Autor: clodh

  • Números, 34

    A HERANÇA DA TERRA
    1-2 O Eterno disse a Moisés: “Diga ao povo de Israel o seguinte: ‘Quando vocês entrarem em Canaã, estas são as fronteiras da terra que vocês estão recebendo como herança:

    3-5 “‘Sua fronteira ao sul inclui parte do deserto de Zim, próximo da fronteira de Edom. Começa a leste, no mar Morto, passa pela subida dos Escorpiões e dali para Zim; continua para o sul até Cades-Barneia; então, até Hazar-Adar e para Azmom, onde faz uma curva a noroeste para o ribeiro do Egito, e dali para o mar Mediterrâneo.

    6 “‘Sua fronteira a oeste é o mar Mediterrâneo.

    7-9 “‘Sua fronteira ao norte segue uma linha desde o mar Mediterrâneo até o monte Hor, e desde o monte Hor até Lebo-Hamate e vai até Zedacte, prosseguindo até Zifrom e terminando em Hazar-Enã. Essa é a fronteira norte.

    10-12 “‘Sua fronteira a leste segue uma linha de Hazar-Enã até Sefã. A linha desce ao sul desde Sefã até Ribla e a leste para Ain e prossegue ao longo das encostas a leste do mar da Galiléia. A fronteira, então, segue o rio Jordão e termina no mar Morto’.”

    13-15 Moisés ordenou ao povo de Israel: “Essa é a terra. Dividam a herança por sorteio. O Eterno ordenou que ela fosse dada às nove tribos e meia. A tribo de Rúben, a tribo de Gade e meia tribo de Manassés j á receberam sua herança; as duas tribos e a meia tribo receberam herança a leste do Jordão, diante de Jericó, na direção do nascer do sol.”

    16-19 O Eterno disse a Moisés: “Estes são os homens que serão responsáveis pela distribuição da herança da terra: o sacerdote Eleazar e Josué, filho de Num. Designe um líder de cada tribo para ajudá-los na distribuição da terra. Nomeie estes líderes:

    19-28 Calebe, filho de Jefoné, da tribo de Judá; Samuel, filho de Amiúde, da tribo de Simeão; Elidade, filho de Quislom, da tribo de Benjamim; Buqui, filho de Jogli, da tribo de Dã; Haniel, filho de Efode, da tribo de Manassés, filho de José; Quemuel, filho de Siftã, da tribo de Efraim, filho de José; Elisafã, filho de Parnaque, da tribo de Zebulom; Paltiel, filho de Aza, da tribo de Issacar; Aiúde, filho de Selomi, da tribo de Aser; Pedael, filho de Amiúde, da tribo de Naftali.”

    29 Esses são os homens que o Eterno designou para distribuir a herança ao povo de Israel na terra de Canaã.

  • Números, 33

    ACAMPAMENTOS DESDE RAMESSÉS ATÉ JERICÓ, JUNTO AO JORDÃO
    1-2 Estes são os lugares em que o povo de Israel acampou depois que deixaram o Egito, organizados como militares, sob o comando de Moisés e Arão. Por instrução do Eterno, Moisés fez um registro de todas as vezes que partiram de um lugar para outro, acampamento por acampamento:

    3-4 Eles marcharam de Ramessés no dia seguinte ao da Páscoa. Era o dia 15 do primeiro mês. Eles saíram confiantes, de cabeça erguida. Os egípcios, ocupados em enterrar seus primogênitos, que o Eterno havia matado, ficaram apenas observando a partida dos israelitas. O Eterno havia provado que os deuses deles não valiam nada.

    5-36 O povo de Israel: partiu de Ramessés e acampou em Sucote; partiu de Sucote e acampou em Etã, nos limites do deserto; partiu de Etã, voltou para Pi-Hairote, a leste de Baal-Zefom, e acampou em Migdol; partiu de Pi-Hairote e atravessou o mar, chegando ao deserto; depois de três dias de caminhada no deserto de Etã, acampou em Mara; partiu de Mara e chegou a Elim, onde havia doze fontes e setenta palmeiras, o povo acampou ali; partiu de Elim e acampou junto ao mar Vermelho; partiu do mar Vermelho e acampou no deserto de Sim; partiu do deserto de Sim e acampou em Dofca; partiu de Dofca e acampou em Alus; partiu de Alus e acampou em Refidim, onde não havia água para o povo beber; partiu de Refidim e acampou no deserto do Sinai; partiu do deserto do Sinai e acampou em Quibrote-Hataavá; partiu de Quibrote-Hataavá e acampou em Hazerote; partiu de Hazerote e acampou em Ritmá; partiu de Ritmá e acampou em Rimom Perez; partiu de Rimom Perez e acampou em Libna; partiu de Libna e acampou em Rissa; partiu de Rissa e acampou em Queelata; partiu de Queelata e acampou no monte Séfer; partiu do monte Séfer e acampou em Harada; partiu de Harada e acampou em Maquelote; partiu de Maquelote e acampou em Taate; partiu de Taate e acampou em Terá; partiu de Terá e acampou em Mitca; partiu de Mitca e acampou em Hasmona; partiu de Hasmona e acampou em Moserote; partiu de Moserote e acampou em Bene-Jaacã; partiu de Bene-Jaacã e acampou em Hor-Gidgade; partiu de Hor-Gidgade e acampou em Jotbatá; partiu de Jotbatá e acampou em Abrona; partiu de Abrona e acampou em Eziom-Geber; partiu de Eziom-Geber e acampou em Cades, no deserto de Zim.

