Categoria: Antigo Testamento

  • Josué, 12

    OS REIS DERROTADOS
    1 Estes são os reis que o povo de Israel derrotou e cuja terra conquistou a leste do Jordão, desde o ribeiro do Arnom até o monte Hermom, abrangendo toda a região leste do vale da Arabá.

    2-3 Seom, rei dos amorreus, que reinou em Hesbom: seu domínio se estendia desde Aroer, à margem do ribeiro de Arnom, do meio do ribeiro, abrangendo metade de Gileade, até o rio Jaboque, na fronteira com o território dos amonitas. Seu domínio se estendia na direção leste do vale da Arabá, desde o mar de Quinerete desde o mar da Arabá (o mar Salgado), na direção leste até Bete-Jesimote e na direção sul até as encostas do Pisga.

    4-5 Ogue, rei de Basã, um dos últimos refains a reinar em Astarote e Edrei: seu domínio se estendia desde o monte Hermom e de Salcá, passando por Basã, até a fronteira do povo de Gesur e Maaca (a outra metade de Gileade) e até a fronteira de Seom, rei de Hesbom.

    6 Moisés, servo do Eterno, e o povo de Israel os derrotaram. E Moisés deu essas terras por herança aos rubenitas, aos gaditas e à meia tribo de Manassés.

    7-24 E estes são os reis que Josué e o povo de Israel derrotaram na terra a oeste do Jordão, desde Baal-Gade, no vale do Líbano, ao sul do monte Halaque, que se eleva em direção a Seir. Josué deu essa terra por herança às tribos de Israel, repartindo as regiões montanhosas, as planícies ocidentais, o vale da Arabá, as encostas das montanhas, o deserto e o Neguebe (terras antes habitadas pelos hititas, amorreus, cananeus, ferezeus, heveus e jebuseus). Estes foram os reis: o rei de Jericó, o rei de Ai, próxima de Betel, o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Láquis, o rei de Eglom, o rei de Gezer, o rei de Debir, o rei de Geder, o rei de Hormá, o rei de Arade, o rei de Libna, o rei de Adulão, o rei de Maquedá, o rei de Betel, o rei de Tapua, o rei de Héfer, o rei de Afeque, o rei de Lasarom, o rei de Madom, o rei de Hazor, o rei de Sinrom-Merom, o rei de Acsafe, o rei de Taanaque, o rei de Megido, o rei de Quedes, o rei de Jocneão, no Carmelo, o rei de Dor, em Nafote-Dor, o rei de Goim de Gilgal, o rei de Tirza. Trinta e um reis ao todo.

  • Josué, 11

    1-3 Quando Jabim, rei de Hazor, soube de todas essas coisas, enviou mensagem a Jobabe, rei de Madom, ao rei de Sinrom, ao rei de Acsafe, a todos os reis que habitavam nas montanhas do norte, aos reis no vale ao sul de Quinerete, aos reis das campinas a oeste e em Nafote-Dor, aos cananeus do leste e do oeste, aos amorreus, aos hititas, aos ferezeus e aos jebuseus que viviam nas montanhas e aos heveus, ao pé do Hermom, na região de Mispá.

    4-5 Eles saíram com todas as suas tropas unidas, avançando como uma massa compacta — um exército enorme, tão numeroso quanto a areia da praia — sem contar os cavalos e carros. Todos esses reis se encontraram e acamparam perto das águas de Merom, prontos para atacar Israel.

    6 O Eterno disse a Josué: “Não tenha medo deles. Amanhã, a esta hora, eu os entregarei a Israel, todos mortos. Você cortará os tendões dos cavalos deles e incendiará todos os seus carros.”

    7-9 Josué e o seu exército os surpreenderam, atacando-os nas proximidades das águas de Merom. O Eterno os entregou a Israel, que os feriu e perseguiu até a grande Sidom, até Misrefote-Maim e até o vale de Mispá, a leste. Não houve sobreviventes. Josué os tratou conforme as instruções do Eterno: cortou o tendão dos cavalos e queimou os carros de guerra.

    10-11 Em seguida, Josué conquistou Hazor, matando o seu rei. Até então, Hazor era a c tal de todos esses reinos. Eles mataram todos os seus habitantes, executando a santa condenação. Não restou um fôlego de vida, em parte alguma da cidade, que também foi incendiada.

    12-14 Josué conquistou e massacrou todas as cidades reais e seus reis, executando a santa condenação ordenada por Moisés, servo do Eterno. Mas Israel não queimou as cidades construídas sobre as colinas, com exceção de Hazor, que ele incendiou. O povo de Israel apropriou-se dos objetos de valor que havia nelas e também do gado. Mas o povo foi exterminado. Não restou um único ser humano nessas cidades.

    15 O Eterno deu ordens ao seu servo Moisés, que as transmitiu a Josué, e Josué obedeceu. Ele não deixou de cumprir uma única ordem dada pelo Eterno a Moisés.

    16-20 Josué conquistou toda a terra: as montanhas, o deserto sul, toda a terra de Gósen, as planícies, o vale (Arabá) e as montanhas de Israel e suas planícies, desde o monte Halaque, que se eleva na direção de Seir, até Baal-Gade, no vale do Líbano, ao pé do monte Hermom. Ele capturou seus reis e os matou. A luta de Josué contra esses reis durou muito tempo. Nenhuma cidade fez acordo de paz com o povo de Israel, à exceção dos heveus de Gibeom. Israel lutou e conquistou as demais cidades. Foi plano do Eterno que esses povos resistissem obstinadamente aos israelitas, para que, assim, fossem impiedosamente submetidos à santa condenação. Desse modo, o Eterno pôde destruí-los, conforme ordenara a Moisés.

