Categoria: Esdras

O Livro de Esdras
Introdução
O Livro de Esdras é continuação do Segundo Livro das Crônicas. Ele descreve a volta de alguns dos israelitas que estavam cativos na Babilônia, a vida deles em Jerusalém e a adoração no templo. Esses acontecimentos são apresentados na seguinte ordem:
1. O primeiro grupo de israelitas volta da Babilônia, por ordem de Ciro, rei da Pérsia.
2. O templo é reconstruído e inaugurado, e o Eterno é adorado de novo em Jerusalém.
3. Anos depois, outro grupo volta para Jerusalém, dirigido por Esdras, um escriba versado na Lei de Deus. Esdras ajuda o povo a reorganizar a sua vida religiosa e social a fim de que as tradições espirituais de Israel sejam conservadas.
Esquema do conteúdo
1. O primeiro grupo volta da Babilônia (1.1—2.70)
2. O templo é reconstruído em Jerusalém (3.1—6.22)
3. Esdras volta com outro grupo (7.1—10.44)

  • Esdras, 10

    ESDRAS TOMA UMA INICIATIVA
    1 Esdras chorava, prostrado diante do templo de Deus. Enquanto orava e fazia essa confissão, uma multidão imensa de homens, mulheres e crianças de Israel se aglomerou em torno dele, e todos começaram a chorar compulsivamente.

    2-3 Secanias, filho de Jeiel, da descendência de Elão, na condição de porta-voz do povo, disse a Esdras: “Traímos o nosso Deus, casando-nos com mulheres estrangeiras dos povos ao redor. Mas nem tudo está perdido, ainda há esperança para Israel. Vamos fazer uma aliança, agora mesmo, com o nosso Deus: vamos mandar embora todas essas mulheres e seus filhos, de acordo com o que o meu senhor e aqueles que respeitam os mandamentos de Deus estão dizendo.

    4 “Agora, Esdras, levante-se! Tome a iniciativa, e nós o apoiaremos. E não volte atrás.”

    5 Assim, Esdras arrancou dos sacerdotes, dos levitas e de todo o Israel a promessa solene de acatar a proposta de Secanias. E eles honraram a promessa.

    6 Esdras deixou a praça que ficava em frente do templo de Deus e foi para a casa de Joanã, filho de Eliasibe, onde se hospedou. Ele continuou jejuando, sem comer nem beber nada, e chorando por causa da traição dos exilados.

    7-8 Depois disso, foram enviados mensageiros a todo o território de Judá e por toda a Jerusalém, convocando os exilados a se reunirem em Jerusalém. Quem não aparecesse dentro de três dias, conforme a decisão dos líderes e das autoridades, teria seus bens confiscados e seria eliminado da comunidade.

    9 Três dias depois, todos os homens de Judá e de Benjamim estavam em Jerusalém. No dia 20 do nono mês, todos se sentaram na praça em frente do templo de Deus, impacientes, inquietos e ansiosos por causa da relevância do assunto da reunião e porque chovia muito.

    10-11 Finalmente, o sacerdote Esdras levantou-se e declarou: “Vocês são traidores! Casaram-se com mulheres estrangeiras e, assim, aumentaram a culpa de Israel. Agora, reconheçam seu erro diante do Eterno, o Deus de seus antepassados, e façam o que ele exige de vocês: mantenham distância dos povos da terra e separem-se das mulheres estrangeiras.”

    12 Toda a congregação respondeu a uma só voz: “Sim! Faremos tudo que você mandar!”

    13-14 Mas havia uma ressalva: “Veja bem, tem muita gente aqui, e estamos na época da chuva. Você não espera que resolvamos isso agora, debaixo de chuva, não é? Vai ser preciso esperar um pouco, porque foram muitos os que cometeram esse erro. Devemos deixar que nossos líderes decidam pela congregação e que cada homem que viva em nossas cidades e tenha se casado com uma estrangeira compareça aqui numa data determinada, acompanhado das autoridades e dos juízes da cidade. Faremos isso até que o furor da ira do nosso Deus se afaste de nós.”

    15-17 Os únicos que se opuseram à sugestão foram Jônatas, filho de Asael, e Jaseías, filho de Ticvá, apoiados por Mesulão e pelo levita Sabetai. Então, os exilados decidiram pôr o plano em prática. O sacerdote Esdras escolheu pessoalmente homens que eram chefes de famílias. No primeiro dia do décimo mês, eles se reuniram para estudar a questão. No primeiro dia do primeiro mês, todos os casos de homens que se haviam casado com mulheres estrangeiras estavam resolvidos.

    18-19 Entre as famílias dos sacerdotes, os que se casaram com mulheres estrangeiras foram: Da família de Jesua, filho de Jozadaque e seus irmãos: Maaseias, Eliézer, Jaribe e Gedalias. Todos se comprometeram em despedir suas mulheres e deram um aperto de mão, como sinal de compromisso. Também trouxeram um carneiro do rebanho como oferta de reparação.