    37-39 Depois de deixarem Cades e acamparem no monte Hor, na fronteira com Edom, o sacerdote Arão subiu ao monte Hor, por ordem do Eterno, e morreu ali. Isso aconteceu no primeiro dia do quinto mês do quadragésimo ano depois de o povo de Israel ter saído do Egito. Arão tinha 123 anos de idade quando morreu no monte Hor.

    40 O rei cananeu de Arade, que governava na parte do Neguebe, na terra de Canaã, ouviu que o povo de Israel estava chegando.

    41-47 O povo de Israel partiu do monte Hor e acampou em Zalmona; partiu de Zalmona e acampou em Punom; partiu de Punom e acampou em Obote; partiu de Obote e acampou em Ijé-Abarim, na fronteira de Moabe; partiu de Ijim e acampou em Dibom-Gade; partiu de Dibom-Gade e acampou em Almom-Diblataim; partiu de Almom-Diblataim e acampou na serra de Abarim (Do Outro Lado do Rio), de frente para o Nebo.

    48-49 Depois que deixaram a serra de Abarim, o povo acampou nas campinas de Moabe à margem do Jordão, diante de Jericó, desde Bete-Jesimote até Abel-Sitim (Campina de Acácias).

    50-53 O Eterno disse a Moisés nas campinas de Moabe, à margem do Jordão, diante de Jericó; “Diga ao povo de Israel: ‘Quando vocês atravessarem o Jordão e entrarem na terra de Canaã, expulsem toda a população nativa que encontrarem pela frente, destruam seus ídolos esculpidos, destruam suas imagens fundidas e derrubem os locais de adoração idólatra deles para que vocês possam tomar posse da terra e se estabelecer nela. Eu dei essa terra a vocês. Ela é de vocês.

    54 “‘Dividam e distribuam a terra de acordo com o tamanho dos seus clãs: os grandes receberão porções maiores de terra; os pequenos receberão porções menores. Cada clã receberá sua terra por sorteio. Distribuam a terra entre as tribos de seus antepassados.

    55-56 “‘Mas, se vocês não expulsarem a população nativa da terra, todos os que vocês deixarem ficar na terra se tornarão farpas nos seus olhos e espinhos nos seus pés. Eles causarão problemas sem fim no quintal de vocês. E eu começarei a dar a vocês o mesmo tratamento que estou planejando dar a eles’.”

  • Números, 32

    AS TRIBOS QUE SE ESTABELECERAM A LESTE DO JORDÃO
    1-4 As famílias das tribos de Rúben e Gade possuíam grandes rebanhos. Eles viram que as terras de Jazar e Gileade eram ideais para pastagens de gado. Por isso, foram falar com Moisés, o sacerdote Eleazar e os líderes da comunidade e disseram: “Atarote, Dibom, Jazar, Ninra, Hesbom, Eleale, Sebã, Nebo e Beom, terras que o Eterno subjugou diante da comunidade de Israel, são ideais para a criação de gado, e nós temos gado.”

    5 Eles continuaram: “Se vocês acham que fizemos um bom trabalho até aqui, gostaríamos que essas terras fossem nossa propriedade. Não nos façam atravessar o Jordão.”

    6-12 Moisés respondeu aos homens de Gade e Rúben: “Vocês estão querendo dizer que vão escapar da guerra que aguarda seus irmãos, enquanto vocês se estabele-cem aqui? Como foi que vocês tiveram a ideia de deixar na mão o povo de Israel, desanimando-os justamente agora, que estão para entrar na terra que o Eterno deu a eles? Foi exatamente isso que fizeram seus antepassados quando os enviei de Cades-Barneia em missão de reconhecimento da terra. Eles foram até o vale de Escol, deram uma olhada e, então, desistiram. Eles desestimularam o povo, impedindo que entrassem na terra que o Eterno estava dando a eles. E o Eterno ficou irado. E como ficou! Ele jurou: ‘Eles nunca verão a terra. Ninguém dentre os que saíram do Egito que tenha 20 anos de idade ou mais verá a terra que prometi a Abraão, Isaque e Jacó. Eles não estão interessados em me seguir: o coração deles não está nisso. Ninguém, exceto Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, e Josué, filho de Num, pois esses me seguem — o coração deles está nisso’.

    13 “A ira do Eterno se acendeu contra Israel. Ele os fez caminhar no deserto durante quarenta anos, até morrer toda aquela geração.

    14-15 “E agora vocês estão aqui, raça de pecadores, tentando ocupar o lugar que foi de seus antepassados, jogando lenha na fogueira da ira do Eterno, que já está furioso com Israel! Se vocês não o seguirem, ele fará a mesma coisa de novo. Ele mandará vocês de volta para o deserto, e o desastre será culpa de vocês!.”

    16-19 Mas eles explicaram: “Tudo que queremos é fazer currais para nosso gado e cidades para nossas famílias. Depois, empunharemos as armas e assumiremos a linha de frente, conduzindo o povo de Israel ao seu lugar. Assim, poderemos deixar nossas famílias para trás, seguras nas cidades fortificadas, protegidas diante dos que vivem na terra. Mas não voltaremos para casa antes que todos os israelitas estejam de posse da sua herança. Não queremos propriedade alguma a oeste do Jordão: estamos reivindicando nossa herança deste lado do rio.”