    21-22 Na mesma época, Josué também se dispôs a exterminar os enaquins dos montes de Hebrom, de Debir, de Anabe, das montanhas de Judá e das montanhas de Israel. Josué executou a santa condenação contra eles e as suas cidades. Não restou nenhum enaquim na terra do povo de Israel, exceto em Gaza, Gate e Asdode. Ali era possível encontrar alguns.

    23 Josué ocupou toda a região. Ele cumpriu tudo que o Eterno ordenou a Moisés. Depois, dividiu a terra para Israel, de acordo com a herança de cada tribo. Então, Israel descansou da guerra.

  • Josué, 10

    OS CINCO REIS
    1-2 Não demorou muito para Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, saber que Josué tinha invadido e destruído Ai e seu rei, sob santa condenação, assim como fizera com Jericó e seu rei. Ele também soube que o povo de Gibeom tinha feito um acordo com Israel e permaneciam vizinhos. O rei de Jerusalém e o seu povo ficaram alarmados, porque Gibeom era uma cidade grande, como qualquer cidade que comportasse um rei, e maior do que Ai. Além disso, todos os seus homens eram guerreiros.

    3-4 Por isso, Adoni-Zedeque enviou uma mensagem a Hoão, rei de Hebrom, a Piram, rei de Jarmute, a Jafia, rei de Láquis, e a Debir, rei de Eglom: “Venham me ajudar a atacar Gibeom, pois eles se uniram a Josué e ao povo de Israel.”

    5 Os cinco reis amorreus (ocidentais) — o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Láquis e o rei de Eglom — juntaram seus exércitos e saíram para atacar Gibeom.

    6 Os homens de Gibeom mandaram dizer a Josué, que estava acampado em Gilgal: “Não nos abandone agora! Venha depressa! Salve-nos! Ajude-nos! Os reis amorreus que habitam as montanhas se uniram todos contra nós.”

    7-8 Josué partiu de Gilgal com todo o seu exército — todos soldados valentes. O Eterno disse a ele: “Não dê chance a eles. Eu já os entreguei em suas mãos — nenhum deles resistirá a você.”

    9-11 Josué marchou de Gilgal durante toda a noite e os apanhou de surpresa. O Eterno os deixou confusos perante Israel, e Israel obteve uma importante vitória em Gibeom. Os israelitas perseguiram os inimigos lá no alto, a caminho de Bete-Horom, até Azeca e Maquedá. Enquanto fugiam de Israel na descida de Bete-Horom para Azeca, o Eterno lançou sobre eles enormes pedras de granizo, e muitos morreram. Na verdade, morreram mais soldados pelo granizo que pela espada dos israelitas.

    12-13 No dia em que o Eterno entregou os amorreus nas mãos de Israel, Josué clamou a Deus diante de todo o Israel: “Sol, fique parado sobre Gibeom; Lua, descanse sobre o vale de Aijalom. O Sol parou, A Lua ficou imóvel Até que ele derrotasse os inimigos.”

    13-14(Essa é uma citação do Livro de Jasar). O Sol parou no meio do céu e permaneceu ali o dia inteiro. Nunca houve um dia como aquele, nem antes nem depois — o Eterno cumprindo uma ordem humana! De fato, o Eterno lutou a favor de Israel.

    15 Depois disso, Josué voltou com todo o Israel para o acampamento de Gilgal.

    16-17 Nesse meio-tempo, os cinco reis se refugiaram numa caverna, e alguém deu a informação a Josué: “Os cinco reis foram encontrados escondidos na caverna de Maquedá.”

    18-19 Josué ordenou: “Ponham grandes pedras à entrada da caverna e deixem alguns guardas ali. Mas não se detenham ali: continuem a perseguir os inimigos. Ataquem os que ficarem para trás. Não deixem que voltem para as suas cidades. O Eterno já os entregou a vocês.”

    20-21 Josué e o povo de Israel exterminaram os exércitos inimigos. Apenas uns poucos soldados conseguiram escapar para as cidades fortificadas. O exército inteiro de lsrael voltou em paz para o acampamento em Maquedá, onde Josué estava. A partir daquele dia, ninguém mais ousou ameaçar os israelitas.

    22 Por fim, Josué ordenou: “Abram a entrada da caverna e tragam a mim aqueles cinco reis.”

    23 A ordem foi obedecida, e os cinco reis foram trazidos da caverna: o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Láquis e o rei de Eglom.

    24 Quando todos os cinco estavam diante de Josué, ele convocou o exército e ordenou aos comandantes que estavam com ele: “Venham aqui. Pisem no pescoço destes reis.” Eles puseram o pé sobre o pescoço dos reis.

    25 Josué disse àqueles soldados: “Não tenham medo! Não se acanhem. Sejam fortes! Sejam confiantes! Isto é o que o Eterno fará a todos os inimigos quando vocês os atacarem.”