    20 Da família de Imer: Hanani e Zebadias.

    21 Da família de Harim: Maaseias, Elias, Semaías, Jeiel e Uzias.

    22 Da família de Pasur: Elioenai, Maaseias, Ismael, Natanael, Jozabade e Eleasa.

    23 Entre os levitas: Jozabade, Simei, Quelaías, isto é, Quelita, Petaías, Judá e Eliézer.

    24 Entre os cantores: Eliasibe. Entre os guardas do templo: Salum, Telém e Uri.

    25 Entre os outros israelitas: Da família de Parós: Ramias, Jezias, Malquias, Miamim, Eleazar, Malquias e Benaia.

    26 Da família de Elão: Matanias, Zacarias, Jeiel, Abdi, Jeremote e Elias.

    27 Da família de Zatu: Elioenai, Eliasibe, Matanias, Jeremote, Zabade e Aziza.

    28 Da família de Bebai: Joanã, Hananias, Zabai e Atlai.

    29 Da família de Bani: Mesulão, Maluque, Adaías, Jasube, Seal e Jeremote.

    30 Da família de Paate-Moabe: Adna, Quelal, Benaia, Maaseias, Matanias, Bezalel, Binui e Manassés.

    31-32 Da família de Harim: Eliézer, Issias, Malquias, Semaías, Simeão, Benjamim, Maluque e Semarias.

    33 Da família de Hasum: Matenai, Matatá, Zabade, Elifelete, Jeremai, Manassés e Simei.

    34-37 Da família de Bani: Maadai, Anrão, Uel, Benaia, Bedias, Queluí, Vanias, Meremote, Eliasibe, Matanias, Matenai e Jaasai.

    38-42 Da família de Binui: Simei, Selemias, Natã, Adaías, Macnadbai, Sasai, Sarai, Azareel, Selemias, Semarias, Salum, Amarias e José.

    43 Da família de Nebo: Jeiel, Matitias, Zabade, Zebina, Jadai, Joel e Benaia.

    44 Todos esses se casaram com mulheres estrangeiras, e alguns deles tiveram filhos com elas.

  • Esdras, 9

    ESDRAS ORA: “OLHA PARA NÓS”
    1-2 Depois de tudo pronto, os líderes vieram conversar comigo. Disseram: “O povo de Israel e os sacerdotes e levitas não se separaram dos povos vizinhos nem das práticas perversas e obscenas dos cananeus, dos heteus, dos ferezeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios e dos amorreus. Eles deram suas filhas em casamento a esses povos e seus filhos se casaram com as filhas deles. A linhagem santa agora está misturada com esses povos. Os nossos líderes e oficiais foram os primeiros a cometer esse pecado.”

    3 Quando ouvi isso, rasguei minha roupa — até minha túnica —, arranquei cabelo da cabeça e da barba e me joguei no chão, desesperado.

    4-6 Muitos estavam tremendo de medo em virtude do que Deus estava dizendo sobre a traição dos exilados. Eles se reuniram ao meu redor e se sentaram, muito aflitos, aguardando o sacrifício da tarde. Na hora do sacrifício, criei coragem, levantei-me e, com a roupa rasgada e a túnica na altura do joelho, levantei as mãos para o Eterno e orei:

    6-7 “Meu Deus, estou tão envergonhado que nem consigo olhar para ti. Nossos pecados são maiores que nós e nos impedem de enxergar: nossa culpa chegou até o céu. Estamos atolados em culpa desde os tempos de nossos antepassados. Por causa do nosso pecado, nós, nossos reis e sacerdotes fomos entregues a reis estrangeiros para sermos mortos, levados cativos, saqueados e envergonhados, como acontece hoje.

    8-9 “Agora, por um breve momento, o Eterno, o nosso Deus, permitiu que alguns de nós escapassem e pisassem de novo este santo lugar. Assim, fez nossos olhos brilharem e aliviou um pouco o nosso sofrimento. Éramos escravos, mesmo assim, o nosso Deus não nos abandonou. Ele nos fez obter o favor dos reis da Pérsia e nos tem dado coragem para reconstruir o templo do nosso Deus, restaurar suas ruínas e construir um muro de defesa para Judá e Jerusalém.

    10-12 “Agora, ó Deus, depois disso tudo, o que podemos dizer? Pois desprezamos os teus mandamentos, que nos deste por meio dos teus servos, os profetas. Eles nos disseram: ‘A terra que vocês vão possuir está poluída, entulhada com a perversidade do povo que vive ali. Eles a contaminaram com suas práticas abomináveis. Por isso, jamais entreguem suas filhas em casamento aos filhos daqueles povos nem deixem que as filhas deles se casem com seus filhos. Não permitam que esses povos se sintam à vontade no meio de vocês. Não se envolvam com eles nem se tornem amigos deles, para que vocês se tornem um povo forte, ganhem bastante dinheiro e deixem um patrimônio razoável para os filhos’.