    20-22 Moisés disse: “Se vocês fizerem o que estão dizendo; se pegarem suas armas para a batalha e, juntos, atravessarem o Jordão, diante do Eterno, para batalhar até que o Eterno tenha eliminado os inimigos da terra. Quando a terra estiver segura, vocês terão cumprido sua missão para com o Eterno e para com Israel. Então, a terra que desejam será de vocês.

    23-24 “Mas, se vocês não fizerem o que estão dizendo, estarão pecando contra o Eterno. Estejam certos de que seu pecado os alcançará. Portanto, vão em frente. Construam cidades para suas famílias e currais para o gado. Façam o que disseram que fariam.”

    25-27 As tribos de Gade e Rúben disseram a Moisés: “Faremós como o senhor está mandando. Nossos filhos e mulheres e todos os nossos rebanhos ficarão nas cidades de Gileade. Mas nós atravessaremos armados o rio para combater pelo Eterno, como o senhor disse.”

    28-30 Moisés deu ordens a respeito deles ao sacerdote Eleazar, a Josué, filho de Num, e aos líderes das tribos do povo de Israel: “Se as tribos de Gade e Rúben cruzarem o rio Jordão com vocês diante do Eterno, todos armados e prontos para a batalha, então, depois de a terra estar assegurada, podem dar a eles as terras de Gileade como herança. Mas, se eles não atravessarem o rio com vocês, terão de se estabelecer com vocês em Canaã.”

    31-32 As tribos de Gade e Rúben responderam: “Faremos o que o Eterno nos disse. Atravessaremos o Jordão diante do Eterno, prontos e dispostos para guerrear. Mas a terra que herdaremos estará deste lado, a leste do Jordão.”

    33 Moisés deu às tribos de Gade, Rúben e a meia tribo de Manassés, filho de José, o reino de Seom, rei dos amorreus, e o reino de Ogue, rei de Basã — as terras, suas cidades e todo o território ao redor delas.

    34-36 Os gaditas reconstruíram Dibom, Atarote, Aroer, Atarote-Sofã, Jazar, Jogbeá, Bete-Ninra e Bete-Harã como cidades fortificadas e também construíram currais para seus rebanhos e seu gado.

    37-38 Os rubenitas reconstruíram Hesbom, Eleale e Quiriataim, bem como Nebo e Baal-Meom e Sibma. E deram outros nomes às cidades que reconstruíram.

    39-40 A família de Maquir, filho de Manassés, foi a Gileade, tomou posse dela e expulsou os amorreus que viviam ali. Moisés deu Gileade aos maquiritas, descendentes de Manassés. Eles se estabeleceram ali.

    41 Jair, outro filho de Manassés, tomou posse de algumas vilas e mudou o nome delas para Havote-Jair (Acampamentos de Jair).

    42 Noba conquistou Quenate e os povoados ao redor. Ele renomeou o lugar com seu nome: Noba.

  • Números, 31

    A GUERRA CONTRA OS MIDIANITAS
    1-2 O Eterno disse a Moisés: “Vingue-se dos midianitas pelo que fizeram ao povo de Israel. Depois disso, você se reunirá a seus antepassados.”

    3-4 Moisés disse ao povo: “Recrutem homens para uma batalha contra os midianitas, para executar a vingança do Eterno contra Midiã: mil homens de cada tribo de Israel que estejam aptos para ir à guerra.”

    5-6 Um batalhão de combate de doze mil homens, mil de cada tribo de Israel, foi recrutado. Moisés os enviou à guerra e, com eles, Fineias, filho de Eleazar, na condição de sacerdote do exército, responsável pelos utensílios sagrados e pelas cornetas, para o toque de guerra.

    7-12 Eles atacaram Midiã, como o Eterno havia ordenado, e mataram todos os homens. Entre os que caíram estavam Evi, Requém, Zur, Hur e Reba, os cinco reis de Midiã. Também mataram Balaão, filho de Beor. O povo. de Israel tomou as mulheres e crianças midianitas como prisioneiras e levou todos os animais do gado e dos rebanhos e os bens como despojo de guerra. Arrasaram e queimaram todas as cidades em que moravam os midianitas e, também, seus acampamentos com as tendas. Eles saquearam tudo e todos — coisas, pessoas e animais. E levaram tudo — cativos e despojos — a Moisés e ao sacerdote Eleazar e a todo o povo de Israel, que estava acampado nas campinas de Moabe, à margem do Jordão, diante de Jericó.

    13-18 Moisés, Eleazar e todos os líderes da congregação foram ao encontro do exército, fora do acampamento. Moisés ficou irado com os oficiais do exército, os comandantes de mil e de cem, quando eles voltaram do campo de batalha: “O que é isso? Vocês pouparam essas mulheres? Foram elas que, sob orientação de Balaão, seduziram o povo de Israel a se afastar do Eterno, naquela desgraça em Peor, causando a praga que atingiu o povo de Deus. Terminem sua tarefa: matem todos os meninos! Matem todas as mulheres que se deitaram com um homem. As mulheres mais jovens, que ainda forem virgens, vocês podem poupar.

    19-20 “Eis o que vocês devem fazer. Armem suas tendas fora do acampamento. Todos os que mataram alguém ou tocaram um cadáver ficarão fora do acampamento durante sete dias. Purifiquem a vocês mesmos e aos prisioneiros no terceiro e no sétimo dias. Purifiquem toda peça de roupa e todo utensílio de couro, de pelo de bode ou de madeira.”