    26-27 Os cinco reis foram executados por Josué. Ele os pendurou em cinco árvores, nas quais os corpos ficaram até a tarde. Ao pôr do sol, Josué mandou que fossem retirados. Os homens tiraram os corpos das árvores, jogaram-nos na caverna na qual tinham se escondido e puseram grandes pedras à entrada. Eles estão sepultados lá até hoje.

    SEM SOBREVIVENTES
    28 Naquele mesmo dia, Josué conquistou Maquedá. Foi um verdadeiro massacre, e o rei deles também foi morto. Ali também foi decretada a santa condenação. Não foi deixado um único sobrevivente. O rei de Maquedá teve o mesmo tratamento que o rei de Jericó.

    29-30 Josué e todo o Israel partiram de Maquedá. Foram para Libna e a atacaram. O Eterno entregou Libna nas mãos de Israel. Eles conquistaram a cidade, capturaram o rei e exterminaram a população. Também ali não houve sobreviventes. O rei de Libna recebeu o mesmo tratamento que o rei de Jericó.

    31-32 Josué e todo o Israel continuaram sua jornada. De Libna, foram para Láquis. Ele armou o acampamento perto da cidade e a atacou. O Eterno entregou Láquis nas mãos de Israel. Ela foi conquistada em dois dias, e todos os seus habitantes foram mortos. Ali e em Libna também foi decretada a santa condenação.

    33 Horão, rei de Gezer, chegou para ajudar Láquis. Josué atacou o exército dele. Ali também não foi deixado um único sobrevivente.

    34-35 Josué e todo o Israel prosseguiram de Láquis para Eglom. Eles armaram o acampamento e atacaram a cidade. Ela foi conquistada e todos os seus habitantes foram mortos. A exemplo de Láquis, ali também foi decretada a santa condenação.

    36-37 Josué e todo o Israel subiram de Eglom para Hebrom. Eles a atacaram e a conquistaram. O rei, suas cidades e todos os seus habitantes foram destruídos. Não houve sobreviventes, como em Eglom, e contra essa cidade e seus habitantes também foi decretada a santa condenação.

    38-39 Em seguida, Josué e todo o Israel atacaram Debir. Eles conquistaram a cidade, o rei e suas vilas e mataram todos os seus habitantes. Contra essa cidade e seus habitantes também foi decretada a santa condenação. Não deixaram nenhum sobrevivente. Debir e o seu rei tiveram o mesmo tratamento que Hebrom e o seu rei e Libna e o seu rei.

    40-42 Josué conquistou toda a terra e os seus reis: montanhas, deserto, planícies e as vertentes. Não deixou sobreviventes. Ele executou a santa condenação contra tudo que respirava, conforme o Eterno, o Deus de Israel, tinha ordenado. Josué conquistou a terra de Cades-Barneia a Gaza e desde toda a região de Gósen até Gibeom. Josué derrotou todos esses reis e se apossou das terras deles numa única campanha, porque o Eterno lutava por Israel.

    43 Depois disso, Josué e todo o Israel voltaram para o acampamento em Gilgal.

  • Josué, 9

    GIBEOM
    1-2 Todos os reis do lado oeste do Jordão, nas montanhas, nas campinas e na costa do Mediterrâneo, ao norte próximo do Líbano — os hititas, os amorreus, os cananeus, os ferezeus, os heveus, os girgaseus e os jebuseus — souberam da notícia. Eles formaram uma confederação para atacar Josué e Israel sob um único comandante.

    3-6 Os moradores de Gibeom souberam o que Josué havia feito contra Jericó e Ai e elaboraram um plano. Eles se apresentaram como viajantes. Os jumentos deles estavam carregados de sacos rasgados e vasilhas de couro remendadas. Calçavam sandálias surradas e vestiam roupas esfarrapadas, e toda a comida estava seca e esmigalhada. Eles vieram a Josué em Gilgal e disseram aos homens de Israel: “Viemos de um país muito distante e queremos que vocês façam um acordo conosco”

    7 Os homens de Israel disseram àqueles heveus: “Como saberemos se vocês não são da região? Como poderíamos fazer um acordo com vocês?”

    8 Eles disseram a Josué: “Seremos servos de vocês” Josué perguntou: “Quem são vocês? De onde vieram?”

    9-11 Eles responderam: “Viemos de um país muito distante. O motivo da nossa vinda é que ouvimos coisas grandiosas sobre o Eterno, o seu Deus — tudo que ele fez no Egito e aos dois reis amorreus a leste do Jordão, o rei Seom de Hesbom e o rei Ogue de Basã, que reinava em Astarote! Nossos líderes e todo o povo de nosso país nos disseram: ‘Preparem mantimento para a viagem, vão se encontrar com esse povo e digam a eles: seremos escravos de vocês, mas façam um acordo conosco’.

    12-13 “Vejam, este pão tinha acabado de sair do forno quando o embrulhamos para a viagem e partimos para encontrar vocês. Agora está seco e esmigalhado. Nossas vasilhas de couro rasgadas e remendadas eram praticamente novas quando as enchemos. Nossas roupas e sandálias estão esfarrapadas por causa da viagem longa e difícil.”

    14 Os homens de Israel examinaram aqueles itens e acreditaram nos forasteiros. Mas não consultaram o Eterno sobre o assunto.

    15 Por isso, Josué os recebeu em paz e formalizou um acordo para preservar a vida deles. Os líderes da comunidade fizeram juramento.