    13-15 “Depois de tudo que sofremos por causa de nossos erros e da culpa que acumulamos, ainda que o castigo tenha sido muito menor que o merecido, porque tu nos livraste da opressão, estamos outra vez quebrando os teus mandamentos: nossos filhos estão se casando com pessoas que praticam perversidades. Não seria isso motivo para que elimines este povo, sem deixar um único remanescente, sem dar a ninguém a chance de escapar? Tu és o Deus justo de Israel, e hoje não passamos de um pequeno bando de exilados que conseguiram sobreviver. Olha para nós, que estamos diante de ti com toda essa culpa, mas sabemos que não vamos aguentar esta situação por muito tempo.”

  • Esdras, 8

    1-14 Estes foram os chefes das famílias e os que se alistaram para sair comigo da Babilônia, no reinado do rei Artaxerxes: Da família de Fineias: Gerson; Família de Itamar: Daniel; Família de Davi: Hatus; Família de Secanias; Família de Parós: Zacarias com 150 homens registrados; Família de Paate-Moabe: Elioenai, filho de Zeraías, com 200 homens; Família de Zatu: Secanias, filho de Jaaziel, com 300 homens; Família de Adim: Ebede, filho de Jônatas, com 50 homens; Família de Elão: Jesaías, filho de Atalias, com 70 homens; Família de Sefatias: Zebadias, filho de Micael, com 80 homens; Família de Joabe: Obadias, filho de Jeiel, com 218 homens; Família de Bani: Selomite, filho de Josifias, com 160 homens; Família de Bebai: Zacarias, filho de Bebai, com 28 homens; Família de Azgade: Joanã, filho de Hacatã, com 110 homens; Família de Adonicão, trazendo os últimos: Elifelete, Jeuel, Semaías, com 60 homens; Família de Bigvai: Utai e Zabude, com 70 homens.

    15-17 Eu os reuni próximo ao canal que desce para Aava. Acampamos ali três dias. Descobri que no grupo só havia leigos e sacerdotes, mas nenhum levita. Por isso, mandei chamar os líderes Eliézer, Ariel, Semaías, Elnatã, Jaribe, Elnatã, Natã, Zacarias e Mesulão, e os mestres Joiaribe e Elnatã. Depois, mandei que falassem com Ido, chefe da cidade de Casifia. Expliquei o que deveriam dizer a Ido e a seus parentes que moram em Casifia: “Mande-nos ministros para o templo do nosso Deus.”

    18-20 A boa mão de Deus estava conosco; por isso, eles trouxeram um homem sábio da família de Mali, filho de Levi, filho de Israel, que se chamava Serebias. Entre filhos e irmãos, vieram dezoito homens. Trouxeram também Hasabias e Jesaías, da família de Merari — entre filhos e irmãos, eram vinte homens. Também vieram duzentos e vinte servidores do templo, descendentes dos que ministravam no templo que Davi e os oficiais haviam designado para auxiliar os levitas em seu trabalho. Todos foram registrados pelo nome.

    21-22 Perto do canal de Aava proclamei um jejum, pois era hora de demonstrar humildade diante do nosso Deus e de orar por sua orientação e proteção na viagem, pelas pessoas e pelos bens que estávamos transportando. É que eu tinha ficado sem jeito de pedir uma escolta ao rei contra os assaltos na estrada. Em vez disso, dissemos a ele: “O nosso Deus protege todos os que o buscam, mas se desvia daqueles que o abandonam.”

    23 Assim, jejuamos e oramos por nossa viagem. E Deus nos ouviu.

    24-27 Depois, escolhi a doze dos principais sacerdotes, Serebias, Hasabias e dez de seus irmãos, e pesamos a prata, o ouro, os utensílios e as ofertas para o templo de nosso Deus que o rei, os seus conselheiros e todos os israelitas haviam doado. O resultado: 25 toneladas de prata; 100 utensílios de prata no valor de quase quatro toneladas de ouro; 20 tigelas de ouro de oito quilos e meio; 2 vasilhas de bronze polido, tão valioso quanto o ouro.

    28-29 Depois da contagem, declarei: “Vocês e esses utensílios estão consagrados ao Eterno. A prata e o ouro são ofertas voluntárias para o Eterno, o Deus de seus antepassados. Guardem esses objetos até que possam pesá-los no templo do nosso Deus, diante dos sacerdotes, dos levitas e dos chefes das famílias que estão em Jerusalém.”

    30 Os sacerdotes e os levitas ficaram responsáveis por tudo que foi pesado e entregue a eles e tomaram todas as providências para levá-los ao templo de nosso Deus em Jerusalém.

    31 Saímos do canal de Aava no dia 12 do primeiro mês, em direção a Jerusalém. Deus esteve conosco durante toda a viagem e nos protegeu de assaltos e de bandidos nas estradas.

    32-34 Chegamos a Jerusalém e aguardamos três dias. No quarto dia, a prata, o ouro e os utensílios foram pesados no templo do nosso Deus e entregues a Meremote, filho do sacerdote Urias. Eleazar, filho de Fineias, estava com ele, além dos levitas Jozabade, filho de Jesua, e Noadias, filho de Binui. Tudo foi contado e pesado, e registraram o peso total.

    35 Quando chegaram os exilados, eles ofereceram ofertas queimadas ao Deus de Israel, como segue: 12 bois, representando as tribos de Israel; 96 carneiros; 77 cordeiros; 12 cabritos como oferta de perdão. Tudo isso foi oferecido como oferta queimada ao Eterno.

