Tag: Sacrifício Definitivo

  • Hebreus, 9

    UMA PARÁBOLA VISUAL
    1-5 A primeira aliança continha orientações para o culto e contava com um lugar designado especialmente para realizá-lo. Uma grande tenda exterior foi montada. Ela abrigava o candelabro, a mesa e o “pão da presença”. Esse local era conhecido como Lugar Santo. Uma cortina foi estendida, e atrás dela montaram uma tenda menor: o Lugar Santíssimo. Ali foram postos o altar de incenso, feito de ouro, e a arca da aliança, que era coberta de ouro e guardava uma urna de ouro com maná, o cajado de Arão que floresceu, as tábuas da aliança e o propiciatório, sob a sombra das asas do anjo. Mas não temos tempo para comentar isso agora.

    6-10 Depois que tudo estava em seu lugar, os sacerdotes cuidavam de suas tarefas na tenda maior, mas apenas o sacerdote principal entrava na tenda interior, a menor, e isso uma vez por ano, para oferecer um sacrifício de sangue pelos próprios pecados é pelos pecados acumulados do povo. Essa foi a maneira utilizada pelo Espírito Santo para mostrar, por meio de uma parábola visual, que, enquanto a tenda maior existisse, o povo não poderia andar com Deus lado a lado. Nesse sistema, as oferendas e os sacrifícios não podem, de fato, chegar ao âmago da questão, não podem acalmar a consciência das pessoas, pois estão limitadas a questões de ritual e comportamento. Trata-se, essencialmente, de um arranjo temporário, até que uma revisão completa pudesse ser feita.

    APONTANDO PARA AS REALIDADES DO CÉU
    11-15 Mas, quando o Messias, o sacerdote principal dos assuntos superiores da nova aliança, entrou em cena, ele ignorou o antigo tabernáculo e seus utensílios neste mundo criado e se dirigiu diretamente ao “tabernáculo” dos céus — o verdadeiro Lugar Santo — para exercer um ministério perfeito. Ele também descartou os sacrifícios que consistiam em sangue de bezerros e de bodes e os substituiu pelo oferecimento do próprio sangue. Esse foi o preço da nossa libertação definitiva. Se o sangue de animais e os outros rituais de purificação tiveram algum efeito positivo sobre nosso comportamento e nossa religião, imaginem quanto mais o sangue de Cristo é capaz de purificar nossa vida, por dentro e por fora. Por meio do Espírito, Cristo ofereceu-se como sacrifício sem defeito e nos liberou dos esforços inúteis para que nos tornássemos pessoas respeitáveis e pudéssemos viver para Deus.

    16-17 Assim como um testamento só tem efeito depois da morte de quem o fez, a nova aliança foi iniciada com a morte de Jesus. Sua morte assinalou a transição da antiga aliança para a nova, cancelando as antigas obrigações e os pecados que as acompanhavam e convocando os herdeiros a receber a herança eterna que foi prometida a eles. Reuniu Deus e seu povo neste novo caminho.

    18-22 Mesmo na primeira aliança, houve a necessidade de uma morte para sua confirmação. Depois de ler todos os termos da aliança da Lei — o “testamento” de Deus —, Moisés pegou o sangue dos animais sacrificados e, num gesto solene, aspergiu-o sobre o documento e sobre o povo, que era o; beneficiário. Ele atestou sua validade com as palavras: “Este é o sangue da aliança ordenada por Deus”. Fez o mesmo com o local de culto e seu mobiliário. Moisés disse ao povo: “Este é o sangue da aliança que Deus firmou com vocês”. Num testamento, pode-se dizer que tudo gira em torno da morte. É por isso que o sangue, a evidência da morte, é tão usado em nossa tradição, especialmente no que se refere ao perdão de pecados.

    23-26 Isso indica a proeminência do sangue e da morte em todas aquelas práticas secundárias, que apontam para as realidades do céu. Indica também que, quando o que é real assume seu lugar, os sacrifícios de animais não são mais necessários, pois já cumpriram seu propósito. Cristo não entrou na versão terrestre do Lugar Santo. Ele entrou no verdadeiro Lugar Santo e ofereceu-se a Deus como sacrifício pelos nossos pecados. Ele não faz isso todo ano, como os principais sacerdotes faziam na antiga aliança, com um sangue que não era o deles — se fosse, ele teria de se sacrificar repetidamente no decorrer da História. Em vez disso, ele se sacrificou, de uma vez por todas, assumindo todos os outros sacrifícios no seu sacrifício — a solução final para o pecado.

