Autor: clodh

  • Números, 14

    1-3 A Toda a comunidade se alvoroçou e chorou a noite toda. E todo o povo de Israel murmurou contra Moisés e Arão. Os israelitas começaram a se queixar: “Por que não morremos no Egito? Ou, então, no deserto? Por que o Eterno nos trouxe para cá: foi para nos matar aqui? Nossas esposas e filhos serão tomados como reféns. Por que não voltamos para o Egito agora mesmo?”

    4 E, logo, estavam todos dizendo uns aos outros: “Vamos escolher a um novo líder! Vamos voltar para o Egito!”

    5 Então, Moisés e Arão se prostraram com o rosto em terra diante de toda a comunidade, reunida numa assembleia de emergência.

    6-9 Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, integrantes do grupo de reconhecimento da terra, rasgaram suas roupas e fizeram o seguinte pronunciamento ao povo reunido ali: “A terra que atravessamos e observamos é muito boa—boa mesmo. Se o Eterno se agrada de nós, ele nos fará entrar nessa terra, uma terra em que manam leite e mel, como eles dizem. E ele nos dará essa terra. Só não se rebelem contra o Eterno! E não tenham medo daquele povo. Eles serão café pequeno para nós! Eles não têm proteção alguma, e o Eterno está do nosso lado. Não tenham medo deles!”

    10-12 Mas a comunidade, já se armando, começou a falar em apedrejá-los. Foi exatamente nesse momento que a glória do Eterno apareceu na Tenda do Encontro, e todos os israelitas a viram. O Eterno disse a Moisés: “Quanto tempo esse povo ainda vai me tratar como lixo? Quanto tempo ainda vão se negar a confiar em mim? E depois de todos os sinais que fiz no meio deles! Para mim, chega! Vou feri-los com uma praga e matá-los! Mas de você farei um povo maior e mais forte que qualquer povo que já existiu na terra.”

    13-16 Mas Moisés disse ao Eterno: “Essa notícia chegará aos ouvidos dos egípcios! Dirão que libertaste esse povo do Egito com grande demonstração de poder para fazer isso com eles! Os egípcios vão espalhar isso pelo mundo inteiro. Eles já sabem que és o Eterno, que estás do lado desse povo, que estás presente entre eles e que eles te veem com os próprios olhos na nuvem que paira sobre eles, na coluna de nuvem que os conduz de dia e na coluna de fogo, de noite. Se exterminares esse povo com um só golpe, todas as nações que souberem desse fato dirão: ‘O Eterno não conseguiu levar aquele povo para a terra que havia prometido a eles; por isso, os matou no deserto’.

    17 “Em vez disso, que a força do Senhor se manifeste e seja engrandecida, segundo o que prometeste:

    18’O Eterno, que demora em se irar e que é grande em amor leal, que perdoa a iniquidade, a rebeldia e o pecado; Se bem que não faça vista grossa ao pecado, mas estende as consequências dos pecados dos pais Aos filhos até a terceira geração, e mesmo até a quarta’.

    19 “Por favor, perdoa as maldades desse povo com base na imensidão do teu amor leal, como sempre os tens perdoado, desde a saída do Egito!.”

    20-23 O Eterno disse: “Eff os perdoarei, em consideração às suas palavras, Moisés. Mas, tão certo como vivo e como a glória do Eterno enche toda a terra, nem mesmo um desses que viram a minha glória e os sinais e milagres que fiz no Egito e no deserto e me provocaram o tempo todo, fechando os ouvidos para mim — nenhum deles porá os olhos na terra que prometi solenemente aos seus antepassados. Nenhum dos que me trataram com desprezo verá a terra.

    24 “Mas, com meu servo Calebe, a história é outra. Ele tem um espírito diferente e me segue com convicção. Eu o levarei para a terra que ele observou, e seus filhos a herdarão.

    25 “Já que os amalequitas e cananeus estão tão bem estabelecidos nos vales neste momento, mudem a rota e voltem para o deserto pelo caminho que vai para o mar Vermelho.” 26-30 O Eterno disse a Moisés e Arão: “Quanto tempo ainda vai durar essa murmuração contra mim por essa comunidade infestada pelo mal? Eu estou cheio de queixas desses israelitas murmuradores. Diga-lhes: ‘Tão certo como eu vivo — decreto do Eterno —, eis o que vou fazer: os cadáveres de vocês serão espalhados pelo deserto. De todos os que foram contados no recenseamento e estão com

    20 anos de idade ou mais, de toda essa congregação de murmuradores e resmungões, nenhum entrará na terra para fazer sua habitação ali, na terra prometida solenemente, exceto Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num.

    31-34 “‘Os filhos de vocês, exatamente os que vocês disseram que seriam tomados como reféns, são esses os que desfrutarão a terra que vocês rejeitaram, enquanto os cadáveres de vocês apodrecerão no deserto. Os filhos de vocês viverão como pastores no deserto durante quarenta anos, vivendo com as consequências da infidelidade de vocês, até que o último homem desta geração caia morto no deserto. Vocês observaram a terra durante quarenta dias, pois o castigo será um ano de deserto para cada dia, uma sentença de quarenta anos a cumprir pelos seus pecados — um longo aprendizado a respeito do meu desgosto.

    35 “‘Eu, o Eterno, falei, e executarei minha sentença contra toda essa comunidade, infestada pelo mal, que se amotinou contra mim. Vocês encontrarão seu fim neste deserto, Todos morrerão aqui’.”

    36-38 Os homens que Moisés havia enviado para fazer o reconhecimento da terra e que fizeram circular os boatos, levando a comunidade a se queixar contra Moisés, morreram em seguida. Depois de espalhar informações falsas a respeito da terra, eles morreram vítimas de uma praga, num confronto com o Eterno. Apenas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, sobreviveram dos homens que foram enviados na missão de reconhecimento.

    39-40 Moisés comunicou a decisão do Eterno ao povo de Israel, e eles se entristeceram e choraram muito. Mas no dia seguinte, bem cedo, partiram na direção das montanhas, dizendo: “Aqui estamos. Estamos prontos: vamos atacar a terra que o Eterno nos prometeu. Nós pecamos, mas agora estamos prontos.”