    36 Também divulgaram as ordens do rei aos administradores das províncias nomeados no território a oeste do Eufrates, e eles deram todo apoio ao povo na obra do templo de Deus.

  • Esdras, 7

    A CHEGADA DE ESDRAS
    1-5 A chegada de Esdras se deu após esses acontecimentos. Foi durante o reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia. Esdras era filho de Seraías, filho de Azarias, filho de Hilquias, filho de Salum, filho de Zadoque, filho de Aitube, filho de Amarias, filho de Azarias, filho de Meraiote, filho de Zeraías, filho de Uzi, filho de Buqui, filho de Abisua, filho de Fineias, filho de Eleazar, filho de Arão, o sacerdote principal.

    6-7 Esse era Esdras. Ele veio da Babilônia e era profundo conhecedor da Revelação de Moisés, dada pelo Eterno, o Deus de Israel. Como a mão do Eterno estava com Esdras, o rei concedeu tudo que ele havia pedido. Alguns israelitas, os sacerdotes, os levitas, os cantores, os guardas e os servidores do templo o acompanharam na viagem a Jerusalém, no sétimo ano do reinado de Artaxerxes.

    8-10 Eles chegaram no quinto mês daquele ano. Esdras tinha saído da Babilônia no primeiro dia do primeiro mês, e a chegada a Jerusalém aconteceu no primeiro dia do quinto mês, sob a direção protetora de Deus. Esdras dedicou-se a estudar e a praticar a Revelação de Deus, e a ensinar aos israelitas as verdades contidas no livro.

    11 Esta é a carta que o rei Artaxerxes entregou a Esdras, sacerdote e estudioso, mestre em questões relativas aos ensinamentos do Eterno para Israel:

    12-20 “Artaxerxes, rei dos reis, ao sacerdote Esdras, estudioso dos mandamentos do Deus do céu. “Paz e sucesso! Estabeleço, por meio deste decreto, que qualquer israelita cidadão do meu reino que queira subir a Jerusalém, até mesmo seus sacerdotes e levitas, estão autorizados a ir. Vocês estão sendo enviados pelo rei e seus sete conselheiros para verificar como está Judá e Jerusalém em relação à obediência ao Ensino do seu Deus, que vocês estão levando em mãos. Vocês também estão autorizados a levar a prata e o ouro que o rei e os seus conselheiros estão doando para o Deus de Israel, que habita em Jerusalém, e a prata e o ouro arrecadados por meio da contribuição generosa de toda a Babilônia, incluindo a do povo e dos sacerdotes, para o templo do seu Deus em Jerusalém. Utilizem esse dinheiro criteriosamente para comprar bois, carneiros, cordeiros e os ingredientes para as ofertas de cereal e de bebida. Depois, ofereçam-nas sobre o altar do templo do seu Deus em Jerusalém. Fiquem à vontade para utilizar o restante da prata e do ouro naquilo que vocês e seus parentes acharem melhor, conforme a vontade do seu Deus. Entreguem ao Deus de Jerusalém os utensílios que foram devolvidos a vocês para o serviço no templo do seu Deus. Se precisarem de mais alguma coisa para o templo, paguem com os recursos da tesouraria do reino.

    21-23 “Eu, o rei Artaxerxes, autorizo solenemente e determino a todos os tesoureiros do território a oeste do Eufrates que forneçam ao sacerdote Esdras, o estudioso dos mandamentos do Deus do céu, tudo de que ele precisar, até a quantia de três toneladas e meia de prata, cem tonéis de trigo, dez barris de vinho, dez barris de azeite e sal à vontade. Tudo que o Deus dos céus exigir para o templo deve ser entregue sem hesitação. Por que o rei e seus filhos arriscariam provocar sua ira?

    24 “Fique claro que ninguém poderá cobrar tributos, taxas ou impostos de nenhum sacerdote, levita, cantor, guarda do templo, servidor do templo ou qualquer trabalhador vinculado ao templo de Deus.

    25 “Eu o autorizo, Esdras, com a sabedoria que Deus deu a você, a nomear magistrados e juízes para administrar a justiça a todo o povo do território a oeste do Eufrates que viva de acordo com os mandamentos de Deus. Você tem a missão de ensinar os mandamentos de Deus aos que não os conhecem.

    26 “Quem não obedecer aos mandamentos do seu Deus e às leis do rei deve ser imediatamente processado e punido com morte, exílio, multa ou prisão.”

    ESDRAS: “ESTOU PRONTO PARA IR”
    27-28 Bendito seja o Eterno, o Deus de nossos antepassados, que concedeu ao rei o propósito de honrar o templo do Eterno em Jerusalém! Além do mais, Deus fez que o rei e todos os seus conselheiros e oficiais influentes fossem benevolentes para comigo. O Eterno, o meu Deus, esteve ao meu lado; por isso, estou pronto para ir. Já organizei a viagem de todos os líderes de Israel que irão me acompanhar.

