Categoria: Antigo Testamento

  • Números, 4

    AS RESPONSABILIDADES DOS COATITAS
    1-3 O Eterno ordenou a Moisés e Arão: “Contem a linhagem coatita dos levitas por clã e família. Registrem todos os homens entre 30 e 50 anos de idade, todos os que estão aptos para o ministério na Tenda do Encontro.

    4″Este é o serviço na Tenda do Encontro: cuidar das coisas santíssimas.

    5-6 “Quando o acampamento estiver pronto para partir, Arão e seus filhos devem entrar, retirar o véu protetor e cobrir a arca da aliança com ele. Depois, devem cobri-la com uma cobertura de couro de golfinho, estender um pano azul sobre ela e pôr os varões no lugar.

    7-8 “Em seguida, devem estender um pano azul sobre a mesa da presença e preparar a mesa com os pratos, os recipientes do incenso, as tigelas e as bacias para as ofertas derramadas. Os pães precisam estar sempre sobre a Mesa. Tudo deve ser coberto com um pano vermelho e com o couro de golfinho. Depois, serão postos os varões.

    9-10 “Devem cobrir com um pano azul o candelabro e as lâmpadas, as tesouras de aparo, os apagadores e os jarros de suprimento de óleo. Depois, devem embrulhar tudo com couro de golfinho e pôr sobre um suporte para serem carregados.

    11 “Também cobrirão o altar de ouro com um pano azul e, depois, com couro de golfinho e o porão sobre um suporte para ser carregado.

    12 “Eles deverão embrulhar todos os utensílios usados na ministração no santuário num pano azul, cobri-los com couro de golfinho e pô-los num suporte para serem carregados.

    13-14 “Deverão remover as cinzas do altar de bronze e cobri-lo com um pano roxo. Ajeitarão sobre ele todos os utensílios da ministração no altar — os braseiros, os garfos, as pás e as bacias e tudo o mais — e os cobrirão com couro de golfinho. Depois, porão os varões no lugar.

    15 “Quando Arão e seus filhos terminarem de cobrir todos os utensílios e artigos sagrados e o acampamento estiver pronto para partir, os coatitas se apresentarão para carregá-los. Mas não poderão tocar as coisas sagradas, para que não morram. Os coatitas são responsáveis por carregar todos os objetos que estão na Tenda do Encontro.

    16 “Eleazar, filho do sacerdote Arão, será responsável pelo óleo para a iluminação, pelo incenso aromático, pela oferta costumeira de cereal e pelo óleo da unção. Ele será responsável por toda a Habitação e tudo que há nela, até mesmo seus utensílios e os artigos sagrados.”

    17-20 O Eterno disse, também, a Moisés e Arão: “Não deixem que os clãs dos coatitas sejam eliminados entre os levitas. Vocês deverão protegê-los, para que eles não morram quando se aproximarem das coisas santíssimas. Para protegê-los, Arão e seus filhos deverão entrar antes deles no santuário e indicar a cada homem sua responsabilidade e o que ele deverá carregar. Mas os coatitas não poderão entrar para ver as coisas sagradas, nem mesmo por um momento. Se o fizerem, morrerão.”

    AS RESPONSABILIDADES DOS GERSONITAS
    21-23 O Eterno ordenou a Moisés: “Conte também os gersonitas, tribo por tribo, de acordo com as famílias de seus antepassados. Registre todos os homens entre 30 e 50 anos de idade que estão aptos para o ministério na Tenda do Encontro.

    24-28 “Os gersonitas, por família e clã, irão carregar os equipamentos pesados: as cortinas internas do santuário e a Tenda do Encontro; a cobertura da Tenda e a cobertura externa de couro de golfinho; as cortinas da entrada da Tenda; as cordas; todos os utensílios usados no seu serviço. Os gersonitas têm a incumbência de fazer todo o trabalho associado a essas coisas. A tarefa de levantar e carregar será realizada sob a supervisão de Arão e seus filhos, que determinarão o que cada um deverá carregar. Esse é o trabalho dos clãs gersonitas na Tenda do Encontro. Itamar, filho do sacerdote Arão, supervisionará o trabalho deles.”

    AS RESPONSABILIDADES DOS MERARITAS
    29-30 “Conte os meraritas segundo as famílias de seus antepassados. Conte todos os homens entre 30 e 50 anos de idade que estão aptos para o ministério na Tenda do Encontro.

    31-33 “Esta será a responsabilidade deles em seu serviço na Tenda do Encontro: carregar as armações da Habitação, os travessões, colunas e bases, bem como as colunas do pátio em volta da Habitação, com suas bases, estacas e cordas, e todos os utensílios associados a esse serviço. Deve ser mostrado a cada homem exatamente o que ele deve carregar. Essa será a responsabilidade dos clãs meraritas em seu serviço na Tenda do Encontro, sob a supervisão de Itamar, filho do sacerdote Arão.”

    34-37 Moisés, Arão e os líderes da congregação contaram os coatitas segundos seus clãs e famílias. Todos os homens entre 30 e 50 anos de idade que estavam aptos para o ministério na Tenda do Encontro, contados segundo seus clãs, eram 2.750. Esse foi o total de homens dos clãs coatitas que serviam na Tenda do Encontro. Moisés e Arão os registraram, como o Eterno havia ordenado a Moisés.

    38-41 Os gersonitas foram registrados segundo seus clãs e famílias. Todos os homens entre 30 e 50 anos de idade que estavam aptos para o ministério na Tenda do Encontro, contados segundo seus clãs, eram 2.630. Esse foi o total de homens dos clãs gersonitas que serviam na Tenda do Encontro. Moisés e Arão os registraram, como o Eterno havia ordenado a Moisés.

    42-45 Os meraritas foram registrados segundo seus clãs e famílias. Todos os homens entre 30 e 50 anos de idade que estavam aptos para o ministério na Tenda do Encontro, contados segundo seus clãs, eram 3. 200. Esse foi o total de homens dos clãs gersonitas que serviam na Tenda do Encontro. Moisés e Arão os registraram, como o Eterno havia ordenado a Moisés. 46-49 Assim, Moisés, Arão e os líderes de Israel contaram e registraram todos os levitas segundo seus clãs e famílias. Todos os homens entre 30 e 50 anos de idade que estavam aptos para o ministério na Tenda do Encontro eram 8.580. A cada homem foi designado seu serviço e o que deveria carregar, conforme o Eterno havia ordenado a Moisés. Essa é a história da contagem e registro dos levitas, como o Eterno havia ordenado a Moisés.