    41-43 Mas eles foram repreendidos por Moisés: “Por que estão desobedecendo ao Eterno outra vez? Isso não vai dar certo. Não ataquem ninguém. O Eterno não está com vocês nessa empreitada. Vocês serão derrotados pelos seus inimigos. Os amalequitas e os cananeus estão de sobreaviso e matarão vocês. Vocês deixaram de seguir o Eterno e de obedecer a ele; por isso, ele não irá com vocês agora.”

    44-45 Mas eles foram mesmo assim. Transpirando arrogância, rumaram afoitos para a região montanhosa. Mas nem a arca da aliança nem Moisés saíram do acampamento. Os amalequitas e cananeus que viviam nas montanhas saíram das cidades e os atacaram. Os israelitas foram derrotados e perseguidos por todo o caminho até Hormá.

  • Números, 13

    A MISSÃO DE RECONHECIMENTO DE CANAÃ
    1-2 O Eterno disse a Moisés: “Envie homens para uma missão de reconhecimento da terra de Canaã, que estou dando ao povo de Israel. Envie um homem de cada tribo dos seus antepassados, homens experientes e fiéis às suas tribos.”

    3-15 Assim, Moisés os enviou do deserto de Parã, como o Eterno havia ordenado. Eram todos líderes em Israel, um de cada tribo. Estes eram seus nomes: de Rúben: Samua, filho de Zacur; de Simeão: Safate, filho de Hori; de Judá: Calebe, filho de Jefoné; de Issacar: Igal, filho de José; de Efraim: Oseias, filho de Num; de Benjamim: Palti, filho de Rafu; de Zebulom: Gadiel, filho de Sodi; de Manassés (uma tribo de José): Gadi, filho de Susi; de Dã: Amiel, filho de Gemali; de Aser: Setur, filho de Micael; de Naftali: Nabi, filho de Vofsi; de Gade: Geuel, filho de Maqui.

    16 Esses são os nomes dos homens que Moisés enviou em missão de reconhecimento da terra. Moisés deu a Oseias (Salvação), filho de Num, um novo nome: Josué (Deus Salva).

    17-20 Antes que partissem para a missão de reconhecimento de Canaã, Moisés os advertiu: “Subam através do Neguebe e, então, entrem na região montanhosa. Observem toda a terra e vejam como ela é. Analisem o povo que vive lá. É forte ou fraco? É numeroso ou pequeno? Observem a terra: é agradável ou ruim? Descrevam as cidades em que eles moram: elas têm muros ou não são fortificadas? E analisem o solo: é fértil ou inaproveitável? Há florestas na terra? E tentem trazer umas amostras dos produtos da terra — estamos na estação das primeiras uvas.”

    21-25 Depois disso, puseram-se a caminho. Eles observaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, perto de Lebo-Hamate. Sua rota atravessava o deserto do Neguebe e conduzia a Hebrom. Ainã, Sesai e Talmai, descendentes do gigante Enaque, viviam ali. Hebrom havia sido construída sete anos antes de Zoã, no Egito. Quando chegaram ao vale de Escol, cortaram um ramo com um único cacho de uvas, e foram necessários dois homens para carregá-lo pendurado numa vara. Também colheram

    26-27 romãs e figos. Chamaram o lugar vale de Escol (vale do Cacho de Uvas) por causa do enorme cacho de uvas que cortaram ali. Depois de quarenta dias de reconhecimento da terra, eles voltaram para seu povo. Eles se apresentaram a Moisés e Arão e a toda a congregação de Israel no deserto de Parã, em Cades, e fizeram um relato a todo o povo e mostraram os frutos da terra. Então, contaram a história da viagem:

    27-29 “Fomos ver a terra, como vocês mandaram. Que maravilha! De fato, manam leite e mel ali! Vejam só estes frutos! O único problema é que o povo que vive lá é cruel, e suas cidades são enormes e bem fortificadas. Pior ainda, vimos lá os descendentes de Enaque. Os amalequitas estão espalhados pelo Neguebe; os hititas, os jebuseus e os amorreus ocupam a região montanhosa; os cananeus estão estabelecidos à margem do mar Mediterrâneo e ao longo do Jordão.”

    30 Calebe pediu um aparte e disse: “Vamos subir e conquistar a terra — agora! Nós vamos conseguir.”

    31-33 Mas os outros disseram: “Não podemos atacar aquele povo. Eles são mais fortes que nós.” E os boatos começaram a circular entre o povo de Israel. Diziam: “Observamos a terra de uma extremidade a outra — é uma terra que devora seus habitantes. Todas as pessoas que vimos lá eram enormes. Imaginem que vimos até os nefilins (os gigantes de Enaque são descendentes dos nefilins)! Diante deles, nos sentimos como gafanhotos.”

  • Números, 12

    O ACAMPAMENTO HAZEROTE
    1-2 Miriã e Arão começaram a se queixar de Moisés. Falaram mal dele porque ele tinha se casado com uma etíope. Diziam: “Será que o Eterno fala apenas por meio de Moisés? Ele não poderia falar por meio de nós também?.” Mas o Eterno ouviu a conversa.

    3-8 Ora, Moisés era um homem comedido e humilde, mais que qualquer pessoa que havia na terra. O Eterno imediatamente ordenou a Moisés, Arão e Miriã: “Saiam, vocês três, e vão à Tenda do Encontro!” Os três foram. O Eterno desceu numa coluna de nuvem e se pôs à entrada da Tenda. Ele chamou Arão e Miriã para perto de si. Quando eles se aproximaram, ele disse: “Ouçam com muita atenção o que estou dizendo a vocês. Se há um profeta do Eterno entre vocês, Eu me revelo a ele em visões, eu falo com ele em sonhos. Mas não é assim que faço com meu servo Moisés; ele é responsável por toda a minha casa; Falo com ele na intimidade, em pessoa, com palavras diretas, sem rodeios nem enigmas. Ele vê a própria forma do Eterno. Portanto, por que vocês não mostraram reverência e respeito quando falaram contra meu servo, contra Moisés?.”