    16-18 Três dias depois, com o acordo já assinado, os israelitas descobriram que aquele povo era vizinho e habitava ali havia muito tempo! O povo de Israel levantou acampamento e, três dias depois, chegou às cidades deles — Gibeom, Quefira, Beerote e Quiriate-Jearim. Mas Israel não as atacou, porque os líderes da comunidade tinham dado sua palavra perante o Eterno, o Deus de Israel, e eles tiveram de enfrentar as críticas do povo.

    19-21 Mas os líderes tinham uma resposta pronta para a comunidade: “Nós fizemos um acordo com eles na presença do Eterno, o Deus de Israel, e agora não podemos atacá-los. Mas podemos fazer o seguinte: Vamos poupar a vida deles, para não sermos culpados de quebrar a promessa.” Os líderes de Israel disseram ainda: “Nós os deixaremos viver, mas eles serão transformados em lenhadores e carregadores de água para servir à comunidade.” E foi o que aconteceu. Assim, a promessa dos líderes foi mantida.

    22-23 Em seguida, Josué convocou os gibeonitas e os interrogou: “Por que vocês mentiram para nós, dizendo: ‘Moramos muito longe de vocês’, quando na verdade são nossos vizinhos? Por causa disso, vocês estão amaldiçoados. A partir de agora, serão submetidos a trabalho escravo: serão lenhadores e carregadores de água para a casa do meu Deus.”

    24-25 Eles responderam a Josué: “Tivemos a informação clara e contundente de que o Eterno, o seu Deus, determinou por meio de Moisés dar ao seu povo toda esta terra e destruir todo ser vivente. Ficamos apavorados com a notícia; por isso, agimos assim. Apenas isso. Mas estamos nas mãos de vocês. O que decidirem, concordaremos e cumpriremos.”

    26-27 E foi o que fizeram. Josué os livrou do ataque do povo de lsrael, para que não fossem mortos, mas os transformou em lenhadores e carregadores de água para a comunidade e para o altar do Eterno — quando o local da adoração fosse escolhido. É o trabalho deles até hoje.

  • Josué, 8

    1 O Eterno disse a Josué: “Agora não há mais motivo para medo. Convoque todos os seus soldados e retornem para Ai. Vou entregar o rei de Ai, seu povo, sua cidade e sua terra nas mãos de vocês.

    2 “Faça à cidade de Ai e ao seu rei o mesmo que você fez a Jericó e seu rei. Mas dessa vez vocês poderão saquear os bens e o gado. Aproveitem. Armem uma emboscada atrás da cidade.”

    3-8 Josué e todo o povo se prepararam para marchar contra Ai. Josué escolheu a trinta mil homens valentes, todos guerreiros, e os enviou à noite com a seguinte ordem: “Atenção! Armem uma emboscada atrás da cidade. Cheguem o mais perto que puderem. Estejam alertas. Eu e os soldados que estiverem comigo nos aproximaremos da cidade pela frente. Quando eles saírem para nos atacar, como fizeram antes, nós fugiremos. Eles nos perseguirão, abandonando a cidade. Enquanto estivermos fugindo, eles dirão: ‘Este povo está fugindo como da outra vez’. Esse será o sinal para vocês saírem da emboscada e invadirem a cidade. O Eterno, o seu Deus, entregará a cidade de bandeja em suas mãos. Depois de entrarem na cidade, ponham fogo em tudo. O Eterno ordenou, então, obedeçam. Agora vão! Já dei as ordens.”

    9 Josué os despediu. Eles armaram a emboscada e aguardaram entre Betel e Ai, a oeste de Ai. Josué passou a noite com o povo.

    10-13 Ele se levantou bem cedo e passou as tropas em revista. Com a ajuda dos líderes de Israel, conduziu os soldados até Ai. O exército marchou até ficar à vista da cidade e acampou ao norte de Ai. Havia um vale entre eles e Ai. Para armar a emboscada entre Betel e Ai, a oeste da cidade, Josué tinha enviado cerca de cinco mil homens. Eles estavam todos preparados para o combate, as tropas principais ao norte da cidade e a emboscada a oeste. Josué passou a noite no vale.

    14 Então, quando o rei de Ai percebeu tudo isso, os homens da cidade não perderam tempo; eles, o rei e as suas tropas, saíram logo de madrugada para atacar Israel em um campo a caminho da Arabá. O rei não tinha percebido a emboscada armada contra ele atrás da cidade.

    15-17 Josué e todo o Israel se deixaram ser perseguidos, fugindo em direção ao deserto. Todos os habitantes da cidade foram chamados para persegui-los, e eles foram atrás de Josué, abandonando a cidade. Não houve ninguém em Ai nem em Betel que não saísse em perseguição a Israel. A cidade ficou vazia e indefesa enquanto todos corriam atrás dos israelitas.

    18-19 Então, o Eterno disse a Josué: “Aponte a lança que está em sua mão na direção de Ai.” Com esse sinal, os homens que estavam de emboscada levantaram-se, correram para a cidade e em pouco tempo a incendiaram.

    20-21 Os homens de Ai olharam para trás e ficaram espantados ao ver a cidade em chamas. Perceberam que não tinham para onde escapar. O exército que fugia para o deserto deu meia-volta — Josué e todo o Israel — quando viu que os homens da emboscada haviam invadido a cidade e notou a fumaça que subia dela. Eles atacaram os homens de Ai.