  • Números, 3

    OS LEVITAS
    1 Esta é a árvore genealógica de Arão e Moisés, referente à época em que o Eterno falou com Moisés no monte Sinai.

    2-4 Os nomes dos filhos de Arão eram: Nadabe, o mais velho, Abiú, Eleazar e Itamar — sacerdotes ungidos que foram ordenados para servir nesse ministério. Mas Nadabe e Abiú caíram mortos na presença do Eterno quando ofereceram sacrifícios não autorizados a ele no deserto do Sinai. Eles não deixaram filhos; por isso, apenas Eleazar e Itamar serviram como sacerdotes durante o tempo da vida de seu pai, Arão.

    5-10 O Eterno ordenou a Moisés: “Faça vir à frente a tribo de Levi e apresente os levitas a Arão, para que possam ajudá-lo. Eles devem servir a Arão e a toda a congregação na Tenda do Encontro, fazendo o trabalho da Habitação. Eles serão responsáveis por todos os utensílios da Habitação, administrando as questões relativas a ela quando o povo de Israel vier cumprir suas obrigações. Dedique os levitas a Arão e seus filhos: eles estão sendo designados seus auxiliares exclusivos. Arão e seus filhos foram designados para ministrar como sacerdotes, e qualquer pessoa que tentar abrir caminho à força para ocupar esse cargo será condenada à morte.”

    11-13 O Eterno disse também a Moisés: “Tomei os levitas do meio do povo de Israel como substitutos de todos os primogênitos israelitas. Os levitas pertencem a mim. Todos os primogênitos são meus: quando matei os primogênitos do Egito, consagrei para meu uso todos os primogênitos de Israel, humanos ou não. Eles me pertencem. Eu sou o Eterno.”

    14-16 O Eterno ordenou a Moisés, no deserto do Sinai: “Conte os levitas por famílias e clãs. Conte todos os levitas do sexo masculino a partir de um mês de idade.” Moisés os contou, exatamente conforme a instrução do Eterno.

    17 Estes são os nomes dos filhos de Levi: Gérson, Coate e Merari.

    18 Estes são os nomes dos clãs gersonitas: Libni e Simei.

    19 Os filhos de Coate, por clãs: Anrão, Isar, Hebrom e Uziel.

    20 Os filhos de Merari, por clãs: Mali e Musi. Esses são os clãs de Levi, família por família.

    21-26 Gérson foi o antepassado dos clãs de Libni e Simei, conhecidos como os clãs gersonitas. Todos os do sexo masculino a partir de um mês de idade contavam 7.500. Os clãs gersonitas estavam acampados no oeste, por trás da Habitação, liderados por Eliasafe, filho de Lael. Na Tenda do Encontro, os gersonitas eram responsáveis pela manutenção da Habitação, da sua cobertura, da cortina da entrada da Tenda do Encontro, das cortinas externas do pátio, da cortina da entrada do pátio que está em volta da Habitação e do altar e das cordas — em resumo, tudo que estava associado a esse serviço.

    27-32 Coate foi o antepassado dos clãs dos anramitas, dos isaritas, dos hebronitas e dos uzielitas. Eles eram conhecidos como clãs coatitas. O número de todos os do sexo masculino que tinham um mês de idade ou mais era 8. 600. Os coatitas eram responsáveis pelo santuário. Os clãs coatitas ficavam acampados no lado sul da Habitação, liderados por Elisafã, filho de Uziel. Eles eram responsáveis por carregar a arca, a mesa, o candelabro, os altares, os utensílios do santuário usados na adoração e a cortina — tudo que estava associado a esse serviço. Eleazar, filho do sacerdote Arão, supervisionava os líderes dos levitas e todos os responsáveis pelo santuário.

    33-37 Merari foi o antepassado dos clãs dos malitas e dos musitas, conhecidos como clãs meraritas. O número de todos os do sexo masculino que tinham um mês de idade ou mais era 6.200. Eram liderados por Zuriel, filho de Abiail, e ficavam acampados no lado norte da Habitação. Os meraritas eram responsáveis pelas armações da Habitação, seus travessões, colunas, bases e todo o seu equipamento — tudo que estava associado a esse serviço, como também pelas colunas do pátio que está em volta da Habitação, com suas bases, estacas e cordas.

    38 Moisés, Arão e seus filhos ficavam acampados no lado leste da Habitação, na direção do sol nascente, à entrada da Tenda do Encontro. Eles eram responsáveis pelo santuário e pelos rituais de adoração. Qualquer outra pessoa que tentasse realizar essas funções seria condenada à morte.

    39 O número total de levitas contados, segundo a ordem do Eterno a Moisés e Arão, clã por clã, todos os do sexo masculino com um mês de idade ou mais, foi de 22.000.

    40-41 O Eterno ordenou a Moisés: “Conte todos os primogênitos do povo de Israel que tenham um mês de idade ou mais. Faça um registro dos seus nomes e, então, separe os levitas para mim — lembre-se, eu sou o Eterno — no lugar de todos os primogênitos de Israel, bem como as primeiras crias dos animais dos levitas no lugar dos animais pertencentes ao povo: Eu sou o Eterno.”

    42-43 Em obediência à ordem do Eterno, Moisés contou todos os primogênitos do povo de Israel. O número total de primogênitos de um mês de idade ou mais, registrados nome por nome, foi de 22.273.

    44-48 O Eterno instruiu a Moisés: “Aceite os levitas no lugar de todos os primogênitos de Israel e as primeiras crias dos animais no lugar dos animais deles. Os levitas são meus, eu sou o Eterno. Faça o resgate dos 273 primogênitos dos israelitas que excedem o número de levitas, ao valor de sessenta gramas de prata para cada um, conforme o padrão do santuário. Entregue o dinheiro a Arão e seus filhos pelo resgate do excedente de israelitas.”

    49-51 Moisés recolheu o dinheiro do resgate do excedente de israelitas em relação aos levitas. Dos 273 primogênitos dos israelitas, ele recolheu quase dezesseis quilos de prata. Moisés entregou o dinheiro do resgate a Arão e seus filhos, como o Eterno havia ordenado.