    21-24 O sacerdote Eleazar disse aos soldados que haviam participado da batalha: “Esta é a regra que vem da revelação que o Eterno deu a Moisés: ouro, prata, bronze, ferro, estanho, chumbo e tudo que resista ao fogo precisam passar pelo fogo: então, estarão ritualmente purificados. Também terão de ser lavados ritualmente na água da purificação. Além disso, tudo que não resistir ao fogo precisará ser lavado com água. No sétimo dia, lavem suas roupas: assim, estarão ritualmente purificados e poderão voltar ao acampamento.”

    25-27 O Eterno disse a Moisés: “Quero que você, o sacerdote Eleazar e os líderes das famílias da comunidade contem os prisioneiros e os animais trazidos da batalha. Dividam o despojo entre os soldados que combateram na batalha e o restante da comunidade.

    25-30 “Então, cobre o tributo do despojo destinado aos soldados, na base de um para quinhentos, sobre pessoas, bois, jumentos, ovelhas ou bodes. É um tributo ao Eterno da sua metade do despojo, que deve ser entregue ao sacerdote Eleazar, a favor do Eterno. Tributem a metade que pertence aos israelitas na base de um para cinquenta, sobre pessoas, bois, jumentos, ovelhas ou bodes. Entreguem essa parte aos levitas, responsáveis pela habitação do Eterno.”

    31 Moisés e Eleazar seguiram à risca a ordem do Eterno.

    32-35 O restante dos despojos tomados pelo exército era: 675.000 ovelhas, 72. 000 cabeças de gado, 61.000 jumentos, 32.000 mulheres virgens.

    36-40 A metade dos que tinham combatido na batalha era: 337.500 ovelhas — o tributo para o Eterno: 675, 36.000 cabeças de gado — o tributo para o Eterno: 72, 30.500 jumentos — o tributo para o Eterno: 61, 16.000 pessoas — o tributo para o Eterno: 32.

    41 Moisés entregou o tributo ao sacerdote Eleazar como a parte pertencente ao Eterno, conforme as instruções que o Eterno tinha dado a Moisés.

    42-46 A outra metade, pertencente à comunidade de Israel, que Moisés separou do que foi dado aos homens que combateram na batalha, foi: 337. 500 ovelhas, 36. 000 cabeças de gado, 30.500 jumentos, 16.000 pessoas.

    47 Da metade destinada ao povo de Israel, Moisés tomou, exatamente como o Eterno havia ordenado, um de cada cinquenta animais e pessoas, para dar aos levitas, que eram os responsáveis pela habitação do Eterno.

    48-50 Os oficiais militares — comandantes de mil e de cem — vieram procurar Moisés e disseram: “Contamos os soldados sob nosso comando, e não falta um único homem. Trouxemos ofertas ao Eterno das joias de ouro que obtivemos — braceletes, pulseiras, anéis, brincos e colares — para fazer expiação pela nossa vida diante do Eterno.”

    51-54 Moisés e o sacerdote Eleazar receberam o ouro deles, joias muito bem trabalhadas. No total, o ouro que os comandantes de mil e de cem trouxeram a Moisés e Eleazar como oferta ao Eterno pesava duzentos quilos, tudo que foi doado pelos soldados que tinham tomado esse despojo. Moisés e Eleazar pegaram o ouro dos comandantes de mil e de cem e o levaram à Tenda do Encontro, para ser vir de lembrete ao povo de Israel diante do Eterno.

  • Números, 30

    VOTOS
    1-2 Moisés disse aos chefes das tribos do povo de Israel: “É isto que o Eterno ordena: ‘Quando um homem faz um voto ao Eterno ou se compromete, sob juramento, a fazer alguma coisa, não pode quebrar sua palavra: tem de fazer exatamente o que prometeu.

    3-5 “‘Se uma mulher faz um voto ao Eterno e assume um compromisso como moça que ainda mora na casa de seu pai e seu pai ouvir o voto e o compromisso assumido, mas não disser nada, então, ela terá de cumprir todos os seus votos e compromissos. Mas, se o pai a proibir quando souber o que ela fez, então, nenhum dos votos e compromissos dela será válido. O Eterno a livrará, porque seu pai a proibiu.

    6-8 “‘Se ela se casar depois de fazer um voto ou de assumir um compromisso de forma precipitada e seu marido souber o que ela fez, mas não disser nada, então, ela terá de cumprir o que prometeu. Mas, se o marido intervier, o voto precipitado dela será anulado. E o Eterno a livrará.

    9 “‘Qualquer voto ou compromisso assumido por uma viúva ou mulher divorciada é válido.

    10-15 “‘Se uma mulher que vive com seu marido fizer um voto ou assumir um compromisso sob juramento e seu marido souber o que ela fez, mas não disser nada e não a proibir, então, os votos dela são válidos. Mas, se o marido os anular quando souber deles, nenhum dos votos dela será válido. O marido dela os anulou, e o Eterno a livrará. Qualquer voto que seja para prejuízo dela pode ser confirmado ou anulado por seu marido. Mas, se o marido não se pronunciar até o dia seguinte, ele estará confirmando os votos e compromissos dela, e ela terá de cumpri-los. Ao não dizer nada a ela quando souber dos votos, ele os confirma. Mas, se os anular algum tempo depois de ter conhecimento deles, ele estará assumindo as consequências dessa decisão’.”

    16 Essas são as regras que o Eterno deu a Moisés com relação à conduta entre um homem e sua mulher e entre um pai e sua filha jovem que mora com ele.