    22-23 Ao mesmo tempo, os soldados da emboscada saíram da cidade, e os homens de Ai foram cercados pelos israelitas dos dois lados — um verdadeiro massacre. Ninguém sobreviveu, exceto o rei de Ai. Eles o capturaram com vida e o levaram a Josué.

    24-25 Ao final da batalha, Israel tinha matado todos os habitantes de Aí, no campo ou no deserto, onde os tinham perseguido. Depois da matança, os israelitas retornaram para Ai e acabaram de destruí-la. Naquele dia, o número de mortos foi doze mil homens e mulheres — todos os moradores de Ai.

    26-27 Josué não baixou a lança até que Ai e seu povo fossem totalmente destruídos, por santa condenação. Mas Israel se apossou dos animais e das coisas de valor que restaram na cidade. Segundo as instruções do Eterno a Josué, eles tinham permissão para isso.

    28-29 Josué queimou Ai até o chão. Virou resto de fogueira, uma ruína para sempre — você mesmo poderá ver, se quiser. Ele enforcou o rei de Ai num galho de árvore. No fim da tarde, ao pôr do sol, o cadáver foi retirado. Eles jogaram o corpo na entrada da cidade e empilharam pedras sobre ele — você também poderá ir ver isso.

    30-32 Depois dessa batalha, Josué construiu um altar ao Eterno, o Deus de Israel, no monte Ebal. Ele seguiu as instruções que deixou escritas no Livro da Revelação de Moisés para Israel: fez um altar de pedras não lavradas, sem o auxílio de ferramentas de ferro. Sobre o altar para o Eterno, foram apresentadas ofertas queimadas e ofertas de paz. Ele copiou a Revelação de Moisés nas pedras e escreveu tudo na presença do povo de Israel.

    33 Todo o Israel estava ali: estrangeiros, cidadãos, líderes, oficiais e juizes, de pé em lados opostos da arca, olhando para os sacerdotes que a carregavam. Metade do povo ficou de costas para o monte Gerizim e metade de costas para o monte Ebal, a fim de abençoar o povo de Israel, conforme as instruções de Moisés.

    34-35 Depois disso, ele leu tudo que estava escrito no Livro da Revelação: a bênção e a maldição, tudo que estava escrito. Nenhuma das palavras que Moisés deixou registradas deixou de ser lida por Josué diante da comunidade: homens, mulheres, crianças e estrangeiros que os acompanhavam na jornada.

  • Josué, 7

    1 Mas o povo de Israel violou a lei da santa condenação. Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá, apropriou-se de algumas coisas condenadas, e o Eterno ficou furioso com o povo de Israel.

    2 Josué enviou homens desde Jericó até Ai (A Ruína), cidade próxima de Bete-Áven, a leste de Betel. Ele os instruiu: “Façam o reconhecimento da terra.” Os homens partiram para espionar a terra.

    3 Eles retornaram e relataram a Josué: “Não se preocupe em enviar muita gente — bastam dois ou três mil homens para derrotar Ai. Não desgaste o exército inteiro, porque não há tantas pessoas ali.”

    4-5 Então, cerca de três mil homens foram atacar a cidade, mas eles tiveram de fugir, derrotados pelos homens de Ai! Os soldados de Ai mataram trinta e seis israelitas — eles os perseguiram desde a entrada da cidade até as Pedreiras, matando-os na descida. O povo ficou chocado e perdeu o ânimo.

    6 Josué rasgou a própria roupa e prostrou-se com o rosto em terra diante da arca do Eterno. Ele e os líderes jogaram terra sobre a cabeça e ficaram prostrados até a tarde.

    7-9 Josué clamava: “Ah, Senhor, Eterno! Por que fizeste este povo atravessar o Jordão? Foi para nos tornar vítimas dos amorreus? Foi para nos aniquilar? Por que não ficamos do outro lado do Jordão? Ah, Senhor! O que vou dizer depois de Israel ter fugido do inimigo? Quando os cananeus e todos os habitantes desta terra souberem da nossa derrota, vão se ajuntar e acabar conosco. Pergunto: Como vai ficar a tua reputação?”

    10-12 O Eterno respondeu a Josué: “Levante-se! Por que você está rastejando? Israel pecou. Eles quebraram a aliança que fiz com eles e se apropriaram de coisas condenadas. Eles as roubaram e esconderam junto com os seus pertences. O povo de Israel não poderá mais encarar seus inimigos — eles mesmos se tornaram presa do inimigo. Não vou apoiar vocês até que se livrem das coisas condenadas.

    13 “Não perca tempo. Purifique o povo e diga a eles: ‘Preparem-se para amanhã. Purifiquem-se, pois o Eterno, o Deus de Israel, diz: Há coisas condenadas no acampamento. Vocês não conseguirão enfrentar os inimigos enquanto não se livrarem delas.

    14-15 “‘Logo de manhã, vocês serão convocados por tribos. A tribo que o Eterno apontar se apresentará, um clã por vez; o clã que o Eterno apontar se apresentará, uma família por vez; a família que o Eterno apontar se apresentará, um homem por vez. Quem for encontrado com as coisas condenadas será queimado, ele e tudo que possuir, porque quebrou a aliança do Eterno e cometeu loucura em lsrael’.”