    9 A ira do Eterno ardeu contra eles, e ele se retirou.

    10 Quando a nuvem se afastou da Tenda, aconteceu a desgraça! Miriã estava leprosa, sua pele parecia neve. Arão olhou para Miriã e concluiu: “É lepra!”

    11-12 Ele disse a Moisés: “Por favor, meu senhor, não seja tão duro contra nós por causa desse pecado tolo e impensado. Por favor, não permita que Miriã pareça um bebê abortado do ventre da mãe com metade do corpo em decomposição!”

    13 E Moisés suplicou ao Eterno: “Por favor, Deus, eu te peço que a cures, eu te peço que a cures.”

    14-15 O Eterno respondeu a Moisés: “Se o pai de Miriã tivesse cuspido no rosto dela, não ficaria ela envergonhada por sete dias? Isole-a fora do acampamento por sete dias. Depois, ela poderá ser recebida outra vez na comunidade. Assim, Miriã ficou isolada fora do acampamento durante sete dias. O povo não partiu dali enquanto ela não foi reintegrada ao povo. Só então, o povo partiu de Hazerote e armou seu acampamento no deserto de Parã.

  • Números, 11

    O ACAMPAMENTO TABERÁ
    1-3 O povo começou a murmurar da vida difícil, e o Eterno ouviu. Depois que ouviu, sua ira se acendeu. Então, irrompeu um fogo que queimou as extremidades do acampamento. O povo suplicou a ajuda de Moisés, ele orou ao Eterno e o fogo se apagou. Eles chamaram o lugar Taberá (Fogo) porque o fogo do Eterno havia queimado contra eles.

    O ACAMPAMENTO QUIBROTE-HATAAVÁ
    4-6 Alguns estrangeiros que viajavam com eles estavam com vontade de comer carne e logo induziram todo o povo de Israel a reclamar e murmurar: “Por que não temos carne? No Egito, comíamos peixe — e era de graça! —, sem falar dos pepinos, das melancias, dos alhos-porós, das cebolas e dos alhos. Mas aqui, nada tem gosto. Tudo que comemos é maná, maná, maná.”

    7-9 O maná era uma substância parecida com sementes e brilhante como resina. O povo o ajuntava e usava pedras para moê-lo ou o socava no pilão. Ele era cozido na panela, e também faziam bolos com ele. O gosto era de bolo amassado com azeite de oliva. Quando o orvalho caía sobre o acampamento à noite, o maná caía com o orvalho.

    10 Moisés ouviu a queixa, todas aquelas famílias reclamando à porta das tendas, e a ira do Eterno se acendeu. Moisés percebeu que as coisas iam muito mal.

    11-15 Moisés perguntou ao Eterno: “Por que me tratas dessa maneira? O que eu fiz para merecer isso? Acaso fui eu que os concebi? Fui eu a mãe deles? Portanto, por que lanças a responsabilidade por esse povo sobre mim? Por que tenho de carregar esse povo por aí, como uma mãe carrega um bebê, até a terra que prometeste aos antepassados deles? Onde vou achar carne para todo esse povo que está se queixando a mim: ‘Queremos carne! Você tem de nos dar carne? Não posso fazer isso sozinho. Conduzir esse povo é pesado demais para mim. Se é assim que vais me tratar, por favor, me mata! Já vivi o suficiente. Para mim, chega! Tira-me daqui!”

    16-17 O Eterno disse a Moisés: “Escolha e reúna setenta homens entre os líderes de Israel que sejam respeitados e responsáveis. Leve-os à Tenda do Encontro. Eu os encontrarei lá. Descerei ali e falarei com você. Tirarei um pouco do Espírito que está sobre você e porei sobre eles. Dessa forma, receberão capacidade para assumir parte do fardo desse povo. Você não terá de carregar tudo sozinho.

    18-20 “Diga ao povo: ‘Consagrem-se. Preparem-se, pois amanhã vocês comerão carne. Vocês têm choramingado ao Eterno: Queremos carne! Você tem de nos dar carne! Nossa vida no Egito era muito melhor! Pois o Eterno ouviu suas queixas e dará carne a vocês. Vocês comerão carne, com certeza. E não apenas um dia, nem mesmo dois, cinco, dez ou vinte, mas um mês inteiro. Vocês comerão carne até que ela saia pelas suas narinas. Ficarão tão cheios e enojados de carne que vomitarão diante da simples menção dela. E sabem por quê? Porque vocês rejeitaram o Eterno, que está aqui entre vocês e se queixaram a ele dizendo: Por que tivemos de sair do Egito?’.”

    21-22 Moisés retrucou: “Estou aqui, cercado por seiscentos mil homens, e dizes: ‘Eu darei carne para eles, carne todos os dias durante um mês’. De onde sairá toda essa carne? Mesmo que todo o gado e todos os rebanhos sejam abatidos, será o suficiente? Mesmo que todos os peixes do mar fossem pegos, seria o bastante?.”

    23 O Eterno respondeu a Moisés: “Então, você acha que não consigo tomar conta de vocês? Você logo verá se o que digo acontecerá ou não!.”

    24-25 Moisés saiu e contou ao povo o que o Eterno tinha dito. Ele convocou setenta líderes e os posicionou em volta da Tenda. O Eterno desceu numa nuvem e falou a Moisés. Depois, tomou do Espírito que estava nele e o distribuiu entre os setenta líderes. Quando o Espírito desceu sobre eles, eles profetizaram, mas não continuaram a profetizar. Isso aconteceu apenas uma vez.

    26 Enquanto isso, dois homens, Eldade e Medade, estavam no acampamento. Eles eram líderes, mas não tinham deixado o acampamento para ir à Tenda. Mesmo assim, o Espírito veio sobre eles, e eles começaram a profetizar no acampamento.

    27 Um jovem correu e contou a Moisés: “Eldade e Medade estão profetizando no acampamento!.”

    28 Josué, filhos de Num, que era auxiliar de Moisés desde a juventude, disse: “Moisés, senhor, mande-os parar!.”

    29 Mas Moisés disse: “Você está com ciúme por mim? Eu queria que todo o povo do Eterno fosse profeta. Eu queria que o Eterno pusesse seu Espírito em todos eles!.”