  • Números, 29

    1-5 “‘No primeiro dia do sétimo mês, convoquem uma reunião sagrada e não façam nenhum trabalho regular. Esse é o dia do toque das trombetas. Apresentem ofertas queimadas: um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito, como aroma agradável ao Eterno. Preparem uma oferta de cereal de três jarros de farinha da melhor qualidade misturada com óleo para o novilho, outra oferta de dois jarros de farinha para o carneiro e outra oferta de um jarro para cada um dos sete cordeiros. Além disso, sacrifiquem um bode como oferta de perdão, para fazer expiação por vocês.

    6 “‘Tudo isso deve ser oferecido além das ofertas queimadas e das ofertas de cereal e das ofertas derramadas mensais e diárias, conforme prescritas, como aroma agradável ao Eterno, ofertas preparadas no fogo e dedicadas ao Eterno’.” 7 “‘No dia

    10 do sétimo mês, convoquem uma reunião sagrada, humilhem-se e não façam nenhum trabalho.

    8-11 “‘Tragam ao Eterno ofertas queimadas como aroma agradável: um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito. Preparem uma oferta de cereal de três jarros de farinha da melhor qualidade misturada com óleo para o novilho, de dois jarros para o carneiro e de um jarro para cada um dos sete cordeiros. Também sacrifiquem um bode como oferta de perdão, para fazer expiação por vocês, além das ofertas queimadas, das ofertas de cereal e das ofertas derramadas regulares”’.

    12-16 “‘Convoquem uma reunião sagrada no dia 15 do sétimo mês: não façam nenhum trabalho regular. Celebrem uma festa ao Eterno durante sete dias. Apresentem ofertas queimadas de treze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito. Preparem uma oferta de cereal de três jarros de farinha da melhor qualidade misturada com óleo para cada um dos treze novilhos, de dois jarros para cada um dos dois carneiros e de um jarro para cada um dos catorze cordeiros. Também sacrifiquem um bode como oferta de perdão além das ofertas queimadas, das ofertas de cereal e das ofertas derramadas regulares.

    17-19 “‘No segundo dia, apresentem ofertas queimadas de doze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito. Preparem ofertas de cereal e ofertas derramadas para os novilhos, carneiros e cordeiros de acordo com o número determinado. Também sacrifiquem um bode como oferta de perdão além das ofertas queimadas, das ofertas de cereal e das ofertas derramadas regulares.

    20-22 “‘No terceiro dia, apresentem ofertas queimadas de onze novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito. Preparem ofertas de cereal e ofertas derramadas para os novilhos, carneiros e cordeiros de acordo com o número determinado. Também sacrifiquem um bode como oferta de perdão além das ofertas queimadas, das ofertas de cereal e das ofertas derramadas regulares.

    23-25 “‘No quarto dia, apresentem ofertas queimadas de dez novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito. Preparem ofertas de cereal e ofertas derramadas para os novilhos, carneiros e cordeiros de acordo com o número determinado. Também sacrifiquem um bode como oferta de perdão além das ofertas queimadas, das ofertas de cereal e das ofertas derramadas regulares.

    26-28 “‘No quinto dia, apresentem ofertas queimadas de nove novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito. Preparem ofertas de cereal e ofertas derramadas para os novilhos, carneiros e cordeiros de acordo com o número determinado. Também sacrifiquem um bode como oferta de perdão além das ofertas queimadas, das ofertas de cereal, e das ofertas derramadas regulares.

    29-31 “‘No sexto dia, apresentem ofertas queimadas de oito novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito. Preparem ofertas de cereal e ofertas derramadas para os novilhos, carneiros e cordeiros de acordo com o número determinado. Também sacrifiquem um bode como oferta de perdão além das ofertas queimadas, das ofertas de cereal e das ofertas derramadas regulares.

    32-34 “‘No sétimo dia, apresentem ofertas queimadas de sete novilhos, dois carneiros e catorze cordeiros de um ano, todos sem defeito. Preparem ofertas de cereal e ofertas derramadas para os novilhos, carneiros e cordeiros de acordo com o número determinado. Também sacrifiquem um bode como oferta de perdão além das ofertas queimadas, das ofertas de cereal e das ofertas derramadas regulares.

    35-38 “‘No oitavo dia, convoquem uma reunião solene, e não façam nenhum trabalho regular. Apresentem uma oferta preparada no fogo e dedicada como aroma agradável ao Eterno, e ofertas queimadas: um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito. Preparem ofertas de cereal e ofertas derramadas para os novilhos, carneiros e cordeiros de acordo com o número determinado. Também sacrifiquem um bode como oferta de perdão além das ofertas queimadas, das ofertas de cereal e das ofertas derramadas regulares.