  • Números, 2

    ORDEM PARA MARCHAR
    1-2 O Eterno disse a Moisés e Arão: “O povo de Israel deve armar suas tendas em volta da Tenda do Encontro e voltadas para ela. Cada divisão deve acampar sob sua bandeira tribal.”

    3-4 A leste, na direção do nascer do sol, estão as companhias do acampamento de Judá, sob sua bandeira, lideradas por Naassom, filho de Aminadabe. Suas tropas contam 74.600 homens.

    5-6 A tribo de Issacar deverá acampar do lado de Judá, liderada por Natanael, filho de Zuar. Suas tropas contam 54.400 homens.

    7-8 E a tribo de Zebulom deverá acampar ao lado de Issacar, liderada por Eliabe, filho de Helom. Suas tropas contam 57.400 homens.

    9 O número total de homens designados a Judá, tropa por tropa, é 186.400. Eles liderarão a marcha.

    10-11 Ao sul, estão as companhias do acampamento de Rúben, sob sua bandeira, lideradas por Elizur, filho de Sedeur. Suas tropas contam 46.500 homens.

    12-13 A tribo de Simeão deverá acampar do lado de Rúben, liderada por Selumiel, filho de Zurisadai. Suas tropas contam 59.300 homens.

    14-15 E a tribo de Gade deverá acampar ao lado de Simeão, liderada por Eliasafe, filho de Deuel. Suas tropas contam 45.650 homens.

    16 O número total de homens designados a Rúben, tropa por tropa, é 151.450. Eles devem marchar em segundo lugar.

    17 A Tenda do Encontro com o acampamento dos levitas ocupa o lugar no meio da marcha. Cada tribo deverá marchar na mesma ordem em que estiver acampada, cada uma sob sua bandeira.

    18-19 A oeste, estão as companhias do acampamento de Efraim, sob sua bandeira, lideradas por Elisama, filho de Amiúde. Suas tropas contam 40.500 homens.

    20-21 A tribo de Manassés deverá armar as tendas do lado de Efraim, liderada por Gamaliel, filho de Pedazur. Suas tropas contam 32.200 homens.

    22-23 Próximo a Manasses, deverá ficar o acampamento da tribo de Benjamim, liderada por Abidã, filho de Gideoni. Suas tropas contam 35.400 homens.

    24 O número total de homens designados a Efraim, tropa por tropa, é 108.100. Eles devem marchar em terceiro lugar.

    25-26 Ao norte, estão as companhias do acampamento de Dã, sob sua bandeira, lideradas por Aieser, filho de Amisadai. Suas tropas contam 62.700.

    27-28 A tribo de Aser deverá acampar do lado de Dã, liderada por Pagiel, filho de Ocrã. Suas tropas contam 41.500 homens.

    29-30 Ao lado de Aser, deverá ficar a tribo de Naftali, liderada por Aira, filho de Enã. Suas tropas contam 53.400 homens.

    31 O número total de homens designados ao acampamento de Dã, tropa por tropa, é 157.600. Eles devem marchar, sob sua bandeira, em último lugar.

    32-33 Esses são os homens do povo de Israel, contados de acordo com a família de seus antepassados. O número total de homens nos acampamentos, contados tropa por tropa, é de 603.550. Seguindo a ordem do Eterno, dada a Moisés, os levitas não foram contados com o restante de Israel.

    34 O povo de Israel fez tudo conforme o Eterno ordenou a Moisés. Eles acamparam sob suas respectivas bandeiras e marcharam em ordem por tribo, de acordo com a família de seus antepassados.

  • Números, 1

    O CENSO NO DESERTO DO SINAI
    1-5 O Eterno falou a Moisés no deserto do Sinai, na Tenda do Encontro, no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano após a saída do Egito. Ele disse: “Conte a congregação de Israel por clãs e famílias, anotando os nomes de todos os homens. Você e Arão devem registrar, grupo por grupo, todos os homens com 25 anos ou mais que estejam aptos a alistar-se no exército. Escolham a um homem de cada tribo, que seja o líder da sua família, para ajudar vocês. Estes são os nomes de seus novos auxiliares: de Rúben: Elizur, filho de Sedeur;

    6 de Simeão: Selumiel, filho de Zurisadai;

    7 de Judá: Naassom, filho de Aminadabe;

    8 de Issacar: Natanael, filho de Zuar;

    9 de Zebulom: Eliabe, filho de Helom;

    10 dos filhos de José: de Efraim: Elisama, filho de Amiúde, de Manassés: Gamaliel, filho de Pedazur;

    11 de Benjamim: Abidã, filho de Gideoni;

    12 de Dã: Aieser, filho de Amisadai;

    13 de Aser: Pagiel, filho de Ocrã;

    14 de Gade: Eliasafe, filho de Deuel;

    15 de Naftali: Aira, filho de Enã.”

    16 Esses foram os homens escolhidos da congregação, líderes de suas tribos, chefes das divisões militares de Israel.

    17-19 Moisés e Arão convocaram os homens que foram nomeados para ajudá-los e reuniram toda a congregação no primeiro dia do segundo mês. Todos os israelitas se registraram em suas tribos, de acordo com a família de seus antepassados, anotando o nome dos que tinham 25 anos ou mais, como o Eterno havia ordenado a Moisés. Ele os contou no deserto do Sinai.

    20-21 Os descendentes de Rúben, primeiro filho de Israel: os homens foram contados um a um, todos os homens com 25 anos ou mais que fossem capazes de combater no exército, registrados por tribo de acordo com a família dos seus antepassados. A tribo de Rúben registrou 46.500.

    22-23 Os descendentes de Simeão: os homens foram contados um a um, todos os homens com 25 anos ou mais que estivessem aptos a combater no exército, registrados por clãs e famílias. A tribo de Simeão registrou 59.300.

    24-25 Os descendentes de Gade: os homens foram contados um a um, todos os homens com 25 anos ou mais que estivessem aptos a combater no exército, registrados por clãs e famílias. A tribo de Gade registrou 45.650.

    26-27 Os descendentes de Judá: os homens foram contados um a um, todos os homens com 25 anos ou mais que estivessem aptos a combater no exército, registrados por clãs e famílias. A tribo de Judá registrou 74.600.