    30-34 Então, Moisés e os líderes de Israel voltaram ao acampamento. Um vento enviado pelo Eterno trouxe codornizes do mar, e elas caíram sobre o acampamento a Uma altura de noventa centímetros, num raio de um dia de caminhada, em todas as direções. Todo aquele dia, aquela noite e o dia seguinte o povo ajuntou codornizes — montes enormes de codornizes. O israelita menos esperto ajuntou dez barris. Eles as espalharam por todo o acampamento, para que secassem. Mas enquanto ainda estavam mastigando as codornizes, mal tendo engolido o primeiro bocado, a ira do Eterno se acendeu contra o povo. Ele os feriu com uma praga terrível. Eles chamaram o lugar Quibrote-Hataavá (Túmulos do Desejo). Ali eles enterraram as pessoas que queriam muito comer carne.

    35 De Quibrote-Hataavá, eles partiram para Hazerote e lá ficaram.

  • Números, 10

    AS DUAS CORNETAS
    1-3 O Eterno ordenou a Moisés: “Faça duas cornetas de prata batida. Use-as para reunir a congregação e dar a ordem de partida ao acampamento. Quando você as tocar, toda a comunidade se reunirá à entrada da Tenda do Encontro.

    4-7 “Quando uma corneta der um toque breve, esse é o sinal para os líderes, os chefes dos clãs se reunirem. Quando der um toque longo, é o sinal para partir. Ao primeiro toque, as tribos acampadas a leste deverão partir. Ao segundo toque, os acampamentos ao sul deverão partir. Os toques longos são sinais de partida. O toque de corneta para reunir a assembleia será diferente do sinal para partir.

    8-10 “Os filhos de Arão, os sacerdotes, são responsáveis por tocar as cornetas: será tarefa deles por todas as gerações. Quando vocês forem à guerra contra um agressor, deem um toque longo de corneta para que o Eterno olhe por vocês e os livre do inimigo. Em tempos de celebração, nas festas fixas e nas festas de lua nova, toquem as cornetas sobre as ofertas queimadas e sobre as ofertas de paz: elas manterão sua atenção no Eterno. Eu sou o Eterno, o seu Deus.”

    A JORNADA DO SINAI ATÉ PARÃ
    11-13 No segundo ano, no dia 20 do segundo mês, a nuvem se levantou de sobre a Habitação que guarda as tábuas da aliança.

    14-17 A bandeira do acampamento de Judá ia à frente, fileira após fileira, sob o comando de Naassom, filho de Aminadabe. Natanael, filho de Zuar, comandava as tropas da tribo de Issacar, e Eliabe, filho de Helom, comandava as tropas da tribo de Zebulom. Assim que a Habitação era desarmada, os gersonitas e meraritas partiam, carregando a Habitação.

    18-21 A bandeira do acampamento de Rúben vinha em seguida, com Elizur, filho de Sedeur, no comando. Selumiel, filho de Zurisadai, comandava as tropas da tribo de Simeão. Eliasafe, filho de Deuel, comandava as tropas da tribo de Gade. Então, os coatitas partiam, carregando as coisas sagradas. No momento em que eles chegavam à parada seguinte, a Habitação já estava armada.

    22-24 A bandeira da tribo de Efraim partia em seguida, comandada por Elisama, filho de Amiúde. Gamaliel, filho de Pedazur, comandava as tropas da tribo de Manassés. Abidã, filho de Gideoni, comandava as tropas da tribo de Benjamim.

    25-27 Finalmente, sob a bandeira da tribo de Dã, partia a retaguarda de todos os acampamentos, com Aieser, filho de Amisadai, no comando. Pagiel, filho de Ocrã, comandava as tropas da tribo de Aser. Aira, filho de Enã, comandava as tropas da tribo de Naftali.

    28 Essa era a ordem dos exércitos do povo de Israel quando se punham em marcha. Eles estavam a caminho.

    29 Moisés disse a seu cunhado Hobabe, filho de Reuel, o midianita, sogro de Moisés: “Estamos marchando para o lugar que o Eterno nos prometeu. Venha conosco, nós o trataremos muito bem. O Eterno prometeu coisas boas a Israel.”

    30 Mas Hobabe respondeu: “Não, não vou. Prefiro voltar para casa, para minha terra e minha família.”

    31-32 Moisés replicou: “Por favor, não nos deixe! Você conhece os melhores lugares para acampar no deserto. Precisamos dos seus olhos. Se você vier conosco, faremos de tudo para que você compartilhe todas as coisas boas que o Eterno fizer por nós.”

    33-36 Assim, eles partiram. Do monte do Eterno, marcharam três dias, com a arca da aliança do Eterno à frente, em busca de um lugar para acampar. A nuvem do Eterno ficava acima deles, de dia, sempre que levantavam acampamento. Quando a arca partia, Moisés orava: “Levanta-te, ó Deus! Elimina teus inimigos! Persegue até as colinas os que te odeiam!” E, quando a arca parava, ele dizia: “Descansa conosco, ó Deus! Fica com os milhares, Os muitos milhares de Israel.”

  • Números, 9

    A PÁSCOA
    1-3 O Eterno falou com Moisés no deserto do Sinai, no primeiro mês do segundo ano depois da saída do Egito. Ele ordenou: “Convoque o povo para celebrar a Páscoa no tempo estabelecido. Realizem a festa na data certa, no entardecer do dia 14 desse mês, de acordo com todas as regras e orientações.”

    4-5 Moisés orientou o povo de Israel a celebrar a Páscoa, e foi o que eles fizeram — no deserto do Sinai, ao entardecer do dia 14 do primeiro mês. O povo de Israel fez tudo conforme o Eterno havia ordenado a Moisés.

    6-7 Mas alguns não puderam celebrar a Páscoa no dia estabelecido porque estavam ritualmente impuros, por haverem tocado um cadáver. Assim, eles se apresentaram a Moisés e Arão na Páscoa e disseram: “Estamos ritualmente impuros por termos tocado um cadáver, mas por que seríamos impedidos de levar nossa oferta ao Eterno com os outros israelitas no dia da Páscoa?”