    39 “‘Apresentem essas ofertas ao Eterno como congregação nos dias das festas fixas: suas ofertas queimadas, suas ofertas de cereal, suas ofertas derramadas e suas ofertas de paz, além das suas ofertas voluntárias e dos votos que fizeram ao Eterno”’

    40 Moisés instruiu o povo de Israel em tudo que o Eterno havia ordenado.

  • Números, 28

    OFERTAS
    1-8 O Eterno disse a Moisés: “Dê esta ordem ao povo de Israel. Vocês são responsáveis por apresentar, nos dias determinados, minha comida, minhas ofertas de aroma agradável preparadas no fogo. Diga a eles: ‘Esta é a oferta preparada no fogo que vocês deverão apresentar e dedicar ao Eterno: uma oferta regular de dois cordeiros de um ano, sem defeito, todos os dias, como oferta queimada. Sacrifiquem um cordeiro de manhã e outro ao entardecer, junto com uma oferta de cereal de um jarro de farinha da melhor qualidade misturada com um litro de azeite. Essa é a oferta queimada regular instituída no monte Sinai como aroma agradável, oferta preparada no fogo e dedicada ao Eterno. A oferta derramada que acompanha cada cordeiro será um litro de bebida fermentada. Derramem a oferta derramada na presença do Eterno, no santuário. Sacrifiquem o segundo cordeiro ao entardecer com uma oferta de cereal e uma oferta derramada, como foi feito de manhã, uma oferta preparada no fogo de aroma agradável ao Eterno’

    9-10 “‘No sábado, sacrifiquem dois cordeiros de um ano sem defeito, junto com uma oferta derramada e uma oferta de cereal de dois jarros de farinha da melhor qualidade misturada com óleo. Essa é a oferta queimada regular para todos os sábados, além da oferta queimada diária e da oferta derramada’.”

    11 “‘No primeiro dia do mês, ofereçam uma oferta queimada ao Eterno: dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito. “‘Cada novilho será acompanhado de uma oferta de cereal de três jarros de farinha da melhor qualidade misturada com óleo; cada carneiro, de uma oferta de cereal de dois jarros de farinha da melhor qualidade; cada cordeiro, de uma oferta de cereal de um jarro de farinha da melhor qualidade. Isso é para a oferta queimada, como aroma agradável, uma oferta preparada no fogo e dedicada ao Eterno. Cada novilho será acompanhado, também, de uma oferta derramada de meio galão de vinho; o carneiro, de um litro e meio; o cordeiro, de um litro.

    12-14 “‘Essa é a oferta queimada a ser apresentada no primeiro dia de todos os meses do ano. Além da oferta queimada regular com a oferta derramada que a acompanha, um bode será oferecido ao Eterno como oferta de perdão.” 15-16 “‘A Páscoa do Eterno será celebrada no dia 14 do primeiro mês. No dia

    15 do mesmo mês, façam uma festa.

    17-22 “‘Durante sete dias, comam apenas pão sem fermento. Comecem o primeiro dia com uma reunião sagrada: não façam nenhum trabalho regular nesse dia. Apresentem ao Eterno uma oferta preparada no fogo, uma oferta queimada, de dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano, todos sem defeito. Preparem uma oferta de cereal de três jarros de farinha da melhor qualidade misturada com óleo para cada novilho, dois jarros para cada carneiro e um jarro para cada cordeiro. Sacrifiquem também um bode como oferta de perdão para fazer expiação por vocês.

    23-24 “‘Apresentem essas ofertas além das ofertas queimadas de todas as manhãs. Preparem a comida dessa forma para a oferta preparada no fogo, um aroma agradável ao Eterno, todos os dias, durante sete dias. Façam isso além da oferta queimada e da oferta derramada apresentadas todos os dias.

    25 “‘No sétimo dia, convoquem uma reunião sagrada: não façam nenhum trabalho regular nesse dia’”,

    26-30 “‘No dia da festa da Colheita dos primeiros frutos, quando vocês apresentarem uma oferta de cereal novo ao Eterno, na festa das Semanas, convoquem uma reunião sagrada e não façam nenhum trabalho regular. Apresentem ofertas queimadas de dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano como aroma agradável ao Eterno. Preparem ofertas de cereal de três jarros de farinha da melhor qualidade misturada com óleo para cada novilho, dois jarros para o carneiro e um jarro para cada um dos cordeiros. Sacrifiquem, também, um bode como oferta de perdão, para fazer expiação por vocês’.”

    31 “Apresentem essas ofertas além das ofertas queimadas, ofertas de cereal e ofertas derramadas, diárias. Lembrem-se, os animais devem ser puros.”

  • Números, 27

    AS FILHAS DE ZELOFEADE
    1 As filhas de Zelofeade tinham uma petição. Seu pai era filho de Héfer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, e pertencia aos clãs de Manassés, filho de José. As filhas se chamavam Maalá, Noa, Hogla, Milca e Tirza.

    2-4 Elas vieram à entrada da Tenda do Encontro. Puseram-se diante de Moisés e do sacerdote Eleazar e diante dos líderes da congregação e disseram: “Nosso pai morreu no deserto. Ele não fez parte daquele bando rebelde de Corá. Ele morreu pelos próprios pecados e não deixou filhos homens. Mas por que o nome de nosso pai deveria desaparecer do clã só porque não tinha filhos homens? Portanto, queremos uma herança entre os parentes de nosso pai.”

    5 Moisés levou a questão ao Eterno.

    6-7 O Eterno julgou e determinou: “As filhas de Zelofeade estão certas. Dê a elas uma terra como herança entre os parentes do pai delas. Dê a elas a herança do pai delas.

    8-11 “Depois, diga ao povo de Israel: ‘Se um homem morrer e não deixar filho homem, passem a herança dele à sua filha. Se ele não deixar filha, deem a herança aos irmãos dele. Se ele não tiver irmãos, deem sua herança aos irmãos do pai dele. Se seu pai não teve irmãos, ela deve ser dada ao parente mais próximo, para que a propriedade permaneça na família. Esse é o procedimento padrão a ser adotado pelo povo de Israel, conforme o Eterno ordenou.”