    16-18 Josué levantou-se de madrugada e convocou Israel, tribo por tribo. A tribo de Judá foi separada. Depois, ele convocou os clãs e separou os zeraítas. Então, chamou os zeraítas e separou a família de Zabdi. Por fim, chamou cada membro da família e separou Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá.

    19 Josué disse a Acã: “Meu filho, dê glória ao Eterno, o Deus de Israel. Faça a sua confissão a ele. Conte-me o que você fez. Não esconda nada de mim.”

    20-21 Acã respondeu a Josué: “É verdade. Pequei contra o Eterno, o Deus de Israel! Eu fiz isto: Quando vi entre os despojos uma bela capa babilónica, dois quilos e quatrocentos gramas de prata e uma barra de ouro de seiscentos gramas, eu os cobicei e me apropriei deles. Estão enterrados na minha tenda, com a prata por baixo.”

    22-23 Josué enviou alguns mensageiros, que correram para a tenda. Ali encontraram os objetos enterrados, com a prata por baixo. Eles os trouxeram a Josué, diante de todo o povo de Israel e do Eterno.

    24 Josué chamou Acã, filho de Zerá, e reuniu a prata, a capa, a barra de ouro, seus filhos e filhas, seus bois, seus jumentos, suas ovelhas e sua tenda — tudo que ele possuía. Todo o Israel estava ali presente. Eles os conduziram para o vale de Acor (vale da Perturbação).

    25-26 Josué disse: “Por que você nos causou essa desgraça? Agora o Eterno vai trazer desgraça sobre você, hoje mesmo!” Então, todo o Israel o apedrejou; depois, o queimou na fogueira. Eles fizeram uma pilha enorme de pedras sobre ele, que continua lá até hoje. Só assim, o Eterno se acalmou. Por isso, o lugar é chamado até os dias de hoje de vale da Perturbação. AI

  • Josué, 6

    JERICÓ
    1 Jericó estava fechada como um barril por causa do povo de Israel: ninguém entrava, ninguém saía.

    2-5 O Eterno disse a Josué: “Preste atenção! Já entreguei Jericó a você, bem como o seu rei e a sua guarda de elite. Agora, faça isto: marche em volta da cidade, com todos os seus soldados. Deem uma volta em redor dela. Repitam isso seis dias seguidos. Escolha a sete sacerdotes para carregarem sete trombetas de chifre de carneiro à frente da arca. No sétimo dia, marchem ao redor da cidade sete vezes, enquanto os sacerdotes tocam as trombetas com toda força. Em seguida, faça soar um toque longo da trombeta — quando ouvir esse toque, todo o povo deve gritar o mais alto que puder. As muralhas da cidade cairão de uma vez. Quando isso acontecer, os homens devem invadir a cidade, todos devem correr para lá.”

    6 Josué chamou os sacerdotes e ordenou: “Tomem a arca da aliança. Sete sacerdotes deverão levar sete trombetas de chifre de carneiro e ir à frente, conduzindo a arca do Eterno.”

    7 Em seguida, ele disse ao povo: “Levantem-se! Marchem ao redor da cidade. Ponham a guarda armada marchando à frente da arca do Eterno.”

    8-9 Todos se mobilizaram. Josué deu as ordens, e o povo marchou: sete sacerdotes com sete trombetas de chifre de carneiro iam adiante do Eterno. Eles tocavam as trombetas, conduzindo a arca da aliança. A guarda armada marchava à frente dos sacerdotes que tocavam as trombetas. Os da retaguarda iam atrás da arca, as trombetas tocaram durante toda a marcha.

    10 Josué havia ordenado ao povo: “Não gritem, Na verdade, vocês não devem nem conversar — nem mesmo sussurrar até que eu diga: ‘Gritem!’. Então, podem gritar à vontade!”

    11-13 Ele mandou a arca do Eterno rodear a cidade. Ela deu uma volta, retornou para o acampamento e ficou ali durante a noite. Na manhã seguinte, Josué levantou bem cedo, e os sacerdotes carregaram a arca do Eterno. Os sete sacerdotes com as sete trombetas de chifre de carneiro marchavam à frente da arca, tocando a trombeta enquanto marchavam, tendo a guarda armada marchando adiante e atrás deles. Eles marchavam e tocavam as trombetas!

    14 No segundo dia, eles rodearam a cidade outra vez e retornaram para o acampamento. Repetiram isso seis dias seguidos.

    15-17 No sétimo dia, todos se levantaram bem cedo e começaram a marchar ao redor da cidade como nos outros dias, mas dessa vez deram sete voltas — sim, naquele dia, rodearam a cidade sete vezes. Na sétima vez, os sacerdotes tocaram as trombetas, e Josué fez sinal para o povo: “Gritem! O Eterno entregou a cidade a vocês! A cidade, com tudo que existe nela, está sob santa condenação e será dedicada ao Eterno. “A exceção será a prostituta Raabe: a vida dela deve ser poupada, dela e de todos os que estiverem na casa dela, porque ela escondeu os espiões que enviamos.

    18-19 “Quanto a vocês, fiquem longe das coisas condenadas. Não cobicem nada que esteja na cidade nem tomem qualquer coisa condenada, pois, se houver objetos condenados no acampamento de Israel, todos serão prejudicados. Toda a prata, todo o ouro e todos os utensílios de bronze e de ferro são consagrados ao Eterno e devem ser guardados no tesouro dele.”