    8 Moisés disse: “Deem-me algum tempo. Vou descobrir o que o Eterno diz a respeito dessa situação.”

    9-12 O Eterno disse a Moisés: “Diga ao povo de Israel: ‘Se alguém estiver ritualmente impuro por ter tocado um cadáver ou estiver em viagem, num lugar distante, ainda assim, poderá celebrar a Páscoa do Eterno. Mas deverá celebrá-la ao entardecer do dia 14 do segundo mês. Comam o cordeiro com o pão sem fermento e as ervas amargas. Não deixem nada para o dia seguinte. Não quebrem os ossos do animal. Sigam todos esses procedimentos.

    13 “‘Mas quem estiver ritualmente puro e não estiver viajando e deixar de celebrar a Páscoa precisa ser eliminado do meio do povo, porque não apresentou sua oferta ao Eterno no tempo estabelecido. Esse homem pagará pelo seu pecado.

    14 “‘Qualquer estrangeiro residente entre vocês que quiser celebrar a Páscoa do Eterno será bem-vindo à festa, mas precisará seguir todas as regras e procedimentos, que valem tanto para os estrangeiros quanto para os naturais da terra’.”

    A NUVEM
    15-16 No dia em que a Habitação foi levantada, a nuvem a cobriu. Desde o pôr do sol até o alvorecer, ela permaneceu sobre a Habitação. Era assim o tempo todo, a nuvem sobre a Habitação. Durante a noite, ela parecia fogo.

    17-23 Quando a nuvem se erguia acima da Tenda, o povo de Israel levantava acampamento. Quando a nuvem descia, o povo montava acampamento. O povo de Israel partia segundo as ordens do Eterno e acampava segundo suas ordens. Enquanto a nuvem estivesse sobre a Habitação, eles ficavam acampados. Mesmo quando a nuvem pairava sobre a Habitação durante muitos dias, eles honravam a vontade do Eterno e não partiam. Permaneciam no acampamento, em atitude de obediência, enquanto a nuvem estivesse sobre a Habitação. Mas, no momento em que o Eterno dava a ordem, eles partiam. Se a nuvem permanecesse sobre a Habitação apenas do entardecer até o alvorecer do dia seguinte e, então, se levantasse, eles partiam. Não importava se era dia ou noite — quando a nuvem se levantava, eles partiam. Não fazia diferença se a nuvem pairava sobre a Habitação por dois dias, um mês ou um ano, enquanto ela permanecia ali, eles permaneciam ali. Mas, quando a nuvem se levantava, eles partiam. Eles acampavam segundo a ordem do Eterno e partiam pôr sua ordem. Eles viviam de forma obediente às ordens do Eterno, conforme anunciadas por Moisés.

  • Números, 8

    AS LÂMPADAS
    1-2 O Eterno disse a Moisés: “Diga a Arão: ‘Prepare as sete lâmpadas que deverão iluminar a área em frente ao candelabro’.”

    3-4 Arão cumpriu a ordem. Ele preparou as lâmpadas, conforme o Eterno havia instruído Moisés. O candelabro era feito de ouro batido, desde o pedestal até as flores, segundo o modelo que o Eterno havia mostrado a Moisés.

    A PURIFICAÇÃO DOS LEVITAS
    5-7 O Eterno ordenou a Moisés: “Separe os levitas do meio do povo de Israel e purifique-os para fazerem o serviço do Eterno. Faça da seguinte forma: borrife a água da purificação sobre eles; faça-os rapar todo o corpo e lavar suas roupas. Então, eles estarão purificados.

    8-11 “Eles deverão trazer um novilho com a oferta de cereal de farinha da melhor qualidade, misturada com óleo, e mais um novilho para a oferta de perdão. Então, você reunirá os levitas diante da Tenda do Encontro e também toda a comunidade de Israel. Apresente os levitas ao Eterno enquanto o povo de Israel impõe as mãos sobre eles. Arão apresentará os levitas ao Eterno com uma oferta movida do povo de Israel. Assim, estarão preparados para o serviço do Eterno.

    12-14 “Os levitas deverão impor as mãos sobre a cabeça dos novilhos, escolhendo a um como oferta de perdão e outro como oferta queimada ao Eterno, para fazer expiação por eles. Depois, posicione os levitas diante de Arão e seus filhos e apresente-os com oferta movida ao Eterno. Esse é o procedimento para separar os levitas do restante do povo de Israel. Os levitas serão exclusivamente meus.

    15-19 “Depois que você tiver purificado os levitas e os tiver apresentado ao Eterno como oferta movida, eles poderão começar seu serviço na Tenda do Encontro. Os levitas foram escolhidos entre o povo de Israel para meu uso exclusivo. Eles ocupam o lugar de todos os primogênitos nascidos de mãe israelita. Todos os primogênitos em Israel, bem como todas as primeiras crias dos animais, serão separados para meu uso. Quando feri os primogênitos do Egito, eu consagrei os primogênitos israelitas para meu uso. Mas agora tomo os levitas como substitutos de todos os primogênitos de Israel, escolhidos entre o povo. Eles foram entregues a Arão e seus filhos para realizar todo o serviço associado à Tenda do Encontro, a favor do povo de Israel, e fazer ofertas de expiação por eles, para que nada de mal aconteça a eles quando se aproximarem do santuário.”

    20-22 Moisés, Arão e toda a comunidade de Israel executaram esse procedimento com os levitas, como o Eterno havia ordenado. Os levitas se purificaram e lavaram suas roupas. Arão os apresentou como oferta movida diante do Eterno e fez expiação por eles, para purificá-los. Só então, os levitas puderam começar o serviço na Tenda do Encontro. Arão e seus filhos os supervisionavam, de acordo com as orientações do Eterno.

    23-26 O Eterno disse a Moisés: “Estas são as instruções com respeito aos levitas: aos 25 anos de idade, iniciarão o serviço na Tenda do Encontro; aos 50 anos, eles se afastarão do serviço regular, mas poderão ajudar seus irmãos nas tarefas da Tenda do Encontro. No entanto, não terão permissão para fazer o serviço eles mesmos. Essas são as regras básicas para o serviço dos levitas.”