    28-29 Os descendentes de Issacar: os homens foram contados um a um, todos os homens com 25 anos ou mais que estivessem aptos a combater no exército, registrados por clãs e famílias. A tribo de Issacar registrou 54.400.

    30-31 Os descendentes de Zebulom: os homens foram contados um a um, todos os homens com 25 anos ou mais que estivessem aptos a combater no exército, registrados por clãs e famílias. A tribo de Zebulom registrou 57.400.

    32-33 Os descendentes de José. De Efraim, os homens foram contados um a um, todos os homens com 25 anos ou mais que estivessem aptos a combater no exército, registrados por clãs e famílias. A tribo de Efraim registrou 40.500.

    34-35 De Manassés, os homens foram contados um a um, todos os homens com 25 anos ou mais que estivessem aptos a combater no exército, registrados por clãs e famílias. A tribo de Manassés registrou 32.200.

    36-37 Os descendentes de Benjamim: os homens foram contados um a um, todos os homens com 25 anos ou mais que estivessem aptos a combater no exército, registrados por clãs e famílias. A tribo de Benjamim registrou 35.400.

    38-39 Os descendentes de Dã: os homens foram contados um a um, todos os homens com 25 anos ou mais que estivessem aptos a combater no exército, registrados por clãs e famílias. A tribo de Dã registrou 62.700.

    40-41 Os descendentes de Aser: os homens foram contados um a um, todos os homens com 25 anos ou mais que estivessem aptos a combater no exército, registrados por clãs e famílias. A tribo de Aser registrou 41.500.

    42-43 Os descendentes de Naftali: os homens foram contados um a um, todos os homens com 25 anos ou mais que estivessem aptos a combater no exército, registrados por clãs e famílias. A tribo de Naftali registrou 53.400.

    44-46 Esse é o número dos registrados por Moisés e Arão, registrados com a ajuda dos líderes de Israel, doze homens, cada um representando a família de seus antepassados. O número total do povo de Israel de todos os homens com 25 anos ou mais que estivessem aptos a combater no exército, contados por famílias dos antepassados, foi de 603.550.

    47-51 Os levitas não foram contados com os outros. O Eterno disse a Moisés: “A tribo de Levi é uma exceção: não a registre. Não conte a tribo de Levi nem a inclua no censo geral do povo de Israel. Em vez disso, designe os levitas para que tomem conta da Tenda que guarda as tábuas da aliança — de todos os utensílios e de tudo que esteja associado a ela. A tarefa deles é carregar a Tenda e seus utensílios, cuidar dela e acampar em torno dela. Na hora de transportar a Tenda, os levitas deverão desmontá-la e, quando estiver na hora de montá-la, os levitas o farão. Qualquer outra pessoa que chegar perto da Tenda deverá morrer.

    52-53 “O restante do povo de Israel armará suas tendas por divisões: cada homem e seu acampamento sob sua bandeira. Mas os levitas armarão suas tendas em volta da Tenda que guarda as tábuas da aliança, para que a ira do Eterno não caia sobre a comunidade de Israel. Os levitas são os responsáveis pela segurança da Tenda que guarda as tábuas da aliança.”

    54 O povo de Israel fez tudo que o Eterno ordenou a Moisés.

  • Deuteronômio, 34

    A MORTE DE MOISÉS
    1-3 Então, das campinas de Moabe, Moisés subiu ao monte Nebo, ao cume de Pisga, de frente para Jericó. O Eterno mostrou a ele toda a terra, desde Gileade até Dã; toda a região de Naftali, Efraim e Manassés; todo o território de Judá que se estende até o mar Mediterrâneo; o Neguebe e as campinas que cercam Jericó, a cidade das Palmeiras, até Zoar, ao sul.

    4 E o Eterno disse a Moisés: “Essa é a terra que prometi aos seus antepassados, a Abraão, Isaque e Jacó, com estas palavras: ‘Eu a darei aos seus descendentes’. Você queria vê-la, pois aí está ela. Mas você não entrará nela”.

    5-6 Moisés, o servo do Eterno, morreu ali, na terra de Moabe, como o Eterno havia anunciado. O próprio Deus o sepultou no vale na terra de Moabe, diante de Bete-Peor. Ninguém sabe o local exato do seu túmulo até o dia de hoje.

    7-8 Moisés tinha 120 anos de idade quando morreu. Sua vista ainda era precisa, e ele ainda demonstrava muito vigor no andar. O povo de Israel chorou a morte de Moisés nas campinas de Moabe durante trinta dias. Foi o tempo de luto e lamento por Moisés.

    9 Josué, filho de Num, estava cheio do espírito de sabedoria, porque Moisés havia posto as mãos sobre ele. O povo de Israel ouviu com atenção o que ele disse, como no tempo em que o Eterno conduzia Moisés.

    10-12 Desde então, não surgiu nenhum profeta igual a Moisés em Israel, a quem o Eterno conhecesse face a face. E nunca mais houve algo parecido em termos de sinais, milagres e maravilhas, como os que o Eterno o capacitou a fazer no Egito, diante do faraó, de sua corte e de todo o país, nada que se comparasse aos feitos poderosos realizados por Moisés diante dos olhos de todos em Israel.

  • Deuteronômio, 33

    A BÊNÇÃO
    1-5 Moisés, homem de Deus, abençoou o povo de Israel com esta bênção, pouco antes da sua morte: O Eterno veio do Sinai, ele alvoreceu sobre eles desde Seir; Ele irradiou luz do monte Parã, chegou com dez mil anjos, E línguas de fogo saíam da sua mão direita. Oh, como amas teu povo: todos os teus santos estão na palma da tua mão esquerda! Eles estão assentados aos teus pés, honrando teu ensino, A Revelação deixada por Moisés como herança da assembleia de Jacó. Assim, o Eterno se tornou rei de Jesurum, e os líderes e tribos de Israel se reuniram.

    6 Rúben: “Que Rúben viva e não morra, para que não sejam os seus números decrescentes”.

    7 Judá: “Ouça, ó Eterno, a voz de Judá, reúna-o mais uma vez ao seu povo; Fortaleça as mãos dele, seja o braço dele contra os inimigos”.