    20 Os sacerdotes tocaram as trombetas. Quando o povo ouviu o toque das trombetas, todos deram um grito que pareceu um trovão, e as muralhas vieram abaixo. O povo correu para dentro da cidade e tomou posse dela.

    21 Eles submeteram tudo que havia na cidade à santa condenação, matando homens, mulheres, jovens e velhos, bois, ovelhas e jumentos.

    22-24 Josué deu ordem aos dois homens que haviam espionado a cidade: “Entrem na casa da prostituta e salvem a mulher e todos os seus parentes, como vocês prometeram a ela.” Então, os jovens espiões entraram e trouxeram Raabe, seu pai, sua mãe e seus irmãos — enfim, todos os seus parentes. Eles retiraram a família e providenciaram um lugar para ela fora do acampamento. Mas a cidade foi queimada com tudo que havia nela, exceto o ouro, a prata, o bronze e os utensílios de ferro, que foram levados para o tesouro do santuário do Eterno.

    25 Josué poupou a vida de Raabe, da família de seu pai e de todos os seus parentes. Ela continua viva e passa bem em Israel, porque escondeu os espiões que Josué enviou para espionar Jericó.

    26 Naquele momento, Josué fez um juramento solene: “Maldito perante o Eterno seja todo aquele que planejar reconstruir a cidade de Jericó. Ele pagará as fundações com a vida do seu primogênito e pagará os portões com a vida do seu filho mais novo.”

    27 O Eterno estava com Josué, e a sua fama se espalhou por toda a terra. ACÃ

  • Josué, 5

    1 Os reis amorreus do lado oeste do Jordão e os reis cananeus do litoral, quando souberam que o Eterno havia secado as águas do rio Jordão diante do povo de Israel até que todos atravessassem, ficaram muito assustados. Bastava pensar no povo de Israel para que perdessem a coragem.

    2-3 Na ocasião, o Eterno disse a Josué: “Mande fazer algumas facas de pedra e circuncide outra vez o povo de Israel.” Depois de prontas as facas, Josué circuncidou o povo na colina dos Prepúcios.

    4-7 O motivo de Josué ter circuncidado o povo de Israel foi este: todos os homens que saíram do Egito, os soldados, morreram no deserto. Todos os que saíram do Egito, naturalmente, haviam sido circuncidados, mas os que nasceram durante a jornada pelo-deserto, após a saída do Egito, não eram circuncidados ainda. Na verdade, o povo de Israel peregrinou pelo deserto quarenta anos até que morresse toda a antiga geração, os homens que tinham idade para servir ao exército ao sair do Egito e desobedeceram ao chamado do Eterno. O Eterno havia jurado que eles não veriam a terra que o Eterno prometera solenemente aos ancestrais dar aos seus descendentes, terra em que manam leite e mel. Mas seus filhos os substituíram, e foram estes que Josué circuncidou. Nenhum deles havia sido circuncidado durante a viagem.

    8 Depois de terminar a circuncisão de todos os israelitas, o povo permaneceu acampado até que todos se recuperassem.

    9 O Eterno disse a Josué: “Hoje removi a humilhação que vocês passaram no Egito.” Por isso, o lugar foi chamado Gilgal, seu nome até hoje. 10 O povo de Israel continuou acampado em Gilgal. Eles celebraram a Páscoa na noite do dia

    14 daquele mês, nas campinas de Jericó.

    11-12 No dia seguinte ao da Páscoa, eles começaram a comer o fruto daquela terra: pão sem fermento e grãos torrados. Depois disso, não tiveram mais necessidade do maná: o pão do céu cessou. Assim que começaram a comer alimento produzido na terra, não houve mais maná para o povo de Israel. Naquele ano, eles comeram das colheitas de Canaã.

    13 Um dia, quando Josué ainda estava acampado perto de Jericó, ele olhou para cima e viu à sua frente um homem de pé, que segurava uma espada. Josué aproximou-se dele e perguntou: “De que lado você está: do nosso ou dos nossos inimigos?”

    14 Ele respondeu: “De nenhum dos dois. Sou comandante do exército do Eterno. Acabo de chegar.” Josué se prostrou com o rosto em terra e o adorou. Depois, perguntou: “O que o meu Senhor deseja que o seu servo faça?”

    15 O comandante do exército do Eterno ordenou: “Tire as sandálias. O lugar que você está pisando é santo.” Josué obedeceu.

  • Josué, 4

    1-3 Depois dos israelitas atravessarem o Jordão, o Eterno disse a Josué: “Separe doze homens do meio do povo, um de cada tribo, e diga a eles: ‘Tirem do meio do Jordão, onde estão os pés dos sacerdotes, doze pedras. Vocês devem levá-las até o lugar em que irão acampar esta noite’

    4-7 Josué chamou os doze homens que havia escolhido entre o povo de Israel, um de cada tribo, e os instruiu: “Voltem até o meio do Jordão e fiquem diante da arca do Eterno, o seu Deus. Cada um ponha uma pedra nos ombros, uma pedra para cada tribo de Israel, para que vocês possam, no futuro, lembrar-se desta ocasião. Quando seus filhos perguntarem: ‘O que significam estas pedras?’, vocês responderão: ‘A correnteza do Jordão parou diante da arca da aliança do Eterno quando o povo atravessava o Jordão. Estas pedras são uma lembrança perpétua para lsrael’.”