  • Números, 7

    OFERTAS PARA A DEDICAÇÃO
    1 Quando terminou de levantar a Habitação, Moisés a ungiu e consagrou, com todos os seus utensílios. Ao mesmo tempo, ungiu e consagrou o altar e seus utensílios.

    2-3 Os líderes de Israel, os chefes das tribos e clãs responsáveis pela contagem e registro do povo, apresentaram suas ofertas. Eles trouxeram suas ofertas ao Eterno: seis carroças cobertas e doze bois, uma carroça para cada dupla de líderes e um boi para cada líder.

    4-5 O Eterno disse a Moisés: “Receba essas ofertas, para que sejam usadas no transporte da Tenda do Encontro. Entregue-as aos levitas conforme a necessidade do trabalho deles.”

    6-9 Moisés recebeu as carroças e os bois e os entregou aos levitas. Ele entregou duas carroças e quatro bois aos gersonitas, para o serviço deles, e quatro carroças e oito bois aos meraritas, para o serviço deles. Todos estavam sob a supervisão de Itamar, filho do sacerdote Arão. Moisés não deu nenhum boi nem carroça aos coatitas, porque eles tinham a tarefa de carregar nos ombros as coisas sagradas pelas quais eram responsáveis.

    10-11 Quando O altar foi ungido, Os líderes apresentaram suas ofertas pela sua dedicação e as apresentaram diante do altar, porque o Eterno havia instruído Moisés: “Cada dia, um líder deverá apresentar sua oferta pela dedicação do altar”.

    12-13 No primeiro dia, Naassom, filho de Aminadabe, da tribo de Judá, apresentou sua oferta. Sua oferta foi: um prato de prata, pesando um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e uma bacia de prata, pesando oitocentos e quarenta gramas (segundo o padrão do santuário), cada um cheio de farinha da melhor qualidade misturada com óleo como oferta de cereal;

    14 uma vasilha de ouro, pesando cento e vinte gramas, cheia de incenso;

    15 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para a oferta queimada;

    16 um bode para a oferta de perdão; dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem sacrificados como oferta de paz.

    17 Essa foi a oferta de Naassom, filho de Aminadabe.

    18-23 No segundo dia, Natanael, filho de Zuar e líder da tribo de Issacar, apresentou sua oferta. Sua oferta foi: um prato de prata, pesando um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e uma bacia de prata, pesando oitocentos e quarenta gramas (segundo o padrão do santuário), cada um cheio de farinha da melhor qualidade misturada com óleo como oferta de cereal; uma vasilha de ouro, pesando cento e vinte gramas, cheia de incenso; um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para a oferta queimada; um bode para a oferta de perdão; dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem sacrificados como oferta de paz. Essa foi a oferta de Natanael, filho de Zuar.

    24-29 No terceiro dia, Eliabe, filho de Helom e líder da tribo de Zebulom, apresentou sua oferta. Sua oferta foi: um prato de prata, pesando um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e uma bacia de prata, pesando oitocentos e quarenta gramas (segundo o padrão do santuário), cada um cheio de farinha da melhor qualidade misturada com óleo como oferta de cereal; uma vasilha de ouro, pesando cento e vinte gramas, cheia de incenso; um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para a oferta queimada; um bode para a oferta de perdão; dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem sacrificados como oferta de paz. Essa foi a oferta de Eliabe, filho de Helom.

    30-35 No quarto dia, Elizur, filho de Sedeur e líder da tribo de Rúben, apresentou sua oferta. Sua oferta foi: um prato de prata, pesando um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e uma bacia de prata, pesando oitocentos e quarenta gramas (segundo o padrão do santuário), cada um cheio de farinha da melhor qualidade misturada com óleo como oferta de cereal; uma vasilha de ouro, pesando cento e vinte gramas, cheia de incenso; um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para a oferta queimada; um bode para a oferta de perdão; dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem sacrificados como oferta de paz. Essa foi a oferta de Elizur, filho de Sedeur.

    36-41 No quinto dia, Selumiel, filho de Zurisadai e líder da tribo de Simeão, apresentou sua oferta. Sua oferta foi: um prato de prata, pesando um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e uma bacia de prata, pesando oitocentos e quarenta gramas (segundo o padrão do santuário), cada um cheio de farinha da melhor qualidade misturada com óleo como oferta de cereal; uma vasilha de ouro, pesando cento e vinte gramas, cheia de incenso; um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para a oferta queimada; um bode para a oferta de perdão; dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem sacrificados como oferta de paz. Essa foi a oferta de Selumiel, filho de Zurisadai.

    42-47 No sexto dia, Eliasafe, filho de Deuel e líder da tribo de Gade, apresentou sua oferta. Sua oferta foi: um prato de prata, pesando um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e uma bacia de prata, pesando oitocentos e quarenta gramas (segundo o padrão do santuário), cada um cheio de farinha da melhor qualidade misturada com óleo como oferta de cereal; uma vasilha de ouro, pesando cento e vinte gramas, cheia de incenso; um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para a oferta queimada; um bode para a oferta de perdão; dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem sacrificados como oferta de paz. Essa foi a oferta de Eliasafe, filho de Deuel.

    48-53 No sétimo dia, Elisama, filho de Amiúde e líder da tribo de Efraim, apresentou sua oferta. Sua oferta foi: um prato de prata, pesando um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e uma bacia de prata pesando oitocentos e quarenta gramas (segundo o padrão do santuário), cada um cheio de farinha da melhor qualidade misturada com óleo como oferta de cereal; uma vasilha de ouro, pesando cento e vinte gramas, cheia de incenso; um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para a oferta queimada; um bode para a oferta de perdão; dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem sacrificados como oferta de paz. Essa foi a oferta de Elisama, filho de Amiúde.

    54-59 No oitavo dia, Gamaliel, filho de Pedazur e líder da tribo de Manassés, apresentou sua oferta. Sua oferta foi: um prato de prata, pesando um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e uma bacia de prata, pesando oitocentos e quarenta gramas (segundo o padrão do santuário), cada um cheio de farinha da melhor qualidade misturada com óleo como oferta de cereal; uma vasilha de ouro, pesando cento e vinte gramas, cheia de incenso; um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para a oferta queimada; um bode para a oferta de perdão; dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem sacrificados como oferta de paz. Essa foi a oferta de Gamaliel, filho de Pedazur.