    JOSUÉ
    12-14 O Eterno disse a Moisés: “Suba ao monte da serra de Abarim e observe a terra que estou dando ao povo de Israel. Depois que a tiver contemplado, você se reunirá aos seus antepassados. Sim, você se reunirá a eles, como aconteceu com seu irmão Arão. Isso se deve aos dias em que a congregação se queixou no deserto de Zim, e vocês não me honraram diante deles na questão da água em Meribá (Discussão), em Cades, no deserto de Zim.”

    15-17 Moisés respondeu ao Eterno: “Que o Eterno, o Deus dos espíritos de toda a humanidade, aponte um homem sobre esta comunidade, para que a conduza e mostre o caminho a eles, levando-a de volta para casa, e para que a comunidade do Eterno não seja como ovelhas sem pastor.”

    18-21 O Eterno disse a Moisés: “Convoque Josué, filho de Num, em quem está o Espírito, e imponha as mãos sobre ele. Ponha-o diante do sacerdote Eleazar e de toda a congregação e comissione-o diante dos olhos de todos. Transmita a ele sua autoridade, para que toda a congregação de Israel preste atenção ao que ele disser e obedeça a ele. Ele deverá consultar o sacerdote Eleazar, que, depois de consultar o oráculo de Urim, passará a ele as orientações do Eterno. Ele comandará o povo de Israel, toda a comunidade, em tudo que fizer.”

    22-23 Moisés seguiu as ordens do Eterno. Ele levou Josué e o pôs diante do sacerdote Eleazar, aos olhos de toda a comunidade. Impôs as mãos sobre ele e o comissionou, conforme as orientações do Eterno.

  • Números, 26

    O RECENSEAMENTO NAS CAMPINAS DE MOABE
    1-2 Depois da praga, o Eterno disse a Moisés e Eleazar, filho do sacerdote Arão: “Contem toda a comunidade de Israel por famílias, todos os homens com 20 anos de idade ou mais que estejam aptos a servir no exército de Israel.”

    3-4 Moisés e Eleazar obedeceram à ordem do Eterno e anunciaram ao povo nas campinas de Moabe: “Façam a contagem de todos os homens com 20 anos de idade ou mais.” 4-7 O povo de Israel que saiu da terra do Egito: Rúben, o filho mais velho de Israel. Os filhos de Rúben: Enoque e o clã enoquita; Palu e o clã paluíta; Hezrom e clã hezronita; Carmi e o clã carmita. Esses eram os clãs de Rúben. Totalizavam 43.730 homens.

    8 O filho de Palu: Eliabe.

    9-11 Os filhos de Eliabe: Nemuel, Datã e Abirão. (Esses foram os mesmos Datã e Abirão que se rebelaram contra Moisés e Arão na rebelião de Corá contra o Eterno. A terra abriu a boca e os engoliu junto com todos os partidários de Corá, que morreu quando o fogo os consumiu, todos os duzentos e cinquenta. Depois de todos esses anos, eles ainda são um sinal de advertência. Mas a linhagem de Corá não desapareceu).

    12-14 Os filhos de Simeão, por clãs: Nemuel e o clã nemuelita; Jamim e o clã jaminita; Jaquim e o clã jaquinita; Zerá e o clã zeraíta; Saul e o clã saulita. Esses foram os clãs de Simeão. Totalizavam 22.200 homens.

    15-18 Os filhos de Gade, por clãs: Zefom e o clã zefonita; Hagi e o clã hagita; Suni e o clã sunita; Ozni e o clã oznita; Eri e o clã erita; Arodi e o clã arodita; Areli e o clã arelita. Esses foram os clãs de Gade. Totalizavam 40.500 homens.

    19-22 Er e Onã eram filhos de Judá, mas morreram em Canaã. Os filhos de Judá, por clãs: Selá e o clã selanita; Perez e o clã perezita; Zerá e o clã zeraíta. Os filhos de Perez: Hezrom e o clã hezronita; Hamul e o clã hamulita. Esses foram os clãs de Judá. Totalizavam 76.500 homens.

    23-25 Os filho de Issacar, por clãs: Tola e o clã tolaíta; Puá e o clã punita; Jasube e o clã jasubita; Sinrom e o clã sinronita. Esses foram os clãs de Issacar. Totalizavam 64.300 homens.

    26-27 Os filhos de Zebulom, por clãs: Serede e o clã seredita; EIom e o clã elonita; Jaleel e o clã jaleelita. Esses foram os clãs de Zebulom. Totalizavam 60.500 homens:

    28-34 Os filhos de José, por clãs, por meio de seus filhos Manassés e Efraim. Por meio de Manassés: Maquir e o clã maquirita (Maquir era o pai de Gileade); Gileade e o clã gileadita. Os filhos de Gileade: Jezer e o clã jezerita; Heleque e o clã helequita; Asriel e o clã asrielita; Siquém e o clã siquemita; Semida e o clã semidaíta; Héfer e o clã heferita. Zelofeade, filho de Héfer, não teve filhos, somente filhas. Os nomes delas eram Maalá, Noa, Hogla, Milca e Tirza. Esses foram os clãs de Manassés. Totalizavam 52.700 homens.

    35-37 Os filhos de Efraim, por clãs: Sutela e o clã sutelaíta; Bequer e o clã bequerita; Taã e o clã taanita. Os filhos de Sutela: Era e o clã eranita. Esses foram os clãs de Efraim. Totalizavam 32.500 homens. Esses todos foram os filhos de José, por clãs.