  • Esdras, 6

    1-3 O rei Dario mandou procurar aqueles registros nos arquivos da Babilônia, foi encontrado um rolo na fortaleza de Ecbatana, na província da Média, com o seguinte registro: Memorando “No primeiro ano do seu reinado, Ciro promulgou um decreto com respeito ao templo de Deus em Jerusalém, nos seguintes termos:

    3-5 “‘O templo, no qual foram oferecidos sacrifícios, deve ser reconstruído sobre novos alicerces. Terá vinte e sete metros de altura e vinte e sete metros de largura com três camadas de pedras grandes e uma de madeira. O custo da obra será pago pela tesouraria do reino. Os utensílios de ouro e de prata do templo de Deus que Nabucodonosor levou para a Babilônia deverão ser devolvidos ao templo de Jerusalém, cada um ao seu devido lugar. Ordeno que sejam postos de volta no templo de Deus.”

    6-7 Dario respondeu: “Agora ouçam, Tatenai, governador do território a oeste do Eufrates, Setar-Bozenai, seus companheiros e todos os oficiais do território: não os impeçam. Deixem o governador e os líderes dos judeus em paz, para que possam dedicar-se à reconstrução do templo de Deus.

    8-10 “Portanto, determino oficialmente que vocês ajudem os líderes dos judeus na reconstrução do templo de Deus da seguinte forma: “1. Todos os custos da construção serão pagos pela tesouraria do reino, dos tributos arrecadados do território a oeste do Eufrates. Paguem-nos em dia, para que a obra não seja interrompida. “2. O que for preciso para a adoração deles — novilhos, carneiros e cordeiros, para as ofertas queimadas ao Deus dos céus, e todo o trigo, sal, vinho e azeite que os sacerdotes de Jerusalém solicitarem — deve ser entregue a eles sem demora, para que possam oferecer seus sacrifícios ao Deus dos céus e orar pela vida do rei e dos seus filhos.

    11-12 “Determino ainda que qualquer um que violar essa ordem seja pendurado numa viga tirada da própria casa do réu, depois que ela for reduzida a um monte de entulho. Que o Deus, cujo nome foi posto naquele local, destrua qualquer rei ou povo que ouse desrespeitar esse decreto e destruir o templo de Deus em Jerusalém. “Eu, Dario, o decretei. Executem exatamente como está determinado, e r damente.”

    13 Tatenai, governador do território a oeste do Eufrates, Setar-Bozenai e seus companheiros cumpriram à risca o decreto de Dario.

    O TÉRMINO DA CONSTRUÇÃO. DEDICAÇÃO ENTUSIASMADA
    14-15 Assim, os líderes dos judeus deram prosseguimento à construção. A obra continuava exatamente como os profetas Ageu e Zacarias, filho de Ido, haviam anunciado. A obra foi terminada sob a ordem do Deus de Israel e a autorização de Ciro, Dario e Artaxerxes, reis da Pérsia. O templo foi concluído no dia 3 do mês de adar, no sexto ano do reinado do rei Dario.

    16-18 Os israelitas, os sacerdotes, os levitas, e o restante dos exilados celebraram entusiasticamente a dedicação do templo de Deus. Para a cerimônia de dedicação, ofereceram cem novilhos, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros. Como oferta de perdão, ofereceram doze cabritos, um para cada tribo de Israel. Distribuíram os sacerdotes pelos seus turnos e os levitas conforme suas funções no serviço de Deus em Jerusalém, tudo de acordo com o que está escrito no livro de Moisés.

    19 No dia 14 do primeiro mês, os exilados celebraram a Páscoa.

    20 Todos os sacerdotes e levitas, sem exceção, se consagraram. Estavam todos ritualmente puros, e os levitas ofereceram o cordeiro da Páscoa pelos exilados, por seus companheiros sacerdotes e por si mesmos.

    21-22 Os israelitas que voltaram do exílio e todos os que abandonaram as práticas profanas das nações vizinhas para se unir a eles e buscar o Eterno, o Deus de Israel, participaram da refeição da Páscoa. Os sete dias da festa dos Pães sem Fermento foram uma alegre celebração. O Eterno tinha mesmo dado a eles razão para muita alegria, pois havia mudado a mente do rei da Assíria e conquistado para eles seu apoio na construção do templo de Deus, o Deus de Israel.

  • Esdras, 5

    REINICIO DA CONSTRUÇÃO: “AJUDEM OS LÍDERES DOS JUDEUS”
    1-2 Enquanto isso, os profetas Ageu e Zacarias, filho de Ido, pregavam aos judeus, em Judá e em Jerusalém, com autoridade concedida pelo Deus de Israel. Por isso, Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesua, filho de Jozadaque, reiniciaram a reconstrução do templo de Deus em Jerusalém. Os profetas de Deus vieram ajudá-los.

    3-4 Tatenai, governador do território a oeste do Eufrates na época, Setar-Bozenai e seus companheiros procuraram os israelitas e perguntaram: “Quem deu autorização a vocês para reconstruir o templo e restaurar os muros?.” Então, informamos a eles os nomes dos encarregados da construção.

    5 Mas Deus estava atento aos líderes dos judeus; por isso, a obra não foi interrompida até Dario ser informado e enviar a resposta oficial.

    6-7 Tatenai, governador do território a oeste do Eufrates, Setar-Bozenai e seus companheiros, os oficiais do território, enviaram uma carta ao rei Dario. Este é o conteúdo: “Ao rei Dario. Paz e sucesso!

    8 Queremos relatar ao rei que fomos à província de Judá, ao templo do grande Deus que está sendo reconstruído com enormes pedras. No momento, estão pondo as vigas de madeira nas paredes. A obra está sendo executada com empenho e r dez.

    9-10 Perguntamos aos líderes: ‘Quem deu autorização a vocês para reconstruir o templo e restaurar os muros?’. Também pedimos os nomes dos responsáveis, para que pudéssemos informar quem são os encarregados da construção.

    11-12 Eles nos disseram o seguinte: ‘Somos servos do Deus dos céus e da terra. Estamos reconstruindo o templo que foi construído muito tempo atrás. Um grande rei de Israel construiu toda esta estrutura. Mas nossos antepassados deixaram o Deus dos céus furioso; por isso, ele os entregou nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que destruiu o templo e levou o povo cativo para a Babilônia.

    13-16‘Mas, quando Ciro se tornou rei da Babilônia, no seu primeiro ano, autorizou a reconstrução do templo de Deus. Além disso, devolveu os utensílios de ouro e de prata do templo de Deus que Nabucodonosor tinha levado embora e posto no templo na Babilônia. O rei Ciro retirou-os do templo da Babilônia e os entregou a Sesbazar, a quem nomeou governador. Ele disse a Sesbazar: Ponha estes utensílios de volta no templo de Jerusalém. Desde então, estamos reconstruindo o templo, mas ainda não terminamos’.

    17 Agora, se o rei concordar, procure nos registros dos arquivos reais da Babilônia se, de fato, o rei Ciro autorizou a reconstrução do templo de Deus em Jerusalém. Então, por favor, informe-nos da decisão do rei sobre o assunto.”

  • Esdras, 4

    A CONSTRUÇÃO É INTERROMPIDA
    1-2 Os antigos inimigos de Judá e de Benjamim souberam que os exilados estavam reconstruindo o templo do Eterno, o Deus de Israel. Eles vieram conversar com Zorobabel e com os chefes das famílias: “Queremos ajudá-los, porque também adoramos ao Deus de vocês. Temos oferecido sacrifícios a ele desde que Esar-Hadom, rei da Assíria, nos trouxe para cá.”

    3 Mas Zorobabel, Jesua e o restante dos chefes das famílias de Israel responderam: “De maneira alguma! A construção do templo do nosso Deus não significa a mesma coisa para vocês. Só nós construiremos o templo para o Eterno, o Deus de Israel. Fomos nós que recebemos de Ciro, rei da Pérsia, a incumbência de reconstruí-lo.”

    4-5 Depois disso, aqueles homens começaram a fazer de tudo para desanimar o povo de Judá e para amedrontar os trabalhadores. Eles chegaram a contratar gente de fora para atrapalhar. A perturbação durou quinze anos, durante todo o reinado de Ciro até o reinado de Dario, reis da Pérsia.

    6 Na verdade, no início do reinado de Xerxes, eles fizeram uma denúncia contra os moradores de Judá e de Jerusalém.

    7 Mais uma vez, no reinado de Artaxerxes, Bislão, Mitredate, Tabeel e seus companheiros escreveram ao rei da Pérsia sobre os problemas de Jerusalém. A carta foi escrita em Aramaico e foi traduzida (o texto a seguir está em aramaico).

    8-16 Reum, o oficial no comando, e Sinsai, o secretário, escreveram uma carta contra Jerusalém a Artaxerxes, o rei, como segue: “Do comandante Reum e do secretário Sinsai e dos seus companheiros, os juízes e os oficias sobre o povo de Trípoli, da Pérsia, de Ereque e da Babilônia, os elamitas de Susã e das demais nações que o poderoso e famoso Assurbanípal deportou e estabeleceu na cidade de Samaria e em outros lugares a oeste do Eufrates.” (Esta é a cópia da carta que enviaram.) “Ao rei Artaxerxes, dos seus servos da terra a oeste do Eufrates. Queremos informar o rei que os judeus que partiram daí e chegaram a Jerusalém começaram a reconstruir essa cidade rebelde e má. Estão empenhados em terminar os muros e em reconstruir os alicerces. O rei precisa saber que, quando a cidade estiver reconstruída e os muros terminados, os moradores não pagarão mais um centavo de tributo, taxas ou impostos. O tesouro real sofrerá com a perda. Somos leais ao rei e não podemos ficar apáticos enquanto o rei é insultado, daí o interesse em relatar a situação. Sugerimos que o senhor procure nos registros históricos dos seus antepassados, e constatará que essa cidade é rebelde, um espinho para qualquer rei ou governador. É um centro de conflitos e revoltas, e isso há muito tempo. Por isso, a cidade foi destruída. Queremos que o rei saiba que, se a cidade for reconstruída e seus muros restaurados, o senhor perderá o que tem nas províncias dalém do Eufrates.”

    17-22 O rei mandou a resposta ao comandante Reum, ao secretário Sinsai e ao restante dos seus companheiros que viviam em Samaria e em outras localidades a oeste do Eufrates: “A paz esteja com vocês. A carta que vocês mandaram foi traduzida e lida para mim. Mandei pesquisar os registros, e, de fato, foi constatado que essa cidade se revoltou muitas vezes contra os reis. A rebeldia é um hábito antigo ali. Descobri que houve reis poderosos, que conquistaram terras a oeste do Eufrates e impuseram taxas, tributos e impostos. Então, façam o seguinte: Mandem esses homens interromperem a obra imediatamente e não permitam que a recomecem até que eu mande. Sejam rápidos e firmes. Eles já causaram muitos danos aos reis!”

    23 A carta do rei Artaxerxes foi lida para Reum, para o secretário Sinsai e seus companheiros. Eles não perderam tempo. Foram logo avisar os judeus em Jerusalém e os obrigaram a interromper a obra.

    24 Assim, a reconstrução do templo do Eterno em Jerusalém foi interrompida. Nada foi feito até o segundo ano do reinado de Dario, rei da Pérsia.

  • Esdras, 3

    O INÍCIO DA CONSTRUÇÃO: LANÇADOS OS ALICERCES DO TEMPLO
    1-2 No sétimo mês, quando os israelitas se estabeleceram em suas cidades, todo o povo se reuniu em Jerusalém. Jesua, filho de Jozadaque, com seus parentes sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, com seus parentes, começaram o trabalho de construção do altar do Deus de Israel para oferecer as ofertas queimadas, conforme a Revelação de Moisés, homem de Deus.

    3-5 Apesar de estarem com medo do que os vizinhos não israelitas pudessem fazer, começaram, mesmo assim, a erguer o altar sobre os alicerces e a apresentar ofertas queimadas de manhã e à tarde. Também celebraram a festa das Cabanas, conforme prescrito, e apresentaram as ofertas queimadas determinadas para cada dia. Também apresentaram as ofertas dos sábados, da lua nova e das festas sagradas, bem como as ofertas voluntárias ao Eterno.

    6 Começaram a oferecer as ofertas queimadas ao Eterno no primeiro dia do sétimo mês, apesar de não terem sido lançados ainda os alicerces do templo do Eterno.

    7 Eles contribuíram com dinheiro para a contratação de pedreiros e carpinteiros. Também deram comida, bebida e azeite para o povo de Sidom e de Tiro, como pagamento pelo cedro que trouxeram pelo mar do Líbano até Jope, uma carga autorizada por Ciro, rei da Pérsia. 8-9 No segundo mês do segundo ano da chegada deles ao local do templo do Eterno em Jerusalém, Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesua, filho de Jozadaque, com seus parentes sacerdotes e levitas, e todos os que voltaram do exílio para Jerusalém deram início ao trabalho. Nomearam os levitas de

    20 anos de idade ou mais para supervisionar a reconstrução do templo do Eterno. Jesua e seus parentes uniram-se a Cadmiel, Binui e Hodavias e aos parentes de Henadade, todos levitas, para supervisionar os trabalhadores do templo de Deus.

    10-11 Quando os trabalhadores lançaram os alicerces do templo do Eterno, os sacerdotes, com suas vestimentas, ficaram de pé com as trombetas, e os levitas, descendentes de Asafe, com os címbalos para louvar ao Eterno conforme a tradição de Davi, rei de Israel. Eles cantaram responsivamente ao Eterno com louvores e ações de graças: “Sim! Deus é bom! Ah, sim. Ele nunca deixará de amar a lsrael!.”

    11-13 Todo o povo pulou de alegria, louvando ao Eterno, pois os alicerces do templo do Eterno foram lançados. Enquanto a multidão cantava alegremente, muitos dos sacerdotes, levitas e chefes das famílias que tinham visto o primeiro templo choravam incontrolavelmente ao ver os alicerces do novo templo. Era impossível distinguir os sons de alegria do choro. O barulho podia ser ouvido de longe.

  • Esdras, 2

    1-58 Estes são os habitantes da província que retornaram do cativeiro, os exilados que Nabucodonosor, rei da Babilônia, tinha levado cativo. Eles voltaram para Jerusalém e Judá, cada um para sua cidade. Acompanhavam Zorobabel, Jesua, Neemias, Seraías, Reelaías, Mardoqueu, Bilsã, Mispar, Bigvai, Reum e Baaná. Este é o número dos que retornaram, de acordo com sua família de origem: Parós, 2.172; Sefatias, 372; Ara, 775; Paate-Moabe (descendentes de Jesua e Joabe), 2.812; Elão, 1.254; Zatu, 945; Zacai, 760; Bani, 642; Bebai, 623; Azgade, 1. 222; Adonicão, 666; Bigvai, 2. 056; Adim, 454; Ater (descendentes de Ezequias), 98; Besai, 323; Jora, 112; Hasum, 223; Gibar, 95. Israelitas identificados por lugar de origem: Belém, 123; Netofate, 56; Anatote, 128; Azmavete, 42; Quiriate-Jearim, Cefira e Beerote, 743; Ramá e Geba, 621; Micmás, 122; Betel e Ai, 223; Nebo, 52; Magbis, 156; o outro Elão, 1. 254; Harim, 320; Lode, Hadide e Ono, 725; Jericó, 345; Senaá, 3.630. As famílias sacerdotais: Jedaías (descendentes de Jesua), 973; Imer, 1. 052; Pasur, 1.247; Harim, 1.017. As famílias dos levitas: Jesua e Cadmiel (descendentes de Hodavias), 74. Os cantores: da descendência de Asafe, 128. Descendentes dos guardas: Salum, Ater, Talmom, Acube, Atita, Sobai, 139. Descendentes dos servidores do templo: Zia, Hasuía, Tabaote, Queros, Sia, Padom, Lebana, Hagaba, Acube, Hagabe, Sanlai, Hanã, Gidel, Gaar, Reaías, Rezim, Necoda, Gazão, Uzá, Paseia, Besai, Asná, Meunim, Nefusim, Baquebuque, Hacufa, Harur, Baslute, Meída, Harsa, Barcos, Sísera, Tamá, Nesias e Hatifa. Descendentes dos servos de Salomão: Sotai, Soferete, Peruda, Jaala, Darcom, Gidel, Sefatias, Hatil, Poquerete-Hazebaim e Ami. O total dos servidores do templo e de Salomão eram 392.

    59-60 Estes vieram de Tel-Melá, Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer, mas não puderam provar que eram descendentes dos israelitas:

    61 Delaías, Tobias e Necoda, 652. O mesmo aconteceu com os descendentes dos sacerdotes: Habaías, Hacoz e Barzilai, que se casou com uma filha de Barzilai, de Gileade, e era chamado por esse nome.

    62-63 Eles procuraram os registros da família, mas não os encontraram. Por isso, foram impedidos de exercer o trabalho de sacerdote e considerados ritualmente impuros. O governador determinou que eles não poderiam comer do alimento sagrado até que um dos sacerdotes definisse a situação deles por meio do Urim e do Tumim.

    64-67 O total dos que voltaram do exílio foi 42.360, sem contar os escravos, que totalizavam 7. 337. Também havia 200 cantores, que possuíam 736 cavalos, 245 mulas, 435 camelos e 6.720 jumentos.

    68-69 Alguns dos chefes das famílias, ao chegarem ao templo do Eterno em Jerusalém, entregaram ofertas voluntárias para a reconstrução do templo de Deus no lugar original. Eles contribuíram para a construção, de acordo com suas possibilidades. O resultado: quinhentos quilos de ouro, três toneladas de prata e cem vestes sacerdotais.

    70 Os sacerdotes, os levitas e algumas pessoas do povo estabeleceram-se em Jerusalém. Os cantores, os guardas e os servidores do templo foram para suas cidades de origem. Todos os israelitas encontraram um lugar para morar.

  • Esdras, 1

    CIRO, REI DA PÉRSIA: “RECONSTRUAM O TEMPLO DE DEUS”
    1-4 No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, em cumprimento à palavra do Eterno anunciada por Jeremias, o Eterno incitou Ciro, rei da Pérsia, a fazer um pronunciamento oficial em todo seu reino. Ele o formulou da seguinte maneira: “Decreto de Ciro, rei da Pérsia. O Eterno, o Deus dos céus, entregou-me todos os reinos da terra. Ele também me encarregou de construir um templo de adoração a ele em Jerusalém de Judá. Todos os que pertencem ao povo do Eterno sintam-se convocados, e que o Eterno, o seu Deus, esteja com vocês! Subam a Jerusalém de Judá e reconstruam o templo do Eterno, o Deus de Israel, o Deus de Jerusalém. Quem ficar para trás, onde quer que esteja vivendo, ajudará, enviando prata, ouro, ferramentas e animais, além das ofertas voluntárias para o templo de Deus em Jerusalém.”

    5-6 Os chefes das famílias de Judá e de Benjamim, os sacerdotes e levitas e todos aqueles que Deus despertou partiram para reconstruir o templo do Eterno em Jerusalém. Os vizinhos ajudaram, trazendo entusiasticamente prata, ouro, ferramentas, animais, objetos de valor e, acima de tudo, ofertas voluntárias. 7-10 O rei Ciro também entregou a eles todos os objetos e utensílios do templo do Eterno que Nabucodonosor havia levado de Jerusalém e que estavam no templo dos seus deuses. O rei da Pérsia designou o tesoureiro Mitredate responsável pela transferência. Ele fez um levantamento completo daqueles itens e os entregou a Sesbazar, governador de Judá. Eis a lista: 30 bacias de ouro; 1.000 bacias de prata; 29 panelas de prata; 30 tigelas de ouro; 410 tigelas de ouro de segunda linha; 1.000 itens variados.

    11 Ao todo, Sesbazar levou consigo cinco mil e quatrocentos objetos de ouro e de prata quando voltou com os exilados da Babilônia para Jerusalém.