    60-65 No nono dia, Abidã, filho de Gideoni e líder da tribo de Benjamim, apresentou sua oferta. Sua oferta foi: um prato de prata, pesando um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e uma bacia de prata, pesando oitocentos e quarenta gramas (segundo o padrão do santuário), cada um cheio de farinha da melhor qualidade misturada com óleo como oferta de cereal; uma vasilha de ouro, pesando cento e vinte gramas, cheia de incenso; um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para a oferta queimada; um bode para a oferta de perdão; dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem sacrificados como oferta de paz. Essa foi a oferta de Abidã, filho de Gideoni.

    66-71 No décimo dia, Aieser, filho de Amisadai e líder da tribo de Dã, apresentou sua oferta. Sua oferta foi: um prato de prata, pesando um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e uma bacia de prata, pesando oitocentos e quarenta gramas (segundo o padrão do santuário), cada um cheio de farinha da melhor qualidade misturada com óleo como oferta de cereal; uma vasilha de ouro, pesando cento e vinte gramas, cheia de incenso; um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para a oferta queimada; um bode para a oferta de perdão; dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem sacrificados como oferta de paz. Essa foi a oferta de Aieser, filho de Amisadai.

    72-77 No décimo primeiro dia, Pagiel, filho de Ocrã e líder da tribo de Aser, apresentou sua oferta. Sua oferta foi: um prato de prata, pesando um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e uma bacia de prata, pesando oitocentos e quarenta gramas (segundo o padrão do santuário), cada um cheio de farinha da melhor qualidade misturada com óleo como oferta de cereal; uma vasilha de ouro, pesando cento e vinte gramas, cheia de incenso; um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para a oferta queimada; um bode para a oferta de perdão; dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem sacrificados como oferta de paz. Essa foi a Oferta de Pagiel, filho de Ocrã.

    78-83 No décimo segundo dia, Aira, filho de Enã e líder da tribo de Naftali, apresentou sua oferta. Sua oferta foi: um prato de prata, pesando um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e uma bacia de prata, pesando oitocentos e quarenta gramas (segundo o padrão do santuário), cada um cheio de farinha da melhor qualidade misturada com óleo como oferta de cereal; uma vasilha de ouro, pesando cento e vinte gramas, cheia de incenso; um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para a oferta queimada; um bode para a oferta de perdão; dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para serem sacrificados como oferta de paz. Essa foi a oferta de Aira, filho de Enã.

    84 Essas foram as ofertas de dedicação dos líderes de Israel quando o Altar foi ungido: doze pratos de prata; doze bacias de prata; doze vasilhas de ouro.

    85-86 Cada prato de prata pesava um quilo e quinhentos e sessenta gramas, e cada bacia de prata pesava oitocentos e quarenta gramas. O total de peças de prata foi de vinte e oito quilos e oitocentos gramas (segundo o padrão do santuário). As doze vasilhas de ouro cheias de incenso pesavam cento e vinte gramas cada uma (segundo o padrão do santuário). Juntas, as vasilhas de ouro pesaram um quilo e quatrocentos e quarenta gramas.

    87 O total de animais usados para a oferta queimada, junto com a oferta de cereal foi: doze bois; doze carneiros; ‘ doze cordeiros de um ano. Para a oferta de perdão: doze bodes. _ Essas foram as ofertas apresentadas para a dedicação do altar depois que ele foi ungido. 88 O total de animais utilizados para o sacrifício da oferta de Paz é: 24 touros, 60 carneiros, 60 bodes, 60 cordeiros de um ano. Essas foram as ofertas para a dedicação do altar depois que ele foi ungido.

    89 Quando Moisés entrou na Tenda do Encontro para falar com o Eterno, ele ouviu a Voz falando com ele do meio dos dois querubins que estavam sobre a tampa da expiação, na arca da aliança. E falava com ele.

  • Números, 6

    O VOTO DE NAZIREU
    1-4 O Eterno disse a Moisés: “Fale com o povo de Israel e diga assim: ‘Se alguém entre vocês, não importa se homem ou mulher, quiser fazer o voto especial de nazireu, consagrando-se totalmente ao Eterno, não poderá beber vinho nem qualquer outra bebida fermentada, nem mesmo suco de uva — aliás, nem mesmo poderá comer uvas ou passas. Durante o período de consagração, nada que venha da uva, nem sementes nem casca, poderá servir de alimento para essa pessoa.

    5 “‘Durante o período de consagração ao Eterno, a pessoa também não poderá cortar o cabelo. O cabelo comprido será um sinal de consagração ao Eterno.

    6-7 “‘Nesse mesmo período, a pessoa não poderá tocar nenhum cadáver, mesmo que seja o corpo do pai, mãe, irmão ou irmã. Ela não poderá se contaminar ritualmente, porque o sinal da consagração ao Eterno está sobre a cabeça dela.

    8 “‘Durante todo o período da consagração, a pessoa irá se dedicar ao Eterno.

    9-12 “‘Se alguém morrer repentinamente na presença da pessoa consagrada e, assim, sua cabeça for ritualmente contaminada, ela terá de rapar a cabeça no dia da sua purificação, isto é, no sétimo dia. No oitavo dia, levará duas rolinhas ou dois pombinhos ao sacerdote, na entrada da Tenda do Encontro. O sacerdote oferecerá uma das aves como oferta de perdão e a outra, como oferta queimada, purificando a pessoa da contaminação ritual em virtude do contato com cadáver. A pessoa reconsagrará o cabelo, nesse dia, e renovará seu voto de nazireu com o Eterno levando um cordeiro de um ano como oferta de reparação. Dessa forma, o período de consagração é reiniciado: os dias anteriores não contam, porque a consagração foi ritualmente contaminada.