    8-11 Levi: “Que seu Tumim e seu Urim pertençam ao seu santo leal Que provaste em Massá, com quem lutaste nas águas de Meribá, Que disse de seu pai e de sua mãe: ‘Já não os reconheço’. Ele deu as costas para seus irmãos e negligenciou seus filhos, Porque guardava tuas palavras e cuidava da tua aliança. Que ele ensine teus decretos a Jacó e tua Revelação a Israel, Que ele continue elevando o incenso às tuas narinas e as ofertas queimadas no teu altar. Que o Eterno abençoe a dedicação dele, ponha seu selo de aprovação sobre o que ele fizer E quebre o quadril dos que se opõem a ele. Não nos prives de saber o que aconteceu com os que o odeiam

    12 Benjamim: “Os amados do Eterno; a habitação permanente do Eterno. Envolvidos pelo Eterno o dia todo, onde o Eterno se sente em casa”.

    13-17 José: “Abençoada pelo Eterno seja sua terra: o melhor orvalho dos altos céus, e fontes que brotam das profundezas; Os melhores raios que possam vir do Sol e o melhor que a Lua tem a oferecer; A beleza transbordando do topo das montanhas e o melhor das colinas eternas; O melhor das dádivas exuberantes da terra, e o sorriso do que habita na sarça ardente. Tudo isso sobre a cabeça de José, sobre a fronte do ungido entre seus irmãos. Ele brilha e é como a primeira cria de um touro, seus chifres são como os chifres do boi selvagem; Ele ferirá as nações com esses chifres, ele as empurrará até os confins da terra. Assim são os muitos milhares de Efraim, assim são os milhares de Manassés”.

    18-19 Zebulom e Issacar; “Celebre, Zebulom, ao sair, e Issacar, ao ficar em casa. Eles convidarão os povos para o monte e oferecerão sacrifícios de adoração verdadeira, Pois terão trazido a riqueza dos mares e coletado os tesouros das praias”.

    20-21 Gade: “Abençoado é o que amplia as fronteiras de Gade. Gade vagueia como um leão, Arranca um braço, despedaça uma cabeça. Bastou um olhar para obter a melhor parte da terra, A porção preparada para o líder. Ele ocupou seu lugar diante de todos E executou os justos preceitos do Eterno e seus decretos para a vida em Israel”.

    22 Dã: “Dã é um filhote de leão, que vem saltando de Basã”.

    23 Naftali: “Naftali transborda de bênçãos, está repleto das bênçãos do Eterno Ao tomar posse do mar e das terras do sul”.

    24-25 Aser: “Aser, o mais abençoado dos irmãos! Que ele seja o favorito de seus irmãos, com os pés banhados no azeite. Seguro está atrás de portas e portões de ferro, seja a sua força como o ferro enquanto viver”.

    26-28 Não há ninguém como Deus, Jesurum, cavalgando pelos céus para resgatar você. A dignidade dele é proclamada pelas nuvens. O Deus eterno veio à sua casa, estendeu os braços como fundamento. Ele expulsou o inimigo de diante de você e ordenou: “Destruam!”. Israel viveu seguro, a fonte de Jacó não foi perturbada, Numa terra de trigo e vinho e, ah sim, seus céus gotejam orvalho.

    29 Como você é feliz, Israel! Quem é feliz como você? Um povo salvo por Deus! O Escudo defende vocês, a Espada traz a vitória. Seus inimigos irão se arrastar pelo chão, e vocês marcharão sobre as costas deles.

  • Deuteronômio, 32

    A CANÇÃO
    1-5 Ouçam, ó céus, tenho algo a dizer. Atenção, ó terra, às palavras da minha boca. Que meu ensino caia como chuva suave, e minhas palavras desçam como o orvalho da manhã, Como a chuva refrescante sobre a relva nova, como as chuvas da primavera sobre o jardim. Pois é o nome do Eterno que estou anunciando — correspondam à grandeza do seu Deus! A Rocha: suas obras são perfeitas, e os caminhos que ele prepara são justos; Um Deus do qual se pode depender, sem reservas; um Deus justo e sempre correto. Seus filhos desregrados, confusos, os “não filhos” jogam lama nele, mas nada consegue sujá-lo.

    6-7 Entendem que é ao Eterno que estão tratando dessa forma? Percebem como é estranho não ter senso de reverência? Não é ele seu pai, que criou vocês, que os fez e deu a vocês um lugar na terra? Informem-se do que aconteceu antes de vocês terem nascido; cavem fundo no passado, procurem entender suas raízes. Perguntem a seus pais como eram as coisas antes de vocês nascerem;perguntem aos idosos, e eles contarão algumas histórias.

    8-9 Quando o Deus Altíssimo deu sua herança a cada uma das nações, quando deu a elas um lugar na terra, Ele estabeleceu limites a cada um desses povos sob o cuidado de tutores divinos. Mas o próprio Eterno assumiu o cuidado pelo seu povo, ele assumiu Jacó por interesse pessoal.

    10-14 Ele o achou no deserto, numa terra árida e varrida pelo vento. Ele o abraçou e o encheu de cuidados, guardando-o como a menina dos seus olhos. Agiu como a águia pairando sobre o ninho, protegendo seus filhotes; Depois, abrindo as asas deles, alçando-os no ar, ensinando-os a voar. O próprio Eterno o conduziu: não havia nenhum deus estranho por perto. O Eterno levou-o aos lugares altos da terra para que ele pudesse se fartar das colheitas dos campos. Deu a ele mel tirado da rocha, óleo extraído de terreno pedregoso, Coalhada do gado e leite das ovelhas, as melhores carnes dos cordeiros e cabritos, Carneiros cevados de Basã, trigo da melhor qualidade e sangue de uvas: vocês beberam do melhor vinho!

    15-18 Jesurum engordou e deu pinotes; vocês engordaram e se tornaram pesados, um tonel de banha. Ele abandonou o Deus que o fez, zombou da Rocha da sua salvação. Eles o deixaram com ciúme, por causas dos deuses estrangeiros, e, com suas obscenidades, o provocavam sem parar. Eles sacrificaram aos demônios, aos falsos deuses, dos quais não tinham a mínima noção, Seguindo a última moda em deuses, os mais frescos do mercado, que seus antepassados nunca chamariam “deuses”. Vocês deram as costas à Rocha que deu vida a vocês, esqueceram-se do Deus do nascimento, que trouxe vocês ao mundo.