    38-41 Os filhos de Benjamim, por clãs: Belá e o clã belaíta; Asbel e o clã asbelita; Airã e o clã airamita; Sufã e o clã sufamita; Hufã e o clã hufamita. Os filhos de Belá por meio de Arde e Naamã: Arde e o clã aredita; Naamã e o clã naamanita. Esses foram os clãs de Benjamim. Totalizavam 45.600 homens.

    42-43 Os filhos de Dã, por clã: Sua e o clã suamita. Esses foram os clãs de Dã, todos clãs suamitas. Totalizavam 64. 400 homens.

    44-47 Os filhos de Aser, por clãs: Imna e o clã imnaíta; Isvi e o clã isvita; Berias e o clã beriaíta. Os filhos de Berias: Héber e o clã heberita; Malquiel e o clã malquielita. Aser também tinha uma filha: Sera. Esses foram os clãs de Aser. Totalizavam 53.400 homens.

    48-50 Os filhos de Naftali, por clãs: Jazeel e o clã jazeelita; Guni e o clã gunita; Jezer e o clã jezerita; Silém e o clã silemita. Esses foram os clãs de Naftali. Totalizavam 45. 400 homens.

    51 O número total do povo de Israel: 601.730.

    52-54 O Eterno disse a Moisés: “Distribua a herança da terra segundo a população. Um clã maior receberá uma herança maior; um clã menor receberá uma herança menor. Cada um receberá sua herança segundo o número dos nomes alistados.

    55-56 “Providenciem para que a terra seja distribuída por sorteio. “A herança de cada clã está baseada na população, o número de nomes alistados em cada tribo de antepassados, dividida por sorteio entre os clãs maiores e os menores.”

    57-58 Estes são os números dos levitas, por clã: Gérson e o clã dos gersonitas; Coate e o clã dos coatitas; Merari e o clã dos meraritas. Os clãs levitas também incluíam: o clã libnita; o clã hebronita o clã malita; o clã musita; o clã coreíta.

    58-61 Coate foi o pai de Anrão. A mulher de Anrão era Joquebede, descendente de Levi, nascida numa família de levitas durante os anos no Egito. Joquebede deu à luz Arão, Moisés e a irmã deles, Miriã. Arão foi pai de Nadabe e Abiú, Eleazar e Itamar. No entanto, Nadabe e Abiú morreram quando ofereceram sacrifícios não autorizados na presença do Eterno.

    62 O número de levitas do sexo masculino de um mês de idade ou mais chegou a 23. 000. Eles não foram contados com o restante do povo de Israel, porque não receberam herança da terra.

    63-65 Esses são os que foram alistados por Moisés e o sacerdote Eleazar no recenseamento do povo de Israel, feito nas campinas de Moabe, às margens do Jordão e diante de Jericó. Nenhum deles havia sido alistado por Moisés nem pelo sacerdote Arão no recenseamento do povo de Israel feito no deserto do Sinai. Pois Deus tinha dito: “Eles morrerão, morrerão no deserto. Nenhum deles sobreviverá, exceto Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.”

  • Números, 25

    A ORGIA EM SITIM
    1-3 Enquanto Israel estava acampado em Sitim (Bosque das Acácias), os homens começaram a cometer imoralidade sexual com as mulheres moabitas. Tudo começou quando as mulheres convidaram os homens para sua orgia religiosa. Eles comiam juntos e, então, adoravam os seus deuses. Israel acabou participando do culto a Baal-Peor. O Eterno enfureceu-se, e sua ira se acendeu contra Israel.

    4 O Eterno disse a Moisés: “Reúna todos os líderes de Israel e execute-os por enforcamento, deixando-os expostos publicamente, a fim de afastar a ira do Eterno para longe de Israel.”

    5 Moisés deu ordens aos juizes de Israel: “Cada um de vocês terá de executar os homens que, sob a jurisdição de vocês, participaram da adoração a Baal-Peor.”

    6-9 Naquele exato momento, quando todos choravam de arrependimento à entrada da Tenda do Encontro, um israelita, alardeando seu comportamento diante de Moisés e de toda a comunidade reunida, passou por eles, desfilando com uma mulher midianita, e entrou em sua tenda. Fineias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão, viu o que o homem estava fazendo, pegou sua lança e os seguiu até dentro da tenda. Com um único golpe, atravessou os dois com a lança, o homem de Israel e a mulher, ambos pelas partes íntimas. Assim, cessou a praga entre o povo de Israel. Mas vinte e quatro mil pessoas morreram.

    10-13 O Eterno disse a Moisés: “Fineias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão, fez cessar minha ira contra o povo de Israel. Visto que ele se preocupou com minha honra, com o zelo que eu mesmo tenho, não matei todo o povo de Israel. Portanto, diga a ele que estou fazendo uma aliança de paz com ele. Seus descendentes também participarão da aliança de sacerdócio eterno, porque ele foi zeloso por seu Deus e fez expiação pelo povo de Israel.”

    14-15 O nome do homem de Israel que foi morto com a mulher midianita era Zinri, filho de Saiu, líder de uma família simeonita. E o nome da mulher midianita que foi morta era Cosbi, filha de Zur, chefe tribal de uma família midianita.

    16-18 O Eterno disse a Moisés: “A partir de agora, tratem os midianitas como seus inimigos e acabem com eles, pois provaram que são seus inimigos quando seduziram vocês a cultuar seu deus Peor, e por causa de Cosbi, filha do líder midianita, a mulher que foi morta durante a praga.”