    13-17 “‘Estas são as instruções para quando terminar o período da consagração dessa pessoa ao Eterno. Ela deverá ser levada à entrada da Tenda do Encontro. Ali, apresentará suas ofertas ao Eterno: um cordeiro de um ano sem defeito para a oferta queimada; uma cordeira de um ano sem defeito para a oferta de perdão; um carneiro sem defeito para a oferta de paz; um cesto de pães sem fermento feitos de farinha da melhor qualidade, misturados com óleo; pães finos untados com óleo, junto com suas ofertas de cereal e ofertas derramadas. O sacerdote se aproximará do Eterno com o cesto de pães sem fermento e, por fim, apresentará a oferta de cereal e a oferta derramada.

    18 “‘Na entrada da Tenda do Encontro, deverá rapar o cabelo que foi consagrado e queimá-lo no fogo com a oferta de paz.

    19-20 “‘Depois que a pessoa tiver rapado o cabelo da consagração, o sacerdote pegará um ombro de carneiro cozido, um pedaço de pão sem fermento e um pão fino do cesto e os depositará nas mãos dela. O sacerdote, então, os balançará, como oferta movida diante do Eterno. Essas ofertas são sagradas e pertencem ao sacerdote, junto com o peito que foi apresentado como oferta movida e a coxa que foi ofertada. “‘Então, a pessoa estará livre para beber vinho.

    21 “‘Essas são as instruções para os nazireus, quando levarem suas ofertas ao Eterno, no seu voto de consagração, além das outras ofertas. Eles precisam cumprir seus votos conforme as instruções para os nazireus’.”

    A BÊNÇÃO ARAÔNICA
    22-23 O Eterno disse a Moisés: “Diga a Arão e seus filhos: Eis como vocês deverão abençoar o povo de Israel. Digam a eles:

    24 Que o Eterno abençoe e guarde vocês,

    25 Que o Eterno sorria para vocês e presenteie vocês,

    26 Que o Eterno olhe para vocês bem nos olhos e os faça prosperar.

    27 “Ao fazê-lo, eles porão meu nome sobre o povo de Israel — Eu darei a confirmação, abençoando os.”

  • Números, 5

    ALGUMAS REGRAS RELATIVAS AO ACAMPAMENTO
    1-3 O Eterno disse a Moisés: “Ordene ao povo de Israel que retire do acampamento qualquer pessoa que tiver doença de pele infecciosa, qualquer pessoa que tiver fluxo ou qualquer pessoa que estiver ritualmente impura por haver tocado um cadáver. Mande-os para fora do acampamento, seja homem, seja mulher, para que não contaminem o acampamento, o lugar em que habito entre vocês.”

    4 O povo de Israel obedeceu e os retirou do acampamento, exatamente como o Eterno havia ordenado a Moisés.

    5-10 O Eterno disse a Moisés: “Diga ao povo de Israel: ‘Quando alguém cometer qualquer pecado, prejudicando outra pessoa, ele violou a confiança do Eterno: é culpado e precisa confessar seu pecado. Ele fará restituição completa e acrescentará vinte por cento à pessoa prejudicada. Se a pessoa prejudicada não tiver parentes próximos que possam receber a restituição, esta pertencerá ao Eterno e deverá ser entregue ao sacerdote, junto com o carneiro com que se fará a expiação: Todas as ofertas sagradas que o povo de Israel apresentar ao sacerdote pertencem ao sacerdote. As dádivas sagradas de cada pessoa são dela mesma, mas o que for dado ao sacerdote ficará com ele’.”

    11-15 O Eterno disse a Moisés: “Diga ao povo de Israel: ‘Suponhamos que a esposa de um homem seja infiel a ele, deitando-se com outro homem, e o marido não esteja sabendo. Então, mesmo que não haja testemunhas e ela não tenha sido flagrada nesse ato, se o marido começar a sentir ciúme e suscitar de que ela o está enganando, e mesmo que ela seja inocente e as suspeitas dele sejam infundadas, ele deverá levar a mulher ao sacerdote. Também deverá levar a oferta de um jarro de farinha de cevada. Não deverá derramar óleo sobre a oferta nem misturar incenso com ela, porque é uma oferta de cereal pelo ciúme, para revelar a culpa.

    16-22 “‘O sacerdote levará a mulher à presença do Eterno. Derramará um pouco de água sagrada num jarro de barro e acrescentará um pouco de pó do chão da Habitação na água. Depois que tiver levado a mulher à presença do Eterno, o sacerdote deverá descobrir o cabelo dela e depositar a oferta nas mãos dela, a oferta de cereal pelo ciúme, enquanto ele segura a água amarga, que transmite maldição. O sacerdote porá a mulher sob juramento e dirá: Se nenhum homem se deitou com você e se você não adulterou nem se tornou impura enquanto estava com seu marido, que esta água amarga, que transmite maldição, não faça mal a você. Mas, se você teve um caso e se contaminou ao deitar com outro homem — aqui, o sacerdote põe a mulher sob essa maldição —, que o Eterno leve seu povo a amaldiçoar e desprezar você, fazendo que seu útero seque e sua barriga inche. Que esta água, que transmite maldição, entre em seu corpo e faça inchar sua barriga e secar seu útero. “‘E a mulher dirá: Amém! Amém!

    23-28 “‘O sacerdote deverá escrever essas maldições num rolo e lavar as palavras na água amarga. Depois, dará à mulher a água amarga, que transmite maldição. A água entrará no corpo dela e causará dor aguda. O sacerdote, então, pegará das mãos dela um punhado da oferta de cereal pelo ciúme, que será balançado diante do Eterno e levado ao altar. Em seguida, o sacerdote levará um punhado da oferta de cereal, usando-a como oferta memorial, e o queimará no altar. Depois disso, ele fará a mulher beber a água. Se a mulher estiver contaminada, se for infiel ao seu marido, quando beber a água que transmite maldição, essa água entrará em seu corpo e causará dor aguda, sua barriga inchará e seu útero secará. Ela será amaldiçoada entre seu povo. Mas, se ela não estiver contaminada, se for inocente, seu nome estará limpo, e ela poderá ter filhos.

    29-31 “‘Essa é a lei acerca do ciúme, no caso da mulher que se desviou e tem um caso e se contaminou enquanto estava casada, ou do homem atormentado por ciúme por suspeitar da esposa. O sacerdote a levará à presença do Eterno e a submeterá a esse procedimento. O marido será inocentado, mas a mulher pagará por seu erro’.”