    19-25 O Eterno viu tudo isso e deu meia-volta, irado e cansado da provocação deles. Ele disse: “A partir de agora, estou olhando em outra direção. Esperem e vejam o que vai acontecer com eles. Oh, eles são uma geração virada do avesso, uma casa de ponta-cabeça! Quem sabe o que são capazes de fazer, de um momento para o outro? Eles despertaram meu ciúme com seus falsos deuses, enfureceram-me com seus santos do pau oco. Mas também provocarei o ciúme deles como se não fossem meu povo; provocarei a ira deles com uma nação insensata. Minha ira acendeu um fogo, um fogo incontrolável, que queima no fundo do abismo E, depois, sobe para devorar a terra e suas plantações, para incendiar os montes, da base ao topo. Amontoarei catástrofes sobre a cabeça deles, atirarei minhas flechas contra eles: Fome, calor abrasador, doenças letais; enviarei feras selvagens que sairão rosnando da floresta para atacar e criaturas venenosas que assaltarão do pó. Matança nas ruas, terror nas casas, Jovens derrubados e virgens abatidas e, sim, também bebês de peito e velhos de cabelo branco”.

    26-27 Eu poderia ter dito: “Vou fazer picadinho deles, varrer da terra qualquer vestígio deles”, Mas não o fiz, para que o inimigo não aproveitasse a oportunidade, assumindo o crédito da façanha E saindo a contar vantagem: “Vejam o que fizemos! O Eterno não teve nada com isso”.

    28-33 Eles são uma nação de tolos, não sabem nem como sair da chuva. Se tivessem algum juízo, pelo menos saberiam o que está lá adiante, na estrada. Como poderia um único soldado espantar mil inimigos, e dois homens pôr em fuga dois mil deles, Não fosse a Rocha tê-los enfraquecido, não fosse o Eterno tê-los entregado? Pois a rocha deles não é nada em comparação com a nossa: até nossos inimigos reconhecem isso. Eles são uma vide que brota de Sodoma, que tem sua origem em Gomorra. Suas uvas são venenosas, seus cachos de uvas são amargos. O vinho deles é veneno de cascavel misturado com peçonha de naja.

    34-35 Vocês não percebem que tenho as prateleiras bem supridas, protegidas com portas de ferro? Sou o responsável pela vingança e pela retribuição, apenas no aguardo do tropeço deles; E o dia da condenação deles está ali na esquina: será repentino, rápido e certo.

    36-38 Sim, o Eterno julgará seu povo, mas ele é muito compassivo também. Quando perceber a situação desesperadora deles e não restar ninguém, nem escravo nem livre, Ele dirá: “Onde estão os deuses deles, a rocha em que buscaram refúgio, Os deuses que se refestelaram na gordura dos seus sacrifícios e beberam do vinho das ofertas deles? Que eles mostrem suas habilidades e ajudem vocês, que estendam a mão para vocês!

    39-42 “Estão vendo agora? Percebem que sou o único? Estão convencidos de que não há outro deus além de mim? Eu faço morrer e dou a vida, eu machuco e curo — não há como escapar de mim. Agora levanto a mão em juramento solene e digo: ‘Estou sempre perto. Por minha vida, eu prometo: Quando afiar minha espada resplandecente, executarei meu juízo E me vingarei dos meus inimigos, retribuirei aos que me odeiam. Encharcarei minhas flechas de sangue, e minha espada se fartará de carne, Regalando-se com os mortos e os cativos, com os cadáveres dos inimigos arrogantes e presunçosos’”.

    43 Celebrem, ó nações, juntem-se ao louvor do seu povo. Ele vinga a morte dos seus servos, Retribui aos seus inimigos com vingança, e purifica a terra para seu povo.

    44-47 Moisés recitou a letra inteira da canção aos ouvidos do povo, ele e Josué, filho de Num. Quando terminou, Moisés disse a Israel: “Recebam essas palavras, das quais sou testemunha hoje. E passem imediatamente cada palavra desta Revelação a seus filhos e ponham-nas em prática. Sim. Vocês não podem fazer pouco caso delas, pois a vida de vocês está retratada nessa canção. Se levarem a sério suas palavras, vocês terão vida longa e agradável na terra que, daqui a pouco, irão conquistar do outro lado do Jordão”.

    48-50 Naquele mesmo dia, o Eterno disse a Moisés: “Suba às montanhas de Abarim até o monte Nebo, na terra de Moabe, que está diante de Jericó, e, dali, contemple a terra de Canaã, que estou dando ao povo de Israel. Você morrerá naquele monte e se reunirá ao seu povo, assim como seu irmão, Arão, morreu no monte Hor e se reuniu ao seu povo.

    51-52 “Você morrerá porque me desonrou diante do povo de Israel nas águas de Meribá, em Cades, no deserto de Zim—você não honrou a minha santa presença diante do povo de Israel. Você verá a terra, mas não poderá entrar nela, na terra que eu estou dando ao povo de Israel”.

  • Deuteronômio, 31

    A INCUMBÊNCIA
    1-2 Moisés dirigiu estas palavras a todo o povo de Israel. Ele disse: “Já estou com 120 anos de idade. Hoje, não tenho mais a mesma capacidade de antigamente. E o Eterno me disse: ‘Você não atravessará o rio Jordão’.

    3-5 “O Eterno, o seu Deus, atravessará o rio à frente de vocês e destruirá as nações que aparecerem no seu caminho, para que vocês possam dominá-las. (E Josué atravessará o rio à frente de vocês, como o Eterno determinou.) O Eterno dará às nações o mesmo tratamento que deu aos reis dos amorreus, Seom e Ogue, e às terras deles. Ele as destruirá e as entregará a vocês, e vocês as tratarão exatamente como ordenei.

    6 “Sejam fortes. Sejam corajosos. Não se deixem intimidar. Nem se preocupem com aquelas nações, porque o Eterno, o seu Deus, está, a passos largos, à frente de vocês. Ele está no meio de vocês: não os deixará nem os abandonará”.

    7-8 Então, Moisés convocou Josué, e, diante de todo o povo, de Israel, disse a ele: “Seja forte. Seja corajoso. Você entrará na terra com este povo, na terra que o Eterno dará a eles, como prometeu a seus antepassados. Você fará deles os orgulhosos proprietários dessa terra. O Eterno está indo à sua frente. Ele estará com você: não o deixará nem o abandonará. Não se deixe intimidar. Não se preocupe”.