    8-9 Os representantes de Israel obedeceram à ordem de Josué: retiraram doze pedras do meio do Jordão — uma pedra para cada uma das doze tribos, como o Eterno havia instruído Josué — e as levaram para o acampamento. Ali elas foram devidamente assentadas. Josué erigiu um monumento com as doze pedras retiradas do meio do Jordão, do lugar em que haviam parado os sacerdotes que carregavam a arca da aliança. Elas continuam ali até hoje.

    10-11 Os sacerdotes que carregavam a arca permaneceram no meio do Jordão até que se cumprisse tudo que Deus havia mandado Josué dizer ao povo (confirmando a instrução de Moisés a Josué). O povo todo atravessou o rio, ninguém ficou para trás. Depois de todo o povo atravessar o Jordão, a arca da aliança e os sacerdotes também o atravessaram.

    12-13 Os rubenitas, os gaditas e a meia tribo de Manassés atravessaram à frente do povo de Israel. Estavam preparados para lutar, obedecendo a ordem de Moisés. Ao todo, cerca de quarenta mil soldados armados, treinados para a guerra, passaram diante do Eterno e rumaram para as campinas de Jericó.

    14 Naquele dia, o Eterno honrou Josué à vista de todo o Israel. Os israelitas respeitaram Josué enquanto viveu, assim como haviam respeitado Moisés.

    15-16 O Eterno disse a Josué: “Mande os sacerdotes que estão carregando a arca do testemunho saírem do Jordão.”

    17 Josué ordenou os sacerdotes: “Saiam do Jordão!”

    18 Eles obedeceram. Os sacerdotes que carregavam a arca da aliança do Eterno saíram do meio do Jordão, e, assim que os pés deles pisaram a margem, as águas voltaram a correr no leito do rio, como antes.

    19-22 O povo atravessou o Jordão no dia 10 do primeiro mês. Eles acamparam em Gilgal (O Círculo), a leste de Jericó. Foi ali em Gilgal que Josué construiu o monumento com as doze pedras tiradas do Jordão. Então, ele disse ao povo de Israel: “No futuro, quando os filhos perguntarem aos pais: ‘O que estas pedras estão fazendo aqui?’, respondam: ‘Israel atravessou o Jordão em terra seca’.

    23-24 “De fato, o Eterno, o seu Deus, secou para vocês as águas do Jordão até que todos atravessassem, assim como fez com o mar Vermelho, que secou diante de nós até que tivéssemos atravessado. Isso aconteceu para que todos os habitantes da terra reconhecessem que o Eterno tinha poder para resgatá-los e para que vocês o reverenciassem para sempre.”

  • Josué, 3

    O JORDÃO
    1-4 Josué se levantou bem cedo e partiu de Sitim com todo o povo de Israel. Ele chegou ao Jordão e acampou à margem do rio antes de atravessarem, Depois de três dias, alguns líderes percorreram o acampamento e transmitiram a seguinte ordem: “Quando vocês virem passar a arca da aliança do Eterno, o seu Deus, carregada pelos sacerdotes levitas, preparem-se. Vocês devem segui-la. Mantenham sempre uma distância de novecentos metros da arca — prestem bem atenção, mantenham essa distância! — e saberão que caminho seguir, porque vocês nunca passaram por esse caminho antes.”

    5 Em seguida, Josué se dirigiu a todo o povo: “Purifiquem-se! Amanhã o Eterno fará grandes maravilhas no meio de vocês.”

    6 Josué instruiu os sacerdotes: “Tomem a arca da aliança e saiam à frente do povo.” E eles fizeram o que Josué mandou.

    7-8 O Eterno disse a Josué: “Hoje mesmo começarei a honrar você diante de todo o Israel. Eles verão com os próprios olhos que estou com você, assim como estive com Moisés. Você dará esta ordem aos sacerdotes que estiverem carregando a arca da aliança: ‘Quando chegarem a beira das águas do Jordão, parem ali perto rio’

    9-13 Josué disse a todo o povo de Israel: “Atenção! Ouçam o que o Eterno, o seu Deus, tem a dizer. Com isso, saberão que o Deus vivo está entre vocês — ele expulsará da presença de vocês os cananeus, os hititas, os heveus, os ferezeus, os girgaseus, os amorreus e os jebuseus. Vejam o que está diante de vocês: a arca da aliança. Pensem nisto: O Senhor de toda a terra está atravessando o Jordão à vista de vocês. Agora, escolham a doze homens das tribos de Israel, um de cada tribo. Quando os sacerdotes que carregam a arca do Eterno, o Senhor de toda a terra, pisarem nas águas do Jordão, a correnteza cessará, ou seja, as águas que vêm de cima ficarão represadas.”

    14-16 Foi o que aconteceu. O povo saiu de suas tendas para atravessar o Jordão, conduzidos pelos sacerdotes que carregavam a arca da aliança. Quando os sacerdotes chegaram ao Jordão e os seus pés tocaram as águas à beira do rio (o Jordão transborda na época da colheita), a correnteza parou. As águas foram represadas na direção de Ada, perto de Zaretã. O rio secou até o mar da Arabá (o mar Salgado). Então, o povo atravessou o Jordão perto de Jericó.

    17 Os sacerdotes que carregavam a arca da aliança ficaram parados no chão seco no meio do Jordão, enquanto todo o Israel passava. Toda a nação atravessou o rio, e ninguém ficou com os pés molhados.