    27-28 Todo mundo tem de morrer uma vez e, depois, encarar as consequências de sua vida. A morte de Cristo também foi um acontecimento único, mas foi um sacrifício que levou nossos pecados para sempre. Assim, da próxima vez que ele se manifestar, o resultado, para os que estão ansiosos por encontrá-lo, será exatamente a salvação.


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  • Hebreus, 7

    MELQUISEDEQUE, SACERDOTE DE DEUS
    1-3 Melquisedeque era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo. Ele se encontrou com Abraão, que voltava de derrotar alguns reis e o abençoou. Abraão, por sua vez, entregou a ele a décima parte do espólio de guerra. O nome Melquisedeque significa “rei de justiça” e Salém significa “paz”. Portanto, ele é também o Rei da Paz. Melquisedeque é mencionado na História sem registro de laços familiares, sem indícios de que teve início ou fim. Nesse sentido, ele é como o Filho de Deus, uma presença sacerdotal grandiosa dominando todo o cenário.

    4-7 Podemos deduzir que Melquisedeque era alguém muito importante pelo fato de nosso pai Abraão ter dado a ele o dízimo dos despojos. Os sacerdotes, descendentes de Levi, são autorizados a recolher os dízimos do povo, ainda que sejam mais ou menos iguais, sacerdotes e povo, tendo um pai em comum: Abraão. Mas esse homem, um estrangeiro, recebeu dízimos de Abraão e abençoou aquele que havia recebido as promessas de Deus. Em atos de bênção, o menor é abençoado pelo maior.

    8-10 Vejamos o caso por outro ângulo: entregamos nosso dízimo a sacerdotes que morrem, mas Abraão deu o dízimo a um sacerdote que, de acordo com as Escrituras, “vive”, Vocês podem até argumentar que, sendo Levi descendente de Abraão e tendo Abraão dado o dízimo a Melquisedeque, quando damos os dízimos à tribo sacerdotal de Levi eles terminam em Melquisedeque.

    UM SACERDÓCIO PERMANENTE
    11-14 Se o sacerdócio de Levi e Arão, que deu a estrutura para a entrega da Lei, pudesse tornar as pessoas perfeitas, não haveria necessidade de um novo sacerdócio, como o de Melquisedeque. Mas, como esse sacerdócio não conseguiu cumprir seu objetivo, houve uma mudança de sacerdócio. Com ele veio uma nova lei, que instituía mudanças radicais. Não há meio de entender essas mudanças nos termos do antigo sacerdócio levítico. É por esse motivo que não há nada na árvore genealógica de Jesus que possa conectá-lo à linhagem sacerdotal de Levi.

    15-19 Mas o episódio de Melquisedeque traz uma analogia perfeita: Jesus, sacerdote como Melquisedeque, não por ascendência genealógica, mas pela absoluta força da vida ressurreta — ele também vive! —, é “sacerdote para sempre, na ordem real de Melquisedeque”. Os antigos procedimentos, um sistema de mandamentos que nunca funcionou como deveria, foram deixados de lado. A Lei não conduziu ninguém à maturidade. Assim, um caminho que funciona — Jesus! —, que nos leva diretamente à presença de Deus, foi posto em seu lugar.

    20-22 O sacerdócio de Arão perpetuou-se automaticamente de pai para filho, sem confirmação explícita de Deus. Mas Deus interferiu e instituiu esse novo sacerdócio, que é permanente, e adicionou uma promessa: Deus deu sua palavra; ele não voltará atrás: “Tu és o sacerdote permanente!”. Isso faz de Jesus a garantia de um caminho muito melhor para chegarmos a Deus. Um sistema que realmente funciona! Uma nova aliança!

    23-25 Antigamente havia uma multidão de sacerdotes, pois eles morriam e tinham de ser substituídos. Mas o sacerdócio de Jesus é permanente. Ele está em seu posto agora e estará até a eternidade para salvar todos os que se dirigem a Deus por meio dele e o tempo todo trabalha para defendê-los.

    26-28 Portanto, agora temos um sacerdote principal que se adapta perfeitamente às nossas necessidades: totalmente santo, sem o comprometimento do pecado e com autoridade que se estende até a presença de Deus, nos céus. Diferentemente dos outros principais sacerdotes, ele não precisa oferecer sacrifícios diários pelos próprios pecados antes de nos atender. Ele mesmo se ofereceu como sacrifício, e esse sacrifício é definitivo. A lei indicava como sacerdotes principais homens que não conseguiam cumprir seu ofício com perfeição. Mas a ordem que resultou da intervenção de Deus designou o Filho, que é absoluta e eternamente perfeito.


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