    9-13 Moisés escreveu toda a Revelação e a entregou aos sacerdotes, descendentes de Levi, que carregavam a arca da aliança do Eterno, e a todos os líderes de Israel. E deu estas ordens: “Ao final de cada sete anos, no ano em que todas as dívidas são canceladas, durante a festa das Cabanas dos peregrinos, quando todos os israelitas comparecerem à presença do Eterno, o seu Deus, no lugar designado por ele, leiam esta Revelação a todo o Israel, e todos deverão ouvir. Reúnam o povo — homens, mulheres, crianças e estrangeiros que vivem com vocês —, para que eles ouçam bem, aprendam a viver em santo temor diante do Eterno e cumpram à risca tudo que está escrito. Façam isso para que os filhos deles, que ainda não conhecem o conteúdo do Livro, também ouçam e aprendam a viver em santo temor diante do seu Deus, por todo o tempo em que viverem na terra que, daqui a pouco, irão conquistar do outro lado do Jordão”.

    14-15 O Eterno disse a Moisés: “Você morrerá logo. Portanto, chame Josué e se reúnam comigo na Tenda do Encontro, para que eu possa comissioná-lo”. Assim, Moisés e Josué entraram na Tenda do Encontro. O Eterno apareceu a eles numa coluna de nuvem, perto da Tenda.

    16-18 O Eterno disse a Moisés: “Você morrerá em pouco tempo e se reunirá a seus antepassados. Assim que você for enterrado, o povo irá se prostituir com os deuses estrangeiros da terra em que estão entrando. Eles me abandonarão e violarão a aliança que fiz com eles. Eu ficarei irado, furioso! Por isso, vou me afastar e deixá-los por conta própria. Nem mesmo me virarei para ver o que está acontecendo. Muitas calamidades e desastres devastarão a terra deles, porque estarão indefesos. Eles se perguntarão: ‘Não teria acontecido todo este mal porque o nosso Deus não estava aqui?’. Mas ficarei longe da vida deles, olhando em outra direção, por causa da maldade deles, do envolvimento com outros deuses!

    19-21 “Mas agora escrevam esta canção e, depois, a ensinem ao povo de Israel, para que a cantem de cor. Eles a terão como minha testemunha contra eles. Depois que eu os levar para a terra que prometi aos antepassados deles, uma terra em que manam leite e mel; depois que comerem, tiverem fartura e prosperarem, eles começarão a se envolver com outros deuses e irão adorá-los. Então, as coisas começarão a desmoronar, virão as terríveis calamidades, e esta canção estará na mente deles, como testemunha do que eles são e do que fizeram de errado. Os filhos deles não se esquecerão dela: eles a cantarão. Não pensem que não sei de que eles são capazes, e eles ainda nem entraram na terra que prometi a eles”.

    22 Então, Moisés escreveu a canção naquele mesmo dia e a ensinou ao povo de Israel.

    23 Depois, o Eterno ordenou a Josué, filho de Num: “Seja forte. Seja corajoso. Você conduzirá o povo de Israel para dentro da terra que prometi dar a eles. E eu estarei lá com você”.

    24-26 Depois que Moisés terminou de escrever num livro as palavras desta Revelação, até a última palavra, ele ordenou aos levitas, que eram responsáveis por carregar a arca da aliança do Eterno: “Peguem o Livro da Revelação e ponham-no ao lado da arca da aliança do Eterno, o seu Deus. Ele deve ficar ali como testemunha.

    27-29 “Sei que vocês são capazes de ser rebeldes e teimosos. Mesmo hoje, enquanto ainda estou vivo e presente entre vocês, vocês se mostram rebeldes contra o Eterno. Imaginem como será depois que eu morrer! Portanto, reúnam as autoridades de Israel e os líderes das tribos aqui. Tem algo que preciso dizer diretamente a eles, tendo os céus e a terra como testemunhas. Sei que, quando eu morrer, vocês se corromperão, abandonando o caminho que os mandei trilhar e abrindo a porta para todas as consequências desastrosas. Vocês estão determinados a fazer o mal, a afrontar o Eterno, sei que estão, e irão provocar intencionalmente a ira dele com seus atos rebeldes”.

    30 Assim, diante de um Israel reunido e atento, Moisés ensinou a letra desta canção, do começo ao fim.

  • Deuteronômio, 30

    1-5 Vou dizer o que acontecerá. Quando vocês estiverem entre as nações pelas quais o Eterno os espalhou e as bênçãos e maldições tiverem se cumprido, exatamente como expliquei aqui, e vocês e seus filhos as levarem a sério e retornarem para o Eterno, o seu Deus, e obedecerem de todo o coração a todos os mandamentos que hoje estou transmitindo, o Eterno restituirá tudo que vocês perderam. Ele terá compaixão de vocês e os recolherá de todos os lugares por onde estiverem espalhados. Não importa onde estiverem, o Eterno tirará vocês de lá e os trará de volta à terra de seus antepassados. Ela será sua novamente. Ele dará a vocês uma vida longa e agradável e os tornará ainda mais numerosos que seus antepassados.

    5-7 O Eterno renovará o coração de vocês e de seus filhos e os deixará livres para amar ao Eterno, o seu Deus, de todo o coração e para viver de verdade. O Eterno fará cair todas aquelas maldições sobre os inimigos que, movidos pelo ódio, oprimiram e perseguiram vocês.

    8-9 Vocês terão um novo começo, sendo obedientes ao Eterno e cumprindo todos os seus mandamentos, que estou transmitindo hoje. O Eterno, o seu Deus, se empenhará para que tudo vá bem com vocês: seus filhos, as crias dos seus rebanhos e as colheitas da terra; para que vocês tenham uma vida agradável. Sim, ele terá prazer em vocês novamente e fará que tudo de certo para vocês, assim como tinha prazer no bem-estar de seus antepassados.

    10 Mas isso só acontecerá se vocês derem ouvidos ao Eterno, o seu Deus, e cumprirem os mandamentos e regulamentos escritos no Livro da Revelação. Nada de fazer as coisas com o coração dividido. Vocês devem se dedicar ao Eterno de todo o coração, sem reserva alguma.

    11-14 Os mandamentos que estou transmitindo hoje não são pesados, não estão fora do alcance de vocês. Não estão situados no cume de um monte — não será necessário contratar alpinistas para escalar o monte e trazê-los para o nível de vocês. Para colocá-los em prática, não há necessidade de muita explicação. Eles não estão do outro lado do oceano — não será preciso enviar marinheiros para buscá-los, isto é, não carecem de estudo exaustivo antes de serem postos em prática. Não. A palavra está aqui e agora — tão próxima quanto a língua da boca e o coração do peito. Basta pôr em prática o que ouviram!

    15 Vejam o que eu fiz por vocês hoje: pus diante de vocês a vida e o bem, a morte e o mal.

    16 E ordeno hoje: Amem ao Eterno, o seu Deus. Andem em seus caminhos. Cumpram seus mandamentos, regulamentos e decretos, para que vocês vivam de verdade e tenham uma vida próspera e abençoada pelo Eterno na terra que, daqui a pouco, vão conquistar.

    17-18 Mas faço uma advertência: Se vocês mudarem seu coração, se recusarem a obedecer e se desviarem, obstinadamente, para servir e adorar outros deuses, vocês certamente morrerão. Terão vida curta na terra do outro lado do Jordão, na qual estão entrando e da qual estão prestes a tomar posse.

    19-20 Hoje, conclamo os céus e a terra como testemunhas. Ponho diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolham a vida para que vocês e seus filhos vivam. E amem ao Eterno, o seu Deus. Sejam obedientes e apeguem-se a ele com firmeza. Ele é a própria vida de vocês, uma vida longa estabelecida no solo que ele prometeu a seus antepassados Abraão, Isaque e Jacó.

  • Deuteronômio, 29

    1 Estes são os termos da aliança que o Eterno ordenou que Moisés fizesse com o povo de Israel na terra de Moabe, renovando a aliança que havia feito com eles no monte Horebe.

    MOISÉS ABENÇOA ISRAEL NAS CAMPINAS DE MOABE
    2-4 Moisés reuniu todo o povo de Israel e disse: Vocês viram com os próprios olhos tudo que o Eterno fez no Egito ao faraó, aos membros de sua corte e à própria terra — os juízos severos que vocês testemunharam e os espantosos sinais, milagres e maravilhas. Mas o Eterno não deu a vocês uma mente sensível, nem olhos perceptivos nem ouvidos atentos até este exato dia.

    5-6 Conduzi vocês pelo deserto durante quarenta anos, e, todo esse tempo, suas roupas não gastaram, nem suas sandálias. Vocês viveram bem sem vinho ou qualquer outra bebida fermentada. Assim, provei a vocês que eu sou, de fato, o Eterno, o seu Deus.

    7-8 Quando vocês chegaram a este lugar, Seom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, vieram ao nosso encontro, aparelhados para a guerra, mas nós os vencemos. Tomamos a terra deles, que foi dada como herança às tribos de Rúben, Gade e à meia tribo de Manassés.

    9 Cumpram à risca as palavras desta aliança. Orientem-se por elas, para que vocês vivam bem e sabiamente em todos os detalhes.

    10-13 Hoje vocês estão todos aqui, na presença do Eterno — seus chefes de tribos, líderes e oficiais, todo o Israel: seus bebês, suas esposas, os estrangeiros residentes nos seus acampamentos, que ajuntam sua lenha e buscam sua água —, prontos para atravessar o rio e fazer parte desta aliança, tão solenemente prometida. O Eterno, com esta aliança, confirma que vocês são o povo dele e que ele é o Eterno, o seu Deus, exatamente como ele prometeu a vocês e a seus antepassados Abraão, Isaque e Jacó.

    14-21 Não estou fazendo esta aliança e seu juramento apenas com vocês. De fato, ela está sendo firmada com vocês que estão hoje aqui, na presença do Eterno, o seu Deus, mas também com aqueles que não estão aqui hoje. Vocês se lembram das condições em que viviam no Egito e como ziguezaguearam pelas nações em sua peregrinação até aqui. Vocês já viram o suficiente das obscenidades dos deuses dessas nações, do lixo moral que são aqueles deuses de madeira, pedra e prata, Não baixem a guarda, para que ninguém — homem ou mulher — se afaste do Eterno e se envolva com os falsos deuses das nações; para que nenhuma erva daninha brote e se espalhe entre vocês — por exemplo, alguém que, depois de ouvir as palavras do juramento da aliança, desculpa a si mesmo, pensando; “Vou viver do jeito que me agrada, obrigado”, e acaba arruinando a vida de todos à sua volta. O Eterno não vai perdoá-lo. Sua ira e seu zelo irromperão como um vulcão contra o infrator. Ele será soterrado pelas maldições escritas neste livro. O Eterno apagará o nome dele dos seus registros e o separará de todas as tribos de Israel, para aplicar um castigo especial, de acordo com as maldições escritas no Livro da Revelação.

    22-23 A próxima geração, os filhos que vierem depois de vocês, e o estrangeiro que vier de algum país distante, ficarão apavorados quando virem a devastação e constatarem que o Eterno tornou enferma a terra toda. Eles verão uma terra deserta e abrasada de sal e enxofre; nada plantado, nada crescendo, nem mesmo uma folha de c m sobreviverá, como no caso da destruição de Sodoma e Gomorra, Adamá e Zeboim, que o Eterno atacou com toda sua fúria.

    24 As nações perguntarão: “Por que o Eterno fez isso a essa terra? O que poderia tê-lo deixado tão furioso?”.

    25-28 Seus filhos responderão: “Foi porque eles abandonaram a aliança do Eterno, firmada com seus antepassados e também com eles depois que ele os tirou do Egito. Eles se desviaram e começaram a adorar outros deuses, submeteram-se a deuses de que nunca tinham ouvido falar e com quem nunca haviam se envolvido. Assim, a ira do Eterno irrompeu contra essa terra, e todas as maldições escritas no Livro caíram sobre ela. O Eterno arrancou-os com raiz e tudo da sua terra e os lançou em outro terreno, como vocês bem podem ver”.

    29 O Eterno, o seu Deus, cuidará das coisas encobertas, mas as coisas reveladas são da nossa conta. Cabe a nós e a nossos filhos cuidar de todos os termos desta